RAIOS OS PARTAM!!!
Acordo, com a rádio a dizer-me que o deficit das receitas fiscais,
é superior a 3.000 milhões de euros.
Estou mesmo a ver que para o ano que vem, quem vai pagar serão
os mesmos de sempre…os funcionários públicos, reformados, pensionistas e todos os
trabalhadores, que ainda vão tendo o “privilégio” de terem meios para
sobreviver.
Pego no jornal e na primeira página sou informado que a Deco
denúncia as Finanças, por errar as contas do IMI e quem quiser contestar a avaliação,
pagará mais de 3.000 Euros.
Na segunda página dou de caras com um texto de Rui Pereira, ex-ministro
de Sócrates, a dizer-me que “temos de
contrariar a todo o custo a nossa proverbial tendência para a melancolia, a
inércia e o derrotismo”.
Estes ex-dirigentes “xuxialistas”, não têm emenda!!!
Dou comigo a pensar justamente, que tudo isto é a manobra de
uma elite mentalmente preparada e politicamente organizada, para desorientar as
pessoas e aproveitar-se dessa situação para corromper, promover “tachos”,
proteger amigos e conhecidos, de preferência com cartão partidário e
consequentemente encher-se e por arrasto, os que os acompanham.
Ao assaltarem o que resta de uma categoria de trabalhadores
remediados e da classe média, que ainda vai sobrevivendo, graças ao recurso às parcas
reservas que possuía, estão a criar uma situação de tal maneira dramática, cuja
única saída será como muitos estão prevendo, alterações da ordem pública, com
todas as terríveis consequências e sofrimentos, que tais situações sempre
acarretam.
Não será certamente uma revolução pacífica como foi o
glorioso e carregado de esperanças, 25 de Abril.
Já não será possível, até pelas ilações que o povo vem tirando,
desde o 25 de Novembro!!!
A principal dificuldade que se apresenta, é o facto de
estarmos integrados na Europa, mas as aflições em que estão a colocar os
portugueses, significa, que será o extremar da situação, que fará rebentar a
ira popular e essa quando se revela, não há nada nem ninguém, que a possa
controlar.
A maioria dos portugueses está a ver-se na contingência de
ser oficialmente espoliado da sua capacidade de sobrevivência, por um gang
que se apoderou do poder político, graças exactamente a essa bem preparada “inércia,
derrotismo e melancolia” que os seus autores propagandeiam, cultivam,
utilizando os meios de comunicação social e outros, para eficaz e propositadamente,
instilarem esse espirito, no animo e na vontade das populações.
Senão, de que outra maneira, poderemos encarar as permanentes
medidas que uma casta de políticos despudorada, que se vai alternando no governo,
corrompendo e enchendo os bolsos, com o sistemático artifício, de ir emendar os
erros, que o anterior governo fez.
Que sentimento pode ter um povo, senão de derrotismo”, quando
votando cheio de esperança num grupo, que lhe prometeu mundos e fundos,
verifica sistematicamente que foi enganado e as promessas afinal, não passavam
disso mesmo!!!
Que sentimento pode ter um povo, senão de “derrotismo”, quando
grande parte tinha como alternativa, o dito Partido Socialista e principal ideólogo,
o americanizado servidor Mário Soares e como executores, a camarilha que se lhe
seguiu, atraiçoando sistematicamente esse ideal de justiça social, com desculpas
enganadoras e manipuladoras da realidade.
Que sentimento pode ter um povo, senão de “derrotismo”, quando
é permanentemente enganado por toda esta cambada que tem tido acesso ao poder e
ao governo, aproveitando um clima internacional favorável, perseguido pelo
sentimento de isolamento e incapacidade, a que criminosamente tem sido votado.
Que sentimento pode ter um povo, senão de “melancolia”,
quando ao reflectir quem o tem governado desde 1975, em grande parte apoiada no
seu voto ou pela sua “inércia”, se sente enganado sistematicamente e metralhado
por um anticomunismo cavernícola, que lhe rouba a espectativa de escolher a alternativa
correcta.
Que sentimentos podem ter os portugueses, a quem
permanentemente se deforma, deturpa, ou oculta, a acção do Partido Comunista
Português, único Partido que defende no concreto o interesse das classes
trabalhadoras, dos pequenos e médios agricultores, dos pescadores, dos pequenos
e médios comerciantes, dos mais humildes à classe média, dos pobres e
desempregados aos estudantes, dos reformados e pensionistas.
Quem como ele defende de facto um sistema de saúde para
todos, como é o Serviço Nacional de Saúde e que apela ao fim da exploração do
homem pelo homem, fazendo da Dialéctica da Natureza, a razão primeira e última,
da sua luta.
Que esperam os portugueses para apoiarem em massa este leal Partido
da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses, exemplo de firmeza
e coerência, até para os Partidos irmãos espalhados pelo mundo, em cuja luta já
sacrificou a vida de muitos dos seus militantes desde 1921, numa luta tenaz e continua,
em defesa dos trabalhadores e do povo.
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É ISTO O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS,
MARXISTA-LENINISTA,
PATRIÓTICO E INTERNACIONALISTA,
A QUE ME ORGULHO DE PERTENCER!
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