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PROMOVIDO A MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DE SEGURANÇA INTERNA
Notícia do jornal “I”no dia 9 de Maio de 2010
«Depois de levar os gravadores dos jornalistas da "Sábado", Ricardo Rodrigues passou a ser conselheiro especial de José Sócrates para a segurança interna.
Uma coincidência totalmente cómica: o deputado foi ontem designado, em Diário da República, membro do Conselho Superior de Segurança Interna, órgão de aconselhamento e consulta do primeiro-ministro».
Uma coincidência totalmente cómica: o deputado foi ontem designado, em Diário da República, membro do Conselho Superior de Segurança Interna, órgão de aconselhamento e consulta do primeiro-ministro».
Ao ler esta notícia lembrei-me das palavras que Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade e ex-presidente da CIP, disse não há muito tempo:
"Portugal não tem dimensão para se roubar tanto"
“Quem é que rouba? " Todos os que podem. O problema é o estado da justiça que cria um sentimento de impunidade”.
“Quem é que rouba? " Todos os que podem. O problema é o estado da justiça que cria um sentimento de impunidade”.
Com o texto que publicámos no passado dia 7 neste Blogue, julgávamos que tínhamos dito tudo o que havia para dizer sobre o deputado Ricardo Rodrigues a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares, certamente por ser o deputado mais “impoluto” e “competente” e que já era também o porta voz do Partido Socialista na Comissão de Ética da Assembleia da Republica.
Ao roubar os gravadores dos jornalistas da revista “Sábado”, que o entrevistavam, esquecendo-se de roubar igualmente a câmara de vídeo, mostrou que das duas uma: ou afinal era incompetente ou como diria Talmude “Quando um ladrão já não encontra ocasião de roubar, crê-se um homem honrado”.
Assim, este esquecimento do acto “irreflectido” do deputado do PS, funcionou como “o gato escondido com o rabo de fora” .
Para que a memória não nos atraiçoe, é bom relembrar que por duas vezes, a Justiça já tinha dado razão ao jornalista Gago da Câmara que denunciara que Ricardo Rodrigues, de estar envolvido "com um gangue internacional".
Ao roubar os gravadores dos jornalistas da revista “Sábado”, que o entrevistavam, esquecendo-se de roubar igualmente a câmara de vídeo, mostrou que das duas uma: ou afinal era incompetente ou como diria Talmude “Quando um ladrão já não encontra ocasião de roubar, crê-se um homem honrado”.
Assim, este esquecimento do acto “irreflectido” do deputado do PS, funcionou como “o gato escondido com o rabo de fora” .
Para que a memória não nos atraiçoe, é bom relembrar que por duas vezes, a Justiça já tinha dado razão ao jornalista Gago da Câmara que denunciara que Ricardo Rodrigues, de estar envolvido "com um gangue internacional".
O juiz de instrução concluiu que a acusação tinha sustentação.
Sobre este caso diz o jornalista Daniel de Sousa:
“Para além de pouco sério, o senhor não parece primar pela inteligência” . A entrevista estava a ser gravada em vídeo e para além das suas respostas o furto também ficou registado. Se era para se dedicar ao furto, ao menos que fizesse o serviço completo e levasse a câmara. Mas de uma coisa não pode ser acusado: de esconder aquilo que é. Para se justificar, Ricardo Rodrigues disse que foi vítima de uma "violência psicológica insuportável", "construída sobre premissas falsas" . A violência eram perguntas sobre o caso, as premissas falsas era o acórdão de um tribunal. Julgam que pediu desculpa pelo seu acto "irreflectido"? Claro que não. Ainda avançou com uma providência cautelar contra a revista e deu lições de ética aos jornalistas roubados. Diz que se tratou de uma "acção directa", coisa que, lendo o Código Civil, só poderia sair da sua cabeça inventiva.
A revista "Sábado" vai apresentar queixa por furto (o roubo foi no Parlamento) e ofensa à liberdade de imprensa. Mas cheira-me que este senhor não só continuará deputado como ainda irá dizer mais umas coisas na Assembleia sobre ética e corrupção. Uma coisa é certa: José Sócrates escolhe-os a dedo.
A revista "Sábado" vai apresentar queixa por furto (o roubo foi no Parlamento) e ofensa à liberdade de imprensa. Mas cheira-me que este senhor não só continuará deputado como ainda irá dizer mais umas coisas na Assembleia sobre ética e corrupção. Uma coisa é certa: José Sócrates escolhe-os a dedo.
Destaco o final do artigo, onde o jornalista afirma “José Sócrates escolhe-os a dedo” lembrando como diria Tácito “Num espírito corrupto não cabe a honra”.
Nós, para sermos mais claros e objectivos, vamos mais longe: Roubar é roubar!
