SONDAGENS
PARA QUE TE QUERO!!!
PARA QUE TE QUERO!!!
Uma das armas mais eficazes e significativas de que os
poderes instituídos se servem para manipular as populações, sobretudo em tempo
de eleições, são as sondagens de opinião.
Presumidamente “científicas”, mais não são que uma arma, das muitas que a manipulação dispõe, para influenciar as pessoas, no sentido que mais lhes interessa.
Inteligentemente umas vezes, estupidamente a maior parte das vezes, são nestes casos denunciadas como gato escondido com o rabo de fora.
Foi o que aconteceu ontem quando imediatamente após a ida do primeiro-ministro à Assembleia da Republica para o debate quinzenal, foi publicitado o resultado de uma sondagem do sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, que dá a coligação PSD/CDS a ultrapassar o PS nas intenções de voto.
Curiosamente nessa tarde, a SIC Noticias e a TVI 24, ao procurar auscultar a opinião pública sobre a actuação do governo, mais de 50% das intervenções foram de uma violência atroz, contra o governo, a ponto das apresentadoras se verem obrigadas a interromper os programas mais de uma vez, a pedir contenção nas palavras e expressões.
Os restantes, que se pronunciaram de forma mais educadamente contida, estiveram todos eles em sintonia com os mais ferozes críticos.
Curiosamente muitos juntaram o Presidente da República (o sempiterno impecável nó de gravata!), como cúmplice das malfeitorias, embora de facto, nada tivesse a ver com a sessão da Assembleia da Republica, cuja análise era o objecto central dos programas.
De tudo o que ouvi, só um interveniente, timidamente, se limitou a referir em poucos segundos, que o governo não podia ter agido de outra maneira, dada a situação deixada pelo PS.
Até parecia uma opinião encomendada, para amenizar o clima de revolta que se estava a viver, ou então, não sendo o caso, traduzia o ingénuo reflexo da profunda manipulação a que a opinião pública tem estado sujeita, no sentido de culpabilizar o PS de todo o mal que esta canalha que nos está a desgraçar tem feito, ao pretender disfarçar as aldrabices e o uso excessivo que fez das condicionantes do memorando de entendimento feito com a Troika em 17 de Maio de 2011.
Em suma, as sondagens não estão em sintonia com a opinião pública generalizada. Conclusão, a opinião pública é uma e as sondagens dizem que é outra, porque será ???
O problema das sondagens, é que as pessoas não têm escrito na testa, em quem vão votar, nem se conhecem os programas dos partidos, ou até se lhes interessa sequer a política, ou pelo menos, se a opinião formada está de acordo com os seus interesses de classe.
Se assim fosse, bastava os reformados e pensionistas votarem naqueles que melhor defenderiam os seus interesses, para que jamais, a coligação do PSD/CDS chegasse ao poder e o PS ver-se obrigado a modificar o comportamento e a actuar como um partido de esquerda, se porventura pretendesse influenciar o poder.
Mas, na questão das sondagens, tal como em relação à comunicação social, os profissionais que actuam nessas áreas, vêem muitas vezes coartada a sua liberdade de expressão, porque se não actuarem de acordo com as orientações e os interesses do seu patronato, mandatado que é, pelos capitalistas proprietários desses meios, correm o risco de perderem o emprego.
Já não é preciso o celebre lápis azul da censura.
A censura mais eficaz, é a necessidade de sobreviver e ter na mão o destino destes profissionais, neste país onde a memória do 25 de Abril está atravessada na garganta dos capitalistas e o efeito da implosão da União Soviética se está a mostrar trágica para os trabalhadores de todo o mundo.
Tão simples quanto isso.
Presumidamente “científicas”, mais não são que uma arma, das muitas que a manipulação dispõe, para influenciar as pessoas, no sentido que mais lhes interessa.
Inteligentemente umas vezes, estupidamente a maior parte das vezes, são nestes casos denunciadas como gato escondido com o rabo de fora.
Foi o que aconteceu ontem quando imediatamente após a ida do primeiro-ministro à Assembleia da Republica para o debate quinzenal, foi publicitado o resultado de uma sondagem do sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, que dá a coligação PSD/CDS a ultrapassar o PS nas intenções de voto.
Curiosamente nessa tarde, a SIC Noticias e a TVI 24, ao procurar auscultar a opinião pública sobre a actuação do governo, mais de 50% das intervenções foram de uma violência atroz, contra o governo, a ponto das apresentadoras se verem obrigadas a interromper os programas mais de uma vez, a pedir contenção nas palavras e expressões.
Os restantes, que se pronunciaram de forma mais educadamente contida, estiveram todos eles em sintonia com os mais ferozes críticos.
Curiosamente muitos juntaram o Presidente da República (o sempiterno impecável nó de gravata!), como cúmplice das malfeitorias, embora de facto, nada tivesse a ver com a sessão da Assembleia da Republica, cuja análise era o objecto central dos programas.
De tudo o que ouvi, só um interveniente, timidamente, se limitou a referir em poucos segundos, que o governo não podia ter agido de outra maneira, dada a situação deixada pelo PS.
Até parecia uma opinião encomendada, para amenizar o clima de revolta que se estava a viver, ou então, não sendo o caso, traduzia o ingénuo reflexo da profunda manipulação a que a opinião pública tem estado sujeita, no sentido de culpabilizar o PS de todo o mal que esta canalha que nos está a desgraçar tem feito, ao pretender disfarçar as aldrabices e o uso excessivo que fez das condicionantes do memorando de entendimento feito com a Troika em 17 de Maio de 2011.
Em suma, as sondagens não estão em sintonia com a opinião pública generalizada. Conclusão, a opinião pública é uma e as sondagens dizem que é outra, porque será ???
O problema das sondagens, é que as pessoas não têm escrito na testa, em quem vão votar, nem se conhecem os programas dos partidos, ou até se lhes interessa sequer a política, ou pelo menos, se a opinião formada está de acordo com os seus interesses de classe.
Se assim fosse, bastava os reformados e pensionistas votarem naqueles que melhor defenderiam os seus interesses, para que jamais, a coligação do PSD/CDS chegasse ao poder e o PS ver-se obrigado a modificar o comportamento e a actuar como um partido de esquerda, se porventura pretendesse influenciar o poder.
Mas, na questão das sondagens, tal como em relação à comunicação social, os profissionais que actuam nessas áreas, vêem muitas vezes coartada a sua liberdade de expressão, porque se não actuarem de acordo com as orientações e os interesses do seu patronato, mandatado que é, pelos capitalistas proprietários desses meios, correm o risco de perderem o emprego.
Já não é preciso o celebre lápis azul da censura.
A censura mais eficaz, é a necessidade de sobreviver e ter na mão o destino destes profissionais, neste país onde a memória do 25 de Abril está atravessada na garganta dos capitalistas e o efeito da implosão da União Soviética se está a mostrar trágica para os trabalhadores de todo o mundo.
Tão simples quanto isso.
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