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quarta-feira, 27 de agosto de 2014



      AO QUE ISTO CHEGOU!!!     
Ouvi ontem alguns depoimentos prestados na Comissão Parlamentar á compra de equipamentos militares.
Entre os depoentes, tivemos ocasião de ouvir o depoimento de Luís Nogueira, gestor da Vilsene, que representa em Portugal várias empresas, que estiveram na ocasião envolvidas no concurso para a aquisição dos submarinos.
Foi o mais esclarecedor de todos os testemunhos, pois ao explicar a forma como a proposta dos seus representados tinha sido afastada do concurso, demonstrou à saciedade, algumas das ilegalidades cometidas e a dimensão da fraude que constitiu semelhante concurso.
Há um argumento, que quanto a nós merece a reflexão de qualquer cidadão não especialista em assuntos militares, mas que tornou claro o fundamento do seu argumentário, independentemente dos pormenores técnicos bastante esclarecedores que Luis Nogueira desenvolveu.
De facto a páginas tantas para provar a evidente falta de modernidade perante os factores de uma guerra nos tempos modernos, esclareceu que a Alemanha desde o fim da guerra 39/45, como era óbvio, ficou limitada militarmente na pesquisas e evolução de tudo o que ao armamento dissesse respeito.
Aí saltou-nos à memória que De Gaulle, quando era governante, tinha determinado que a defesa da França iria assentar numa estratégia nova “Em todos os horizonte”, fruto certamente da sua dorida memória, sobre os anteriores vexames a que a França tinha sido sujeita pelos aliados.
Torna-se evidente que esta estratégia deve ter produzido uma investigação militar poderosa, que justifica os argumento de Luís Nogueira, que a construção francesa de submarinos estava muito mais avançada que a alemã, independentemente de o concurso ter exigências que tecnicamente não fora cumpridas na adjudicação, por evidente corrupção ou incompetência dos julgadores.
É á luz desta memória, que se compreende muitos dos argumentos quanto à diferença de características e qualidade da oferta francesa, independentemente da afirmação várias vezes reiterada, de que o que se comprou quase nada tinha a ver com as propostas a concurso.
Achamos que este aspecto do problema será até mais relevante que a corrupção, compadrio e luvas envolvidas no negócio.
Este caso dos submarinos, até por estas razões, devem levar a um deriva na importância das acusações e levar a tribunal os almirantes, juízes e políticos que tudo tiveram a ver com o dispêndio de milhares de milhões de euros, que no fim é o povo português vai ter de pagar, para muito pouco, ou diria mesmos para nada, dada a evolução tecnológica que aqueles equipamentos sofreram e o que compramos não serviu senão para encher os bolsos a meia dúzia de criminosos.
Para uma informação complementar, pode consultar AQUI o que diz a nossa imprensa sobre a questão avaliada na Comissão Parlamentar eleita para investigar o assunto.

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