Roubar é abiscoitar, afanar, agadanhar, agafanhar, apanhar, apoderar-se, apossar-se, arrebatar, arroubar, assaltar, assenhorear-se, bifar, bispar, capiangar, cardanhar,cortar-se, defraudar, depenar, depredar, desfalcar, despojar, desviar, empalmar, escamotear, escorchar, esbulhar, esfolar, espoliar, extorquir, faiar, falsificar, forrejar, furtar, gamar, gatunar, gualdripar, ladroar, larapiar, latrocinar limpar, palmar, palmear, pelar, picar, pilhar, piratear, plagiar, prear, rapar, rapinar, raptar, rifar, safar, saquear, sisar, sonegar, subtrair, suquir, surripiar, tirar, unhar, usurpar, levar alguma coisa a alguém
É curioso, que como já tinhamos referido no texto publicado anteriormente neste Blogue, o deputado Ricardo Rodrigues mantém durante toda a entrevista um sorriso cúmplice, chegando ao hipócrita exagero de considerar quase no fim da entrevista que esta tinha sido uma conversa muito agradável!!!
É evidente, até pelo seu histrionismo durante a entrevista, ser falso que ele possa dizer: «Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar que corre termos no Tribunal Cível de Lisboa» . Acrescentou o deputado Ricardo Rodrigues, que alertou os entrevistadores «para o seu tom inaceitavelmente persecutório, bem como para os temas e factos suscitados, falsos e mesmo injuriosos».
Para não se pensar que exageramos, aconselhamos a que revejam o vídeo da entrevista que está inserido no artigo que publicámos no passado dia 7.
Quanto á questão central dos factos serem falsos ou mesmo injuriosos, melhor do que qualquer descrição que façamos, a transcrição do artigo de Maria José Oliveira, é mais objectiva:
Roubar é abiscoitar, afanar, agadanhar, agafanhar, apanhar, apoderar-se, apossar-se, arrebatar, arroubar, assaltar, assenhorear-se, bifar, bispar, capiangar, cardanhar,cortar-se, defraudar, depenar, depredar, desfalcar, despojar, desviar, empalmar, escamotear, escorchar, esbulhar, esfolar, espoliar, extorquir, faiar, falsificar, forrejar, furtar, gamar, gatunar, gualdripar, ladroar, larapiar, latrocinar limpar, palmar, palmear, pelar, picar, pilhar, piratear, plagiar, prear, rapar, rapinar, raptar, rifar, safar, saquear, sisar, sonegar, subtrair, suquir, surripiar, tirar, unhar, usurpar, levar alguma coisa a alguém
É curioso, que como já tinhamos referido no texto publicado anteriormente neste Blogue, o deputado Ricardo Rodrigues mantém durante toda a entrevista um sorriso cúmplice, chegando ao hipócrita exagero de considerar quase no fim da entrevista que esta tinha sido uma conversa muito agradável!!!
É evidente, até pelo seu histrionismo durante a entrevista, ser falso que ele possa dizer: «Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar que corre termos no Tribunal Cível de Lisboa» . Acrescentou o deputado Ricardo Rodrigues, que alertou os entrevistadores «para o seu tom inaceitavelmente persecutório, bem como para os temas e factos suscitados, falsos e mesmo injuriosos».
Para não se pensar que exageramos, aconselhamos a que revejam o vídeo da entrevista que está inserido no artigo que publicámos no passado dia 7.
Quanto á questão central dos factos serem falsos ou mesmo injuriosos, melhor do que qualquer descrição que façamos, a transcrição do artigo de Maria José Oliveira, é mais objectiva:
Relação confirma envolvimento de Ricardo Rodrigues com “gang internacional”
Tribunal da Relação rejeitou recurso do Ministério Público sobre processo-crime contra o jornalista Estêvão Gago da Câmara.
Tribunal da Relação rejeitou recurso do Ministério Público sobre processo-crime contra o jornalista Estêvão Gago da Câmara.
O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Num acórdão datado de finais de Setembro, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso, confirmando a decisão de não-pronúncia feita pelo Tribunal de Ponta Delgada.
Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar “conformado” com a sentença da primeira instância.
Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel:
Pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas.
Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago.
Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que “não deixou nunca de ser um ‘caso’”, escrevia:
“Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de ‘ter dado o golpe’ de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo”. Por tudo isto, “não deveria nunca ter enveredado pela actividade política”.
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, “em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada”.
A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era “insultuosa e indelicada”, mas estava “justificada em factos”.
Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos.
Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das “dúvidas” sobre a sua contribuição “nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos”, o advogado alegou “desconhecimento da actividade delituosa”.
Esta decisão foi lida com “perplexidade” pelo juiz de primeira instância.
Isto porque o MP dissera que Rodrigues “foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas”.
