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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

EDIFICIOS QUE SÃO OBRAS DE ARTE
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Hoje vamos publicar 4 apresentações, que são extremamente significativas:
Duas de Portugal, sobre a “Livraria Lello” , do Porto
Uma de Espanha, mostrando a “Catedral da Sagrada Família”, de Barcelona
E finalmente uma de França, a Opera Garnier, de Paris, mais conhecida como simplesmente a "Opera de Paris"

ATENÇÃO - PARA ABRIR OS POWER POINTS, SÓ PRECISA CLICAR PARA ABRIR,
A ÚNICA EXCEPÇÃO É O DA CATEDRAL DE BARCELONA, EM QUE PRECISA DE CLICAR PARA MUDAR O SLIDE.
NA FOTOGRAFIA, A SEGUNDA (A QUE FICA POR BAIXO) É QUE RODA 360 GRAUS, MEDIANTE O MOVIMENTO DO RATO. COMANDAR O MOVIMENTO, PRESSIONANDO OU ALIVIANDO, O BOTÃO ESQUERDO DO RATO.
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LIVRARIA LELLO & IRMÃO
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Considerada uma das três mais bonitas livrarias do mundo.
Tomando inicialmente o nome de “Livraria Cadron”, nome por que ainda hoje também é conhecida, foi comprada em 1894 por José Lello, que associado ao seu irmão António Lello, alterou então a designação de “Livraria Lello & Irmão”.
“Situada no centro nevrálgico do Porto, entre os Clérigos e a Av. dos Aliados, o edifício não deixa ninguém indiferente. Foi projectado pelo engenheiro Xavier Esteves, que o construiu de raiz em estilo neogótico. Lá dentro, a livraria estende-se por dois andares e uma imponente escadaria de madeira dá acesso ao segundo piso, de onde se pode ter uma vista geral sobre todo o espaço.”
Possui um grande vitral no tecto, onde está inscrita a divisa da livraria “Decus in Labore”que significa “Dedicação no trabalho”.
Para quem não conheça e possa ter uma ideia da maravilha que esta livraria representa não só para a cidade do Porto, mas para prestígio da cultura em Portugal, apresentamos dois diferentes conjuntos de imagens, que se complementam.

Uma apresentação em POWER POINT ”, para familiarizar com o espaço.
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A outra apresentação em FOTOGRAFIA DE 360 GRAUS podendo aproveitar para ver muitas mais fotografias com esta técnica, do nosso belo Portugal

CATEDRAL DA SAGRADA FAMÍLIA
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Esta extraordinária obra de arte, fruto de uma promessa do editor Josep Bocabella, que em 1882, abrira uma subscrição pública para a sua construção, estava prevista inicialmente para ser uma simples igreja em estilo neo-gótico. Devido á sua zanga com o arquitecto Frances de Paula Villar a quem inicialmente tinha entregado a obra, permitiu que o catalão António Gaudi, em 1884, substitui-se este último.
Este genial artista, mudou completamente o projecto, aproveitando-se do forte sentimento religioso que existia nessa época.
Começada a obra em 1884 só no final de 2008 foi aberta ao culto religioso. Esta obra que consumiu 40 anos da sua vida.
A sua originalidade e construção extremamente acidentada, sendo vítima de incêndio, da guerra civil e outros conflitos de todos os tipos, de alterações da traça original, fazem que ainda hoje a obra não esteja completada.
Prevê-se finalmente que as obras estarão terminadas em 1925, com a restauração da parte mais antiga.
Para ver alguns aspectos dessa obra máxima de António Gaudi clique
NESTELINK
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Ópera Garnier ou Palais Garnier
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A Opera de Paris, nome por que vulgarmente é conhecida Ópera Garnier ou Palais Garnier, foi iniciada a sua construção em 1861, sofrendo atrasos e paragens pelas mais variadas razões, sendo inaugurada sómente em 1875.
Com interiores ricamente ornamentados e decorados, com veludos, folheados a ouro e numerosas estatuetas.
O enorme candelabro central, está situado num tecto pintado por Marc Chagall, em substituição da pintura original.
É essa maravilha que poderemos ver
NESTE LINK
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Á LAIA DE APRESENTAÇÃO
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Depois de um pequeno acidente de saúde, publicamos um artigo de Mário Crespo, que gostaria de ter sido eu a escrever, se para tanto tivesse talento.O que ali está descrito, só peca por defeito.
Há algumas sentenças espantosas, como a do patrão dos patrões, Pedro Ferraz da Costa, quando afirma que Portugal é um “país pequeno de mais para tanta roubalheira”.
Penso que ao fazer alusão só ao BPN, está a esquecer o BCP, CGD, BPP, etc. e mais um infindável numero de etc’s.
Fala de António Preto, mas quando ouvi a entrevista que lhe deu Manuela Ferreira Leite, embora reconheça que tentou por três ou quatro vezes perceber o seu critério, para o manter nas listas do PSD, desistiu sem a resposta convincente.
Pelo menos a alusão que faz neste artigo, demonstra que é sua convicção, que a rapacidade dele no que respeita á recolha de fundos para o seu Partido, foi a razão essencial da sua inclusão.
Foi isso que percebi, porque mais do que estar subentendido, é o que claramente deixa transparecer.
Tenho alguma consideração pelo Mário Crespo, sabendo até alguma injusta perseguição que lhe foi feita, para correr com ele de correspondente da RTP1, nos Estados Unidos.
Parece-me uma “Avis rara” no nosso meio televisivo.
Creio que se continuar na sua exigência de rigor, brevemente será corrido, por ser uma voz e uma escrita incómoda.
É o tempo que vivemos!!!
Esperemos que o seu exemplo, sirva de lição!!!


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A Taxa de Roubo
Artigo publicado no JN
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Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística têm que criar mais um índice.
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A Taxa de Roubo.
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Um indicador destes devia ser periodicamente elaborado e divulgado em conjunto com os níveis de desemprego, de inflação ou do Produto Interno Bruto. Com uma Taxa de Roubo incluída no conjunto das funções estatísticas que já compilamos, teríamos uma imagem muito mais clara do Estado da Nação.
Se houvesse Taxa de Roubo, os noticiários da semana passada, para além dos números do PIB e do Desemprego, teriam incluído que no primeiro trimestre a Taxa de Roubo em Portugal se tinha mantido entre as mais elevadas do mundo industrializado.
Os analistas podiam depois ir à TV para nos desagregar a Taxa de Roubo (TR) nos seus componentes mais expressivos, o NSP (Nível de Sonegação Pura), que inclui tudo o que seja trocas em dinheiro vivo em malas, e o GDC (Grau de Desfalque Contabilizável), que descrimina os montantes em "off-shore" e os activos já transformados (quintas, apartamentos, carros, barcos e acções não cotadas na Bolsa que valorizem mais de um centena de pontos em recompra).
Assim, ao sabermos que já temos mais de meio milhão de desempregados e que a economia nacional continua a soluçar em níveis anémicos, ficaríamos a saber também que o grau de gatunagem nacional continua intocado e que, apesar da crise, de facto, a nacional roubalheira subiu em termos homólogos quando comparada com trimestres passados.
Ficaríamos a saber que a volumetria do roubo em Portugal é das mais imponentes na Zona do Euro e que, contrariando o pessimismo de Pedro Ferraz da Costa quando disse ao Expresso que Portugal não tinha dimensão para se roubar tanto, há perspectivas para a Taxa de Roubo continuar crescer.
A insistência do Partido Socialista nos mega-projectos que, antes de começar já assinalam derrapagens indiciadoras de que a componente PPF (Pagamentos a Partidos e Figurões) vai crescer muito, é uma garantia de uma Taxa de Roubo que rivaliza com qualquer democracia africana ou sultanato levantino.
No PSD, a presença de candidatos com historial em posições elegíveis e em ternurenta proximidade com a líder, sugere que as boas práticas que têm sustentado a Taxa de Roubo vão continuar nos eventuais Ministérios de Ferreira Leite.
Neste ambiente de bagunça ideal, em que se juntam as possibilidades de grandes obras públicas com o frenesim eleitoral, os corretores podem mesmo, à semelhança do que se passa no mercado de capitais, criar valor com Futuros baseados nos potenciais de subida da Taxa de Roubo Portuguesa.
Por exemplo a inclusão de António Preto nas listas do PSD funciona como uma espécie de colateral de garantia de que os fluxos de dinheiros partidários continuam com todas as perspectivas de crescimento. Mudam as malas, mas continua tudo na mesma.
Pode-se pois criar à confiança um produto derivado colateralizado de alto rendimento e risco relativo, porque os dois grandes partidos obviamente confiam que a ingenuidade do eleitor português se mantenha.
Julgo que, tal como Ferraz da Costa, também Henrique Medina Carreira foi excessivamente prudente ao comparar o Portugal político a um "grande BPN".
Acho que com TGV, auto-estradas, Freeport e acções não cotadas da Sociedade Lusa de Negócios a render lucros de centena e meia de pontos, Portugal é uma “holding” de rapinagem que faz o que se passou no BPN parecer a contabilidade de uma igreja mórmon.

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