Mensagem

Mensagem

domingo, 28 de março de 2010

Á ATENÇÃO DE QUEM

UTILIZA O FACEBOOK

Segundo o jornal brasileiro “O Globo” há um ataque generalizado de hackers, aos utilizadores do “Facebook”, no sentido de roubar senhas, utilizando a descarga de vários tipos de software, para o qual solicitam astuciosamente a colaboração dos utilizadores dessa rede social.
Porque a Net, está cheia de falsos avisos deste género, independentemente de já termos recomendado a utilização dos serviços da
SYMANTEC , pode ler com mais pormenor esta notícia AQUI

DUBAI


UMA ESPÉCIE DE OBSESSÃO


Para quem acompanhe este Blogue, tem imensos textos dedicados a este “furúnculo” da humanidade, que espelha e corporiza, toda a obscenidade de um Sistema Capitalista, explorador, desumanizado e violentador de todas as regras da Natureza.
A infelicidade da maioria esmagadora da humanidade e os perigos que corre a sua sobrevivência, muito fica a dever a este Sistema, que faz do papel que imprime prática e indiscriminadamente e se designa de “papel-moeda”, o pagamento do trabalho, do esforço e do suor de quem trabalha, para satisfazer as necessidades básicas e acessórias de todo o ser humano.
Eu disse faz?
Falso, devia dizer, mandam fazer, porque nem para isso, é preciso incomodar suas excelências “OS BANQUEIROS”!!!
Têm sempre quem faça tudo por eles!!!
Dubai, é a sua “Disneylandia”, exorbitante, excessiva e obscena, feita não com o dinheiro do petróleo,como vulgarmente é julgado, mas da manipulação financeira, das fugas aos impostos, das receitas dos marginais da sociedade, e dos maciços empréstimos para financiar grandes projectos, que lhe vêm da Zona Franca de Jebel Ali - Zona econômica que contém facilidades e incentivos fiscais de armazenagem e distribuição de mercadorias, onde ninguém paga impostos, aliada ás facilidades concedidas pelo seudo seu “Offshore”.


NESTE LINK



A RAZÃO DE QUEM TEM RAZÃO

PARA SER LIDO OBRIGATÓRIAMENTE POR TODOS,
ATÉ PELOS QUE SÃO ANTI-COMUNISTAS.

TALVEZ ASSIM PERCEBAM A FORÇA QUE NOS UNE, AS RAZÕES DA NOSSA LUTA E PORQUE FATALMENTE A VICTÓRIA SERÁ NOSSA, OU NÃO HAVERÁ ALTERNATIVA PARA A HUMANIDADE SOBREVIVER.

Tivemos a possibilidade de festejar o 89º Aniversário do Partido Comunista em Torres Vedras e a felicidade de ouvir a intervenção do nosso camarada Nozes Pires.
Foi um feliz capítulo da nossa vida, ter ocasião de assistir á enorme “lição de sapiência” que o camarada nos deu por ocasião do almoço comemorativo dessa efeméride.
Foi uma intervenção feita com a inteligência do saber, a sensibilidade de um ser humano de eleição, a lucidez de um Marxista que sabe do que fala, por experiência própria.
Foi um operário das letras que falou, foi um irmão do mundo do trabalho que nos emocionou, foi um militante com talento que traduziu em letras e palavras, os sentimentos de todos aqueles, que veêm no Partido, a forma organizativa para traduzir em acção, a sua vontade de construir um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, mais solidário.
Aqueles que sentem a caridade como uma ofensa á dignidade humana, aqueles que lutam para não usufruírem do que sobra aos ricos, mas partilharem do justo valor do seu trabalho.