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera “com um gang internacional” tinha sustentação:
“Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na ‘humilde condição’ de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava ‘serviços financeiros’ a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira) ”.
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para “a formação” de “juízo crítico”.
Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar “satisfeito” com as decisões dos tribunais:
“Os tribunais e a justiça funcionaram”-
Ricardo Rodrigues, deputado do PS, “conformou-se” com a deliberação.
Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar “conformado” com a sentença da primeira instância.
Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel:
Pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas.
Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago.
Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que “não deixou nunca de ser um ‘caso’”, escrevia:
“Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de ‘ter dado o golpe’ de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo”. Por tudo isto, “não deveria nunca ter enveredado pela actividade política”.
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, “em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada”.
A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era “insultuosa e indelicada”, mas estava “justificada em factos”.
Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos.
Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das “dúvidas” sobre a sua contribuição “nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos”, o advogado alegou “desconhecimento da actividade delituosa”.
Esta decisão foi lida com “perplexidade” pelo juiz de primeira instância.
Isto porque o MP dissera que Rodrigues “foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas”.
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera “com um gang internacional” tinha sustentação:
“Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na ‘humilde condição’ de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava ‘serviços financeiros’ a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira) ”.
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para “a formação” de “juízo crítico”.
Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar “satisfeito” com as decisões dos tribunais:
“Os tribunais e a justiça funcionaram”-
Ricardo Rodrigues, deputado do PS, “conformou-se” com a deliberação.
Entretanto o Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas pediu ao Parlamento «que aprecie as infracções à Constituição e ao Estatuto do Jornalista que considera terem sido cometidas pelo deputado Ricardo Rodrigues ao levar os dois gravadores dos jornalistas da revista Sábado que o estavam a entrevistar»]e acusa o deputado Ricardo Rodrigues «de ter cometido um acto de censura ao apropriar-se dos gravadores por configurar uma tentativa para limitar a liberdade de expressão e o direito de informar».
O CD enviou um pedido à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República para que "aprecie as infracções" cometidas pelo deputado do PS.
O CD refere que levar os gravadores dos jornalistas é "um acto de 'acção directa' de flagrante ilicitude, já que quaisquer instrumentos de trabalho de jornalistas só podem ser apreendidos no decurso de buscas em órgãos de comunicação social determinados e acompanhados por um juiz e na presença de um representante do Sindicato dos Jornalistas" e "apenas nos casos em que seja legalmente admissível a quebra do sigilo profissional".
O CD condena ainda as declarações produzidas pelo deputado na quarta-feira, "numa conferência na qual assumiu o furto e em que anunciou outro acto lesivo do Estado de direito" ao afirmar "que tinha apenso os gravadores dos jornalistas a uma alegada providência cautelar que, segundo disse, corre termos no Tribunal Cível de Lisboa".
O CD enviou um pedido à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República para que "aprecie as infracções" cometidas pelo deputado do PS.
O CD refere que levar os gravadores dos jornalistas é "um acto de 'acção directa' de flagrante ilicitude, já que quaisquer instrumentos de trabalho de jornalistas só podem ser apreendidos no decurso de buscas em órgãos de comunicação social determinados e acompanhados por um juiz e na presença de um representante do Sindicato dos Jornalistas" e "apenas nos casos em que seja legalmente admissível a quebra do sigilo profissional".
O CD condena ainda as declarações produzidas pelo deputado na quarta-feira, "numa conferência na qual assumiu o furto e em que anunciou outro acto lesivo do Estado de direito" ao afirmar "que tinha apenso os gravadores dos jornalistas a uma alegada providência cautelar que, segundo disse, corre termos no Tribunal Cível de Lisboa".
A Sábado apresentou igualmente queixa no DIAP por furto e atentado à liberdade de imprensa, processo no qual o Sindicato dos Jornalistas pretende ser assistente.
Depois de feita a descrição dos factos que deram azo á “indignação” do deputado Ricardo Rodrigues, vejamos a “palhaçada” que se seguiu.
Recordamos que a conferência de imprensa onde Ricardo Rodrigues fez a sua declaração foi na Assembleia da República, “Casa da Democracia”, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas e à qual assistiu o líder parlamentar do PS, Francisco Assis.
Confrontado com este caso, o “chefe” da bancada socialista Francisco Assis, teve a “lúcida coragem” de dizer, que Ricardo Rodrigues «é uma pessoa de grande lealdade, capacidade política e rigor».
E mais: «Ricardo Rodrigues é um dos melhores deputados da Assembleia da República, tem servido de forma exemplar o nosso projecto político e tive já a oportunidade de lhe exprimir a minha solidariedade».
Interrogado sobre se considera aceitável a atitude de Ricardo Rodrigues de se apropriar dos gravadores dos jornalistas, Francisco Assis considerou que se tratou de «um gesto de quem estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida».
