Mensagem

Mensagem

domingo, 19 de agosto de 2012


          UM LAPSO INEXPLICAVEL
AO REPOR UMA FALHA QUE TEM SIGNIFICADO
ACRESCENTAMOS ALGO, QUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE REFLECTIR.

Na passada sexta-feira 17 de Agosto, escrevemos um texto, que transcrevia uma citação de Jorge de Sena, trazido à coacção, pelo caso do criador do Wikileaks, Julien Assange.
A determinada altura comentando a parte da citação onde Jorge de Sena dizia: “autoridade de ser-se inglês, de ser-se superior, de ser-se mais poderoso, ou mais rico”, nós acrescentávamos “Jorge de Sena reconheceria hoje, que essa “psicopatia” assenta como uma luva, na elite judaico-financeira dos Estados Unidos.”.
Só hoje, ao ser chamado a responder a um comentário, reli esse texto no Blogue e demos por lhe faltar um dos parágrafos que tínhamos escrito, onde se podia ler:
Dizia Bill Clinton “ A América deve continuar a guiar o mundo” e George Bush encarava a missão divina dos Estados Unidos expressando-se desta maneira: “A nossa nação é eleita de Deus e tem o mandado da história para ser o modelo para o mundo”.
Por outro lado (ou requintando o mesmo lado!) um dos ideólogos mais influente da política americana, Henry Kissinger afirmava: “A liderança mundial é inerente ao poder e aos valores americanos”.
Não sendo essencial para a compreensão do texto, achamos importante recordar essas afirmações, na sequência de muitos outros “iluminados” que têm aparecido,  com “divina” missão de distinguir os terráqueos habitantes em duas categorias: Os eleitos de Deus e os outros, o que por simbiose, nos leva a reflectir noutra direcção.
 Na primeira categoria, relembramos, estão actualmente os judeus, que por estar escrito na Bíblia e agarrados á “palavra de Deus”, leva-os a naturalmente considerarem-se o “povo eleito”, o que lhe permite 2.000 anos depois, chacinar com os mesmos germanófilos requintes, todo aquele que profanou o seu território de origem, ocupando por gerações e gerações aquele espaço que era seu, por determinação divina.
Esta distinção deve ter chegado até eles, através do escriba ao serviço do Criador, que assentava tudo o que “Ele” ia dizendo e fazendo.
 Curiosamente, sem querer retirar nenhum valor a essa divina preferência, aproveito para denunciar Hitler por plagiar esta sagrada determinação, chamando a si o poder de ultrapassar o divino pensamento, regateando sacrilegamente, que “Não pode haver dois povos eleitos. Nós somos o povo de Deus!!!”
É evidente que o homem do bigode, se queria referir aos seus compatriotas ou mais amplamente á raça germânica como raça ariana, dada a sua origem austríaca.  
Ao repormos os parágrafos eliminados por lapso, tornou-se irresistível complementar estes raciocínios, numa direcção que nada teria a ver com o texto original, mas que são para nós uma interrogação constante.
Em que principio assentará esta tendência de enfatizar como preferência divina, este ou aquele povo no sentido de hegemonizar justificadamente a superioridade de um povo sobre os outros.
Que capítulo da Dialéctica da Natureza estará contaminado, que permite na História da humanidade, se criem a espaços, a convicção da superioridade de um povo, em relação a outros?
Voltaremos a este tema, porque pensamos que a humanidade está num tempo de viragem civilizacional.
E porque acreditamos convicta e apaixonadamente na Dialéctica da Natureza!!!

Sem comentários: