Olhar à esquerda

                PORQUE SERÁ???

                        A ANTENA 1 NOTICÍA:
FRICÇÃO NOS ELEMENTOS REBELDES NA SÍRIA.
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Reparem que no subtítulo, colocámos intencionalmente o artigo definitivo locativo “nos”, em vez da preposição “entre”, não só pela diferença gramatical, mas pela profunda diferença de substância que a notícia encerra.

De facto a “fricção” não é "entre" os combatentes rebeldes no terreno, mas com as sua chefias que se encontram no exterior.

A Antena 1, nos vários noticiários desta manhã, relatou que um seu enviado especial que estava há 5 dias com os rebeldes nas montanhas da Síria, junto á fronteira com a Turquia, ao relatar as circunstâncias em que se encontrava o conflito, terminava a reportagem dizendo:

“Uma circunstância que está a causar grande fricção entre os rebeldes, é o facto dos comandantes se encontrarem fora e não estarem a combater ao seu lado”.

Dada a natureza tendenciosa dos seus relatos anteriores das duas uma: ou o repórter (?) não mediu o alcance da notícia que estava a dar, ou é suficientemente tolo, para não ter percebido ainda que os rebeldes são telecomandados do exterior.

Basta-lhe – ia atentar nas “recentes” ordens dadas pelo “prémio Nobel da Paz”, Barack Obama, aos serviços secretos, no sentido de apoiarem os rebeldes, para perceber que os seus “chefes” nada mais fazem do que obedecer às ordens da Cia americana e por conivência, aos serviços secretos dos países da NATO, nomeadamente M16 inglesa e serviços secretos militares franceses.

Estes últimos ainda há pouco denunciados pela sua ridículaactuação em Homs, quando conseguiram infiltrar um agente da informação militar nas tropas sírias, com a missão de informar os grupos armados rebeldes das suas deslocações, ocasionando a morte do agente infiltrado e denunciado pela investigação às causas do incidente.

Os próprios jornais ingleses Sunday Express e The Mail já tinham tambem informado, que a Inglaterra teria enviado  igualmente dezenas de elementos das SAS, tropas de elite dos serviços secretos inglêses, para treinar os bandos de terroristas na Síria.