E para que não restassem dúvidas reforçou:
«É um gesto que qualquer um de nós poderia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava sujeito. Entendo que ninguém pode ser avaliado por uma reacção quente num determinado momento».
Depois de feita a descrição dos factos que deram azo á “indignação” do deputado Ricardo Rodrigues, vejamos a “palhaçada” que se seguiu.
Recordamos que a conferência de imprensa onde Ricardo Rodrigues fez a sua declaração foi na Assembleia da República, “Casa da Democracia”, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas e à qual assistiu o líder parlamentar do PS, Francisco Assis.
Confrontado com este caso, o “chefe” da bancada socialista Francisco Assis, teve a “lúcida coragem” de dizer, que Ricardo Rodrigues «é uma pessoa de grande lealdade, capacidade política e rigor».
E mais: «Ricardo Rodrigues é um dos melhores deputados da Assembleia da República, tem servido de forma exemplar o nosso projecto político e tive já a oportunidade de lhe exprimir a minha solidariedade».
Interrogado sobre se considera aceitável a atitude de Ricardo Rodrigues de se apropriar dos gravadores dos jornalistas, Francisco Assis considerou que se tratou de «um gesto de quem estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida».
E para que não restassem dúvidas reforçou:
«É um gesto que qualquer um de nós poderia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava sujeito. Entendo que ninguém pode ser avaliado por uma reacção quente num determinado momento».
Sobre este assunto pode ler-se no artigo de Inês Cardoso:
O "gesto irreflectido" de Ricardo Rodrigues teve o apoio total do PS, mas Jaime Gama, que preside à Assembleia da República, demarcou-se da onda de solidariedade socialista e considerou que o lugar correcto para discutir este assunto é a justiça: "A relação entre deputados e jornalistas deve merecer o nosso respeito, quer quando corre bem, quer quando corre mal. Aí funciona a justiça."
Francisco Assis voltou a dar todo o seu apoio ao seu vice-presidente. Os socialistas "não valorizam" a cena os gravadores e o grupo parlamentar demonstrou "inquestionavelmente total apoio" ao vice-presidente. "Foi uma reacção irreflectida" perante "uma situação de indignação", diz o líder parlamentar do PS ao i. Para Assis, Ricardo Rodrigues não tem que ser sujeito a perguntas relacionadas com a sua demissão do governo regional dos Açores em 2005, quando boatos com repercussão pública o associaram a um escândalo de abuso sexual de menores. Apesar dos boatos não terem fundamento, como foi provado pela justiça, Ricardo Rodrigues decidiu abandonar o governo regional.
Na reunião de ontem do grupo parlamentar houve aplausos para Ricardo Rodrigues. A solidariedade já tinha sido expressa na véspera, com a presença de Assis na declaração pública que Ricardo Rodrigues fez a justificar "o acto irreflectido" e o recurso "à acção directa". "Mantenho evidentemente toda a minha confiança e tive até já a oportunidade de exprimir a minha solidariedade ao dr. Ricardo Rodrigues", disse então Assis, defendendo que Ricardo Rodrigues teve uma atitude natural para alguém que "estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida". Tratou-se, em suma, de um "gesto que qualquer um de nós podia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava a ser sujeito".
Francisco Assis voltou a dar todo o seu apoio ao seu vice-presidente. Os socialistas "não valorizam" a cena os gravadores e o grupo parlamentar demonstrou "inquestionavelmente total apoio" ao vice-presidente. "Foi uma reacção irreflectida" perante "uma situação de indignação", diz o líder parlamentar do PS ao i. Para Assis, Ricardo Rodrigues não tem que ser sujeito a perguntas relacionadas com a sua demissão do governo regional dos Açores em 2005, quando boatos com repercussão pública o associaram a um escândalo de abuso sexual de menores. Apesar dos boatos não terem fundamento, como foi provado pela justiça, Ricardo Rodrigues decidiu abandonar o governo regional.
Na reunião de ontem do grupo parlamentar houve aplausos para Ricardo Rodrigues. A solidariedade já tinha sido expressa na véspera, com a presença de Assis na declaração pública que Ricardo Rodrigues fez a justificar "o acto irreflectido" e o recurso "à acção directa". "Mantenho evidentemente toda a minha confiança e tive até já a oportunidade de exprimir a minha solidariedade ao dr. Ricardo Rodrigues", disse então Assis, defendendo que Ricardo Rodrigues teve uma atitude natural para alguém que "estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida". Tratou-se, em suma, de um "gesto que qualquer um de nós podia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava a ser sujeito".
É esta a bancada de um Partido que se diz “Socialista”!!!
É este Francisco Assis……deputado…..e responsável máximo dessa bancada socialista!!!
Desgraçado país, que tais filhos pariste!!!
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