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segunda-feira, 10 de maio de 2010

EXPOSIÇÃO DE XANGAI

Veja alguns dos espectaculares pavilhões desta exposição, inclusive o de Portugal

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ASPECTOS DA VIDA PORTUGUESA

Se vive no Porto, ou quiser ir até lá, pode visitar esta preciosa loja , nas Carmelitas.

NESTE LINK

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DEPUTADO RICARDO RODRIGUES

PROMOVIDO A MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DE SEGURANÇA INTERNA

Notícia do jornal “I”no dia 9 de Maio de 2010

«Depois de levar os gravadores dos jornalistas da "Sábado", Ricardo Rodrigues passou a ser conselheiro especial de José Sócrates para a segurança interna.
Uma coincidência totalmente cómica: o deputado foi ontem designado, em Diário da República, membro do Conselho Superior de Segurança Interna, órgão de aconselhamento e consulta do primeiro-ministro».

Ao ler esta notícia lembrei-me das palavras que Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade e ex-presidente da CIP, disse não há muito tempo:

"Portugal não tem dimensão para se roubar tanto"
“Quem é que rouba? " Todos os que podem. O problema é o estado da justiça que cria um sentimento de impunidade”.

Com o texto que publicámos no passado dia 7 neste Blogue, julgávamos que tínhamos dito tudo o que havia para dizer sobre o deputado Ricardo Rodrigues a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares, certamente por ser o deputado mais “impoluto” e “competente” e que já era também o porta voz do Partido Socialista na Comissão de Ética da Assembleia da Republica.
Ao roubar os gravadores dos jornalistas da revista “Sábado”, que o entrevistavam, esquecendo-se de roubar igualmente a câmara de vídeo, mostrou que das duas uma: ou afinal era incompetente ou como diria Talmude “Quando um ladrão já não encontra ocasião de roubar, crê-se um homem honrado”.
Assim, este esquecimento do acto “irreflectido” do deputado do PS, funcionou como “o gato escondido com o rabo de fora” .
Para que a memória não nos atraiçoe, é bom relembrar que por duas vezes, a Justiça já tinha dado razão ao jornalista Gago da Câmara que denunciara que Ricardo Rodrigues, de estar envolvido "com um gangue internacional".

O juiz de instrução concluiu que a acusação tinha sustentação.

Sobre este caso diz o jornalista Daniel de Sousa:

“Para além de pouco sério, o senhor não parece primar pela inteligência” . A entrevista estava a ser gravada em vídeo e para além das suas respostas o furto também ficou registado. Se era para se dedicar ao furto, ao menos que fizesse o serviço completo e levasse a câmara. Mas de uma coisa não pode ser acusado: de esconder aquilo que é. Para se justificar, Ricardo Rodrigues disse que foi vítima de uma "violência psicológica insuportável", "construída sobre premissas falsas" . A violência eram perguntas sobre o caso, as premissas falsas era o acórdão de um tribunal. Julgam que pediu desculpa pelo seu acto "irreflectido"? Claro que não. Ainda avançou com uma providência cautelar contra a revista e deu lições de ética aos jornalistas roubados. Diz que se tratou de uma "acção directa", coisa que, lendo o Código Civil, só poderia sair da sua cabeça inventiva.
A revista "Sábado" vai apresentar queixa por furto (o roubo foi no Parlamento) e ofensa à liberdade de imprensa. Mas cheira-me que este senhor não só continuará deputado como ainda irá dizer mais umas coisas na Assembleia sobre ética e corrupção. Uma coisa é certa: José Sócrates escolhe-os a dedo.

Destaco o final do artigo, onde o jornalista afirma “José Sócrates escolhe-os a dedo” lembrando como diria Tácito “Num espírito corrupto não cabe a honra”.
Nós, para sermos mais claros e objectivos, vamos mais longe: Roubar é roubar!
Roubar é abiscoitar, afanar, agadanhar, agafanhar, apanhar, apoderar-se, apossar-se, arrebatar, arroubar, assaltar, assenhorear-se, bifar, bispar, capiangar, cardanhar,cortar-se, defraudar, depenar, depredar, desfalcar, despojar, desviar, empalmar, escamotear, escorchar, esbulhar, esfolar, espoliar, extorquir, faiar, falsificar, forrejar, furtar, gamar, gatunar, gualdripar, ladroar, larapiar, latrocinar limpar, palmar, palmear, pelar, picar, pilhar, piratear, plagiar, prear, rapar, rapinar, raptar, rifar, safar, saquear, sisar, sonegar, subtrair, suquir, surripiar, tirar, unhar, usurpar, levar alguma coisa a alguém
É curioso, que como já tinhamos referido no texto publicado anteriormente neste Blogue, o deputado Ricardo Rodrigues mantém durante toda a entrevista um sorriso cúmplice, chegando ao hipócrita exagero de considerar quase no fim da entrevista que esta tinha sido uma conversa muito agradável!!!
É evidente, até pelo seu histrionismo durante a entrevista, ser falso que ele possa dizer: «Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar que corre termos no Tribunal Cível de Lisboa» . Acrescentou o deputado Ricardo Rodrigues, que alertou os entrevistadores «para o seu tom inaceitavelmente persecutório, bem como para os temas e factos suscitados, falsos e mesmo injuriosos».
Para não se pensar que exageramos, aconselhamos a que revejam o vídeo da entrevista que está inserido no artigo que publicámos no passado dia 7.
Quanto á questão central dos factos serem falsos ou mesmo injuriosos, melhor do que qualquer descrição que façamos, a transcrição do artigo de Maria José Oliveira, é mais objectiva:
Relação confirma envolvimento de Ricardo Rodrigues com “gang internacional”
Tribunal da Relação rejeitou recurso do Ministério Público sobre processo-crime contra o jornalista Estêvão Gago da Câmara.

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Num acórdão datado de finais de Setembro, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso, confirmando a decisão de não-pronúncia feita pelo Tribunal de Ponta Delgada.
Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar “conformado” com a sentença da primeira instância.
Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel:
Pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas.
Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago.
Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que “não deixou nunca de ser um ‘caso’”, escrevia:
“Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de ‘ter dado o golpe’ de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo”. Por tudo isto, “não deveria nunca ter enveredado pela actividade política”.
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, “em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada”.
A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era “insultuosa e indelicada”, mas estava “justificada em factos”.
Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos.
Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das “dúvidas” sobre a sua contribuição “nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos”, o advogado alegou “desconhecimento da actividade delituosa”.
Esta decisão foi lida com “perplexidade” pelo juiz de primeira instância.
Isto porque o MP dissera que Rodrigues “foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas”.
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera “com um gang internacional” tinha sustentação:
“Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na ‘humilde condição’ de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava ‘serviços financeiros’