PARA A PATA QUE OS PARIU!!!
PARCERIAS PÚBLICO PRIVA…DASSSSS
A questão das parcerias público privadas (PPP), está na
ordem do dia e contrariamente ao que se tem feito crer, o problema tem várias soluções,
que defendem os interesses dos contribuintes, segundo alguns especialistas na
matéria.
O grande entrave com que nos tem sido apresentado o problema,
assenta no facto de qualquer solução que fosse proposta, deparar com um
clausulado perfeitamente blindado do ponto de vista jurídico, que dificultava ou
mesmo obstaculizava uma solução favorável.
É preciso não esquecer que os seus conteúdos, foram feitos
pelos melhores escritórios de advogados e que nessas grandes sociedades, onde
proliferam ex-governantes e outras figuras da política não menos importantes, tem
poder e influência numa dimensão tal, que os transformam em autênticos
ministérios-sombra.
Conseguem também “petiscar” em vários pratos ao mesmo tempo,
quer tornando labiríntica a complexidade das leis, que lhes proporciona posteriormente
emitirem milionários pareceres a explicar o inexplicável, quer criando alçapões onde escondem particulares benefícios para os “amigos”, quer
facilitando discriminações selectivas, concomitantemente promovem a corrupção, a fuga à lei e proteccionismos obscenos.
Estes escritórios também funcionam, ora como maternidades
de novos e cintilantes talentos, ora como autênticos casulos, cujas ninfas se agitam
para sair do casulo e transformarem-se em políticos influentes, prontos para
inventar legislação, cuja relevância económica enriqueça os seus patrocinadores
e ao mesmo tempo, encha os seus bolsos de "prestígio"
Estão nestes caso, entre outras, a sociedade de
advogados Morais Leitão e Galvão Teles, cuja mariposa aí gerada, é a Ministra de
múltiplos talentos e múltiplos ministérios, que dá pelo nome de Assunção
Penachos… quero dizer Assunção Cristas!
E se a memória não me trai, sempre ouvi falar da influência tendenciosa de
José Miguel Júdice, Rui Machete Vera Jardim, Rui Pena, Freitas
do Amaral, José Luís Arnaut, etc., etc., etc. sem esquecer esses “paradigmas
da isenção” (!!!) que acumula a função de “fazedores” da opinião pública, Marcelo Rebelo de Sousa , Luís Marques Guedes,
António Vitorino, Paulo Rangel e mais uma corte de eventuais “fala baratos”, pagos
a preço de ouro.
Justiça lhes seja feita, reconhecemos que na elaboração das leis,
acima das suas teóricas opções políticas, colocam sempre e exclusivamente os
interesses dos seus clientes privados.
Fora do escritório, já
a cantiga é outra.
Falam primorosamente em defesa dos direitos do povo e das justas reivindicações populares, em tudo quanto é meio de comunicação social, chegando por vezes a parecer que fazem parte do proletariado.
Falam primorosamente em defesa dos direitos do povo e das justas reivindicações populares, em tudo quanto é meio de comunicação social, chegando por vezes a parecer que fazem parte do proletariado.
É fácil concluir que a honra e a dignidade pessoal destes “marmanjos”
nada tem a ver com a sua moralidade profissional, limpando a consciência, se é
que a têm, adoptando o estilo do velho ditado popular “o cú, nada tem a ver com
as calças”.
São exemplos destes, que a voz popular designa justamente de “manjericos”,
porque reza a tradição que não são flor que se cheire.
O caso das presentes Parcerias Público Privadas (PPP), são a
expressão acabada desse fenómeno.
Senão vejamos, não foi a promoção desses interesses ocultos,
que estão na origem das dificuldades encontradas para solucionar o escândalo?
Na sua materialização, não se serviram da ingenuidade ou
incompetência de quem assinou os contractos em representação dos interesses
públicos, que correspondem ao que de mais nojento pode ser feito, no campo das excessivas
vantagens para os privados, utilizando linguagem jurídica no apoio a interesses
menos claros, que raiam as fronteiras da desonestidade.
Uma das raras alternativas apresentadas pelo governo para
resolver o problema, é a renegociação destinada a baixar as rendas, dependente da
boa vontade dos financiadores, o que pressupõe uma limitadíssima capacidade de
negociação e como todos sabemos, as dificuldades dos outros, não são drama que
impressione os investidores privados.
A esperança que resta é o facto de Passos Coelho, para além
das lições que os seus conselheiros de imagem lhe possam dar para ficar bem no retrato,
abandone a importância que dá à linguagem popularucha do tipo que “se está a
lixar para as eleições” e perceba que os poucos “humildes que o compreendem” ,
não chegam para manter o seu tacho e dos seus amigalhaços.
Se quiser e estiver interessado, ele tem outras alternativas
e bem mais faceis!!!
Senão vejamos:
O Presidente do Tribunal de Contas, Juiz Conselheiro
Guilherme d’Oliveira Martins, considera que José Sócrates o ludibriou,
ocultando alguns do contractos das Parcerias Público Privadas (PPP) e que
legalmente exigiam o visto desse Tribunal.
Esse facto por não se
ter verificado, tornam objectivamente esses contractos ilegais, à luz da
legislação em vigor.
Isto é decisivo e não há escritório de advogados, por mais
brilhantes que sejam, que possam contestar a nulidade desses contractos.
Nos contractos que
estarão eventualmente defendidos por terem cumprido todos os trâmites legais,
uma avaliação por uma entidade independente, poderá permitir uma renegociação
que coloque a rentabilidade dos investimentos dentro dos valores normais.
Caso contrário a expropriação por utilidade pública, pode ser
um argumento a ter em conta.
A terceira hipótese
seria ampliar os prazos dos contractos, mediante condições mínimas de
exploração do erário público, que é como quem diz, serem remunerados justamente
nos seus investimentos, sem tirarem do nosso bolso, mais do que seria justo.
Uma coisa é certa, seja qual for a solução a adoptar, agradecemos
aos céus, não ter olfacto para suportar o fedor das manigâncias destas
sociedades de advogados, contratados pelos mais variados desgovernos que têm
passado pelo poder, quer sejam PS,PPD ou CDS , que a troco de honorários
milionários, produzem legislação, que só
serve para “lixar” o povo.
Sem comentários:
Enviar um comentário