Mensagem

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

FREI FERNANDO VENTURA

Só hoje tive conhecimento do vídeo que coloco no fim deste texto.
Quem teve a paciência de ler o artigo “A propósito de uma intervenção do Cardeal Patriarca de Lisboa” que publicámos no passado sabado, perceberá perfeitamente porque sendo um ateu, dei tanta importância ás palavras deste religioso.
Sempre ouvi dizer que um ateu é alguém que está mais próximo dos crentes, porque ele também tem uma crença: a crença de que Deus não existe.
Aceitando perfeitamente que compreensão humana é limitada para explicar os mistérios do mundo e que haja quem através do conceito do divino procure justificar as suas dúvidas, materializando em Deus o espaço das suas dúvidas.
Uma segunda questão que me leva a publicar este vídeo com tanto prazer, é ter percebido a “colossal” (utilizando a palavra da moda) diferença entre a defesa do “nós individual” e o “nós grupal” do Cardeal Patriarca e o “Do eu solitário ao nós solidário” título do livro do Frei Fernando Ventura.
Para evitar de tornar muito extenso este texto que vale pelo vídeo que apresenta, não refiro o que discordo que é tão pouco que nem vale a pena referir.
Vale a pena deixar aqui algumas das frases da entrevista com as quais concordo inteiramente.
- O homem só se afirma e define em comunidade
-Cada um é agente activo da História, porque é gente, porque é activo, porque é interventivo.
-Reclamar para cada individuo o direito de ser gente
-Cada um é um agente activo da história
-Quando o povo passa fome, o rei não tem direito de comer faisão.
-Se a nossa nova classe dirigente resolvesse ganhar o ordenado mínimo, que força não teriam as suas decisões.
-Importa mudar o regime actual
-Pensão vitalícia para os deputados é uma perversidade
-Precisamos de dirigentes que morem no país
-A revolução dos não violentos é esta revolução da solidariedade

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