Mensagem

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012


                 RAIOS OS PARTAM!!!

Acordo, com a rádio a dizer-me que o deficit das receitas fiscais, é superior a 3.000 milhões de euros.
Estou mesmo a ver que para o ano que vem, quem vai pagar serão os mesmos de sempre…os funcionários públicos, reformados, pensionistas e todos os trabalhadores, que ainda vão tendo o “privilégio” de terem meios para sobreviver.
Pego no jornal e na primeira página sou informado que a Deco denúncia as Finanças, por errar as contas do IMI e quem quiser contestar a avaliação, pagará mais de 3.000 Euros.
Na segunda página dou de caras com um texto de Rui Pereira, ex-ministro de Sócrates, a dizer-me que “temos de contrariar a todo o custo a nossa proverbial tendência para a melancolia, a inércia e o derrotismo”.
Estes ex-dirigentes “xuxialistas”, não têm emenda!!!
Dou comigo a pensar justamente, que tudo isto é a manobra de uma elite mentalmente preparada e politicamente organizada, para desorientar as pessoas e aproveitar-se dessa situação para corromper, promover “tachos”, proteger amigos e conhecidos, de preferência com cartão partidário e consequentemente encher-se e por arrasto, os que os acompanham.
Ao assaltarem o que resta de uma categoria de trabalhadores remediados e da classe média, que ainda vai sobrevivendo, graças ao recurso às parcas reservas que possuía, estão a criar uma situação de tal maneira dramática, cuja única saída será como muitos estão prevendo, alterações da ordem pública, com todas as terríveis consequências e sofrimentos, que tais situações sempre acarretam.
Não será certamente uma revolução pacífica como foi o glorioso e carregado de esperanças, 25 de Abril.
Já não será possível, até pelas ilações que o povo vem tirando, desde o 25 de Novembro!!!
A principal dificuldade que se apresenta, é o facto de estarmos integrados na Europa, mas as aflições em que estão a colocar os portugueses, significa, que será o extremar da situação, que fará rebentar a ira popular e essa quando se revela, não há nada nem ninguém, que a possa controlar.
A maioria dos portugueses está a ver-se na contingência de ser oficialmente espoliado da sua capacidade de sobrevivência, por um gang que se apoderou do poder político, graças exactamente a essa bem preparada “inércia, derrotismo e melancolia” que os seus autores propagandeiam, cultivam, utilizando os meios de comunicação social e outros, para eficaz e propositadamente, instilarem esse espirito, no animo e na vontade das populações.
Senão, de que outra maneira, poderemos encarar as permanentes medidas que uma casta de políticos despudorada, que se vai alternando no governo, corrompendo e enchendo os bolsos, com o sistemático artifício, de ir emendar os erros, que o anterior governo fez.
Que sentimento pode ter um povo, senão de derrotismo”, quando votando cheio de esperança num grupo, que lhe prometeu mundos e fundos, verifica sistematicamente que foi enganado e as promessas afinal, não passavam disso mesmo!!!
Que sentimento pode ter um povo, senão de “derrotismo”, quando grande parte tinha como alternativa, o dito Partido Socialista e principal ideólogo, o americanizado servidor Mário Soares e como executores, a camarilha que se lhe seguiu, atraiçoando sistematicamente esse ideal de justiça social, com desculpas enganadoras e manipuladoras da realidade.
Que sentimento pode ter um povo, senão de “derrotismo”, quando é permanentemente enganado por toda esta cambada que tem tido acesso ao poder e ao governo, aproveitando um clima internacional favorável, perseguido pelo sentimento de isolamento e incapacidade, a que criminosamente tem sido votado.
Que sentimento pode ter um povo, senão de “melancolia”, quando ao reflectir quem o tem governado desde 1975, em grande parte apoiada no seu voto ou pela sua “inércia”, se sente enganado sistematicamente e metralhado por um anticomunismo cavernícola, que lhe rouba a espectativa de escolher a alternativa correcta.  
Que sentimentos podem ter os portugueses, a quem permanentemente se deforma, deturpa, ou oculta, a acção do Partido Comunista Português, único Partido que defende no concreto o interesse das classes trabalhadoras, dos pequenos e médios agricultores, dos pescadores, dos pequenos e médios comerciantes, dos mais humildes à classe média, dos pobres e desempregados aos estudantes, dos reformados e pensionistas.
Quem como ele defende de facto um sistema de saúde para todos, como é o Serviço Nacional de Saúde e que apela ao fim da exploração do homem pelo homem, fazendo da Dialéctica da Natureza, a razão primeira e última, da sua luta.
Que esperam os portugueses para apoiarem em massa este leal Partido da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses, exemplo de firmeza e coerência, até para os Partidos irmãos espalhados pelo mundo, em cuja luta já sacrificou a vida de muitos dos seus militantes desde 1921, numa luta tenaz e continua, em defesa dos trabalhadores e do povo.
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É ISTO O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
MARXISTA-LENINISTA, PATRIÓTICO E INTERNACIONALISTA, 
A QUE ME ORGULHO DE PERTENCER!

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