No 89º Aniversário do PCP


Por Nozes Pires

Dizer em público algumas palavras no aniversário do nosso Partido é necessariamente falar do aniversariante, como é de bom tom nas festas de aniversário.
Contudo, há uma diferença com essa norma, e de grande monta: é que o aniversariante não é um sujeito singular, mas um Sujeito Colectivo, não é um ele, mas um nós. Ou seja, é a nós mesmos que nos festejamos. É à nossa escolha, à nossa convicção, à nossa lealdade. Na verdade, com o Partido nenhum indivíduo acaba nele próprio, a pertença ao Partido prolonga-o, aumenta as suas capacidades, desenvolve-lhe o espírito crítico, fortalece-o. Lutar sozinho contra o mundo pode ser encantadoramente romântico, bom tema para filmes de hollywood, mas não é realista, não é eficaz. Sobretudo não se apoia numa doutrina geral sobre o mundo e sobre a vida. Uma filosofia política, realista e materialista, que há muito constatou a existência da luta de classes, mas não só a luta de classes que sempre existiu, mas a existência de uma classe especial que eliminará a sociedade de classes. Portanto, lutar sozinho de pouco vale senão lutar ombro a ombro com outros a quem chamo “camaradas”. Homens e mulheres que deixaram de ser apenas «colegas» de trabalho, na fábrica, na oficina, na lavoura, na escola, no escritório, na loja, no Banco, no laboratório, na faina da pesca, no armazém. Com os colegas convivemos, conversamos; com os camaradas, conversamos, convivemos, organizamos protestos, lutamos, transformamos cada colega num novo camarada. Quando um homem ou mulher se transforma em “camarada” é uma autêntica revolução que nele, nela, se operou. A Revolução começa aí. A Revolução é um fim, mas também é um movimento. A Revolução é política, mas também é social e mental. Revolucionamos as relações sociais que estão erradas, injustas, alienadas. Antes da sociedade comunista tivemos e temos milhões de comunistas. O comunismo está em nós, na nossa forma de viver, de pensar, de agir. O comunismo começa por ser um outro modo de viver em comunidade. Somos iguais a todos os demais, mas um pouco diferentes. Não sonhamos apenas : criamos. Não resmungamos apenas no café ou nas esquinas: agimos, lutamos. Não queremos tudo para nós mesmos: gostávamos que os justos recebessem a mesma porção de justiça. Amamos a liberdade, mas uma liberdade que é um meio para aumentarmos a liberdade.
Oitenta e nove anos de luta. Oitenta e nove anos de combates muitos dos quais em condições as mais duras e sombrias. Ninguém lutou mais e melhor do que nós. A nossa herança é a nossa esperança. Boa parte destes oitenta e nove anos lutámos sob a liderança de um indivíduo excepcional, um dos maiores e melhores políticos mundiais do século vinte: Álvaro Cunhal. E chamo-lhe líder no mais puro dos significados, porque não foi um líder que mandava e nós obedecíamos. Foi uma referência, um modelo de personalidade que admirávamos, na moral, na inteligência, na coragem, na tenacidade. Este aniversário é também o dele.
Explico-me por três afirmações que fiz:
Primeira - Não decidimos pertencer ao Partido por um mero e superficial romantismo. Não somos idealistas, isto é, não tomamos as ideias como o motor da História, por mais poderosas que elas sejam. As ideias suportam sempre um substrato material. As ideias que defendemos brotaram das condições concretas pelas quais o trabalho de um indivíduo é explorado por outro indivíduo. Digamos sem palavreados académicos: o comunismo não é um ideal abstracto. Há pregações religiosas que falam de amor universal: é um ideal abstracto. Há ideologias que pregam os «direitos humanos», enquanto os maltratam. Nós, comunistas, viemos ao Partido de corpo inteiro: com a força de trabalho físico explorada por outros, com uma cabeça esclarecida que descobriu que era uma mera mercadoria que os capitalistas exploravam. Viemos porque demos o nosso acordo a um programa que revoluciona as nossas condições de trabalho e de existência. Viemos porque verificámos que os trabalhadores não necessitam de profetas para se libertarem, não precisam da burguesia para se emanciparem, a emancipação dos trabalhadores só pode ser obra dos próprios trabalhadores. Um ideal