INGLATERRA,
NAÇÃO PÁRIA E IMORAL?
No que diz respeito à política internacional, sempre nos
causou estranheza o seguidismo da Grã-Bretanha aos interesses específicos dos Estados unidos,
sobretudo os belicosos.
A natureza desta confidência, é fruto de uma notícia que li na imprensa internacional, dando à estampa o facto do ex-embaixador britânico no Uzbequistão Craig Murray ter dito:
“O Governo britânico está profundamente, profundamente imoral. Eles não se importam quantas pessoas matam, quando vão contra um país. Qualquer um que vota “Não” [no sufrágio a independência da Escócia] está votando para apoiar um estado patológico que é um perigo no mundo, um Estado pária e um estado preparado para ir à guerra, para fazer algumas pessoas ricas”.
Resta-nos acrescentar que estas afirmações foram feitas numa sessão de esclarecimento sobre o histórico referendo de independência da Escócia, que terá lugar no próximo dia18 de setembro e poderá determinar a independência da Escócia.
As dúvidas que nos são suscitadas pelo facto de considerarmos remotas a possibilidade dessa independência se tornar uma realidade, (pelo menos agora) fundamentam-se nos mesmos argumentos que são expressos pelo ex-embaixador Craig Murray, quando sintetiza a filosofia belicista do capitalismo ao afirmar:” um estado preparado para ir à guerra, para fazer algumas pessoas ricas”.
São de facto os ricos e os capitalistas que beneficiam exclusivamente com as guerras, porque são elas de uma forma geral as donas das fábricas de armamento e conexos.
A manipulação de consciências a cargo dos meios de comunicação social, que salvo raras excepções são igualmente de sua propriedade ou do seu controle, também favorecem esse desiderato.
Quanto à mobilização voluntária para essa missões, o poder do dinheiro é a trava mestra, como sobejamente é provado no Iraque, Líbia, Ucrânia, etc.,etc.,etc.
Ainda ontem tivemos ocasião de ver um filme, onde uma moça de 17 anos, órfã de pai e mãe, com dois irmãos a cargo e com problemas económicos de tal dimensão, que estava na eminência de perder a casa onde viviam, se vê na necessidade de procurar alistar-se no exército, para obter os 40.000 dólares que recebia por assinar um contrato por 5 anos. Só não o fez porque tendo 17 anos, precisava da presença do pai para garantir a autorização.
Bem me lembro do quanto impressionado fiquei há muitos anos, ao saber de um meu familiar que tinha feito o doutoramento nos Estados Unidos e tinha ficado a trabalhar por lá, fora convidado para integrar o exército através de prospectos onde o aliciavam para as belezas dos lugares que iria ter ocasião de visitar, os confortos e privilégios que lhe proporcionavam (dada a elevada categoria profissional que ele tinha).
Terminava a elogiosa mensagem às excitantes regalias que poderia dispor, com o seguinte apelo: Se por acaso não estiver interessado e tenha algum colega que queira aproveitar esta excelente oportunidade, informe-nos por favor
É evidente que isto se passa nos Estados Unidos e o problema que abordamos, diz respeito à Inglaterra, mas é exactamente o facto de sentir a subserviência que a Inglaterra sempre mostrou em relação aos Estados Unidos nessa como noutras matérias, que não podemos deixar de aliar as declarações do ex-embaixador inglês, à filosofia belicista de ambas as classes dominantes destes países, irmãos gémeos na ambição de dominar o mundo.
A natureza desta confidência, é fruto de uma notícia que li na imprensa internacional, dando à estampa o facto do ex-embaixador britânico no Uzbequistão Craig Murray ter dito:
“O Governo britânico está profundamente, profundamente imoral. Eles não se importam quantas pessoas matam, quando vão contra um país. Qualquer um que vota “Não” [no sufrágio a independência da Escócia] está votando para apoiar um estado patológico que é um perigo no mundo, um Estado pária e um estado preparado para ir à guerra, para fazer algumas pessoas ricas”.
Resta-nos acrescentar que estas afirmações foram feitas numa sessão de esclarecimento sobre o histórico referendo de independência da Escócia, que terá lugar no próximo dia18 de setembro e poderá determinar a independência da Escócia.
As dúvidas que nos são suscitadas pelo facto de considerarmos remotas a possibilidade dessa independência se tornar uma realidade, (pelo menos agora) fundamentam-se nos mesmos argumentos que são expressos pelo ex-embaixador Craig Murray, quando sintetiza a filosofia belicista do capitalismo ao afirmar:” um estado preparado para ir à guerra, para fazer algumas pessoas ricas”.
São de facto os ricos e os capitalistas que beneficiam exclusivamente com as guerras, porque são elas de uma forma geral as donas das fábricas de armamento e conexos.
A manipulação de consciências a cargo dos meios de comunicação social, que salvo raras excepções são igualmente de sua propriedade ou do seu controle, também favorecem esse desiderato.
Quanto à mobilização voluntária para essa missões, o poder do dinheiro é a trava mestra, como sobejamente é provado no Iraque, Líbia, Ucrânia, etc.,etc.,etc.
Ainda ontem tivemos ocasião de ver um filme, onde uma moça de 17 anos, órfã de pai e mãe, com dois irmãos a cargo e com problemas económicos de tal dimensão, que estava na eminência de perder a casa onde viviam, se vê na necessidade de procurar alistar-se no exército, para obter os 40.000 dólares que recebia por assinar um contrato por 5 anos. Só não o fez porque tendo 17 anos, precisava da presença do pai para garantir a autorização.
Bem me lembro do quanto impressionado fiquei há muitos anos, ao saber de um meu familiar que tinha feito o doutoramento nos Estados Unidos e tinha ficado a trabalhar por lá, fora convidado para integrar o exército através de prospectos onde o aliciavam para as belezas dos lugares que iria ter ocasião de visitar, os confortos e privilégios que lhe proporcionavam (dada a elevada categoria profissional que ele tinha).
Terminava a elogiosa mensagem às excitantes regalias que poderia dispor, com o seguinte apelo: Se por acaso não estiver interessado e tenha algum colega que queira aproveitar esta excelente oportunidade, informe-nos por favor
É evidente que isto se passa nos Estados Unidos e o problema que abordamos, diz respeito à Inglaterra, mas é exactamente o facto de sentir a subserviência que a Inglaterra sempre mostrou em relação aos Estados Unidos nessa como noutras matérias, que não podemos deixar de aliar as declarações do ex-embaixador inglês, à filosofia belicista de ambas as classes dominantes destes países, irmãos gémeos na ambição de dominar o mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário