UM LAPSO INEXPLICAVEL
AO REPOR UMA FALHA QUE TEM SIGNIFICADO
ACRESCENTAMOS ALGO,
QUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE REFLECTIR.
Na passada sexta-feira 17 de Agosto, escrevemos um texto,
que transcrevia uma citação de Jorge de Sena, trazido à coacção, pelo caso do
criador do Wikileaks, Julien Assange.
A determinada altura comentando a parte da citação onde Jorge
de Sena dizia: “autoridade de ser-se
inglês, de ser-se superior, de ser-se mais poderoso, ou mais rico”, nós acrescentávamos
“Jorge de Sena reconheceria hoje, que essa “psicopatia” assenta como uma luva,
na elite judaico-financeira dos Estados Unidos.”.
Só hoje, ao ser chamado a responder a um comentário, reli esse
texto no Blogue e demos por lhe faltar um dos parágrafos que tínhamos escrito,
onde se podia ler:
Dizia Bill Clinton “ A
América deve continuar a guiar o mundo” e George Bush encarava a missão
divina dos Estados Unidos expressando-se desta maneira: “A nossa nação é eleita de Deus e tem o mandado da história para ser o
modelo para o mundo”.
Por outro lado (ou requintando o mesmo lado!) um dos ideólogos
mais influente da política americana, Henry Kissinger afirmava: “A liderança mundial é inerente ao poder e
aos valores americanos”.
Não sendo essencial para a compreensão do texto, achamos
importante recordar essas afirmações, na sequência de muitos outros “iluminados” que têm aparecido, com “divina” missão de distinguir os terráqueos habitantes em
duas categorias: Os eleitos de Deus e os outros, o que por simbiose, nos leva a
reflectir noutra direcção.
Na primeira categoria,
relembramos, estão actualmente os judeus, que por estar escrito na Bíblia e
agarrados á “palavra de Deus”, leva-os a naturalmente considerarem-se o “povo
eleito”, o que lhe permite 2.000 anos depois, chacinar com os mesmos germanófilos
requintes, todo aquele que profanou o seu território de origem, ocupando por
gerações e gerações aquele espaço que era seu, por determinação divina.
Esta distinção deve ter chegado até eles, através do escriba
ao serviço do Criador, que assentava tudo o que “Ele” ia dizendo e fazendo.
Curiosamente, sem
querer retirar nenhum valor a essa divina preferência, aproveito para denunciar
Hitler por plagiar esta sagrada determinação, chamando a si o poder de
ultrapassar o divino pensamento, regateando sacrilegamente, que “Não pode haver dois povos eleitos. Nós
somos o povo de Deus!!!”
É evidente que o homem do bigode, se queria referir aos seus
compatriotas ou mais amplamente á raça germânica como raça ariana, dada a sua
origem austríaca.
Ao repormos os parágrafos eliminados por lapso, tornou-se
irresistível complementar estes raciocínios, numa direcção que nada teria a ver
com o texto original, mas que são para nós uma interrogação constante.
Em que principio assentará esta tendência de enfatizar como
preferência divina, este ou aquele povo no sentido de hegemonizar
justificadamente a superioridade de um povo sobre os outros.
Que capítulo da Dialéctica da Natureza estará contaminado,
que permite na História da humanidade, se criem a espaços, a convicção da
superioridade de um povo, em relação a outros?
Voltaremos a este tema, porque pensamos que a humanidade
está num tempo de viragem civilizacional.
E porque acreditamos convicta e apaixonadamente na Dialéctica
da Natureza!!!
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