RICOS E POBRESHá dias recebi de um amigo um “power point” que fazia o contraste entre um casal, gozando as delícias de uma opípara refeição, servida por um solícito criado, no meio das tranquilas, transparentes e azuladas águas do Hawai ou de um qualquer lugar nos mares do Sul.
Saltava a apresentação para uma inundação, possivelmente no Brasil, onde um grupo de amigos e divertidos parodiantes, aproveitaram a circunstância, para fazerem uma patuscada, no meio da enchente, porque possivelmente nada seco havia onde pudessem confraternizar.
Não sei se quem fez o “power point” tinha como intenção básica, uma crítica social.
Se assim era, expressou-se suficientemente mal para sentirmos necessidade de pôr os pontos nos is e no próprio “power point”, colocámos a preto, o que entendemos necessário para expressar a nosso pensamento, com a máxima clareza possível.
Se exageramos, na dúvida levantada, nada se perde com o colocar as coisas no seu devido lugar, não permitindo que subtilezas de espírito ou de humor, possam confundir as distâncias, entre uma demonstração de ostentação egoista e um caloroso quadro, onde a alegria de uns e o sorriso de outros são reflexo de uma jornada de e companheirismo, cuja felicidade, está estampada em todos os rostos.
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