é uma aspiração sem suporte prático, uma reflexão visionária sem os meios materiais da sua realização, às vezes um simples estado de alma. O comunismo não é um ideal. É uma possibilidade real. É uma necessidade objectiva que está contida nas condições materiais da sociedade capitalista. A Revolução bolchevique de 1917, o primeiro Governo proletário, demonstrou as certezas de Karl Marx, de Engels e de Lénine, demonstrou na prática que eram justas e realistas. O que parecia impossível tornou-se possível. Tanto assim que jamais houve um século tão revolucionário como o século vinte. Tanto assim foi que os regimes capitalistas viram-se obrigados a permitirem reformas sociais para cederem aos trabalhadores e para competirem com as sociedades socialistas. O século vinte foi um século espantoso. Nunca antes os trabalhadores estiveram tanto tempo no poder, e ainda estão, e hão-de voltar a estar. Nunca antes, em milhares de anos de história, os trabalhadores foram os senhores do seu próprio destino como em longos períodos destes quase cem anos. Ainda há poucas dezenas de anos, já éramos muitos de nós crescidos e adultos, os camponeses pobres governaram as terras abandonadas e os operários as grandes unidades fabris. Formidáveis tempos!
Segundo esclarecimento – O nosso movimento não é uma seita. Não nos encerramos em nós mesmos, trocando segredos e rituais de iniciação. Bem que os nossos adversários gostariam de nos encerrar num gueto. Mas não. Nem as prisões nos separaram do povo trabalhador. Nem as mentiras, a propaganda, as calúnias, as canalhices. Onde nos sentimos bem é no meio do povo. O nosso mundo é o mundo dos que trabalham e produzem o mundo. Não nos sentimos superiores, nem monges recolhidos em conventos. Sentimo-nos bem quando tratamos por “camarada” aquele ou aquela que trabalha ao nosso lado. Sentimo-nos como peixes na água. Por conseguinte somos simultaneamente patriotas e internacionalistas. Patriotas, porque é no nosso país que queremos contribuir com a nossa cota parte para a realização de uma sociedade mais justa e desenvolvida. Internacionalistas, porque os trabalhadores de todo o mundo são iguais entre si, igualmente explorados pelos mesmos exploradores, igualmente interessados em fazer o funeral do capitalismo mundial e imperialista. São nossos camaradas os gregos que lutam nas ruas hoje, são nossos camaradas os proletários da índia longínqua, são nossos camaradas os populares da admirável Venezuela, da Colômbia, da Bolívia, do Brasil, de Cuba, do Uruguai. Judeus comunistas de Israel lutam pela paz e concórdia com o magnífico e sofredor povo da Palestina, nossos camaradas. No Iraque há comunistas que lutam com armas na mão. São nossos camaradas os russos do Partido Comunista da Rússia, fiel depositário dos admiráveis feitos do Partido marxista-leninista.
Terceiro esclarecimento – Por vezes ouvimos dizer: “Porque é que continuais a lutar, se o socialismo já foi derrubado na União Soviética, e se Portugal está condenado a viver como é?». Ouvimos, discordamos e continuamos a lutar. Chegam sempre novos e jovens militantes, conservam-se os militantes que já levam muitos anos de vida. Porquê?
Porque nos guiamos por convicções justificadas e não por ideais efémeros. Porque as derrotas não falsificam o nosso Programa, a nossa filosofia de vida, a nossa doutrina política. Sofremos derrotas, alcançamos grandes vitórias. Só é vencido quem baixa os braços. Porque já experimentámos viver sob a ditadura do terror fascista que parecia eterna e não era eterna coisíssima nenhuma. Porque a vida individual é incomparavelmente mais curta do que a vida da humanidade. Porque as nossas lutas neste país saldaram-se não poucas vezes por vitórias. Porque há pouquíssimo tempo o PS detinha a maioria absoluta, arrogante e prepotente, e acabou por perdê-la. Porque vaticinavam que o nosso Partido estava a desaparecer e desapareceu mas foi o tanas! Está vivinho e cheio de vigor.
Porque lutar é a nossa forma de vida. Porque o amor pela igualdade, pela justiça e pela liberdade, é muito maior que os nossos pequenos egoísmos. Porque estando no Partido eu não acabo em mim.


Viva O nosso Partido Comunista!

Sem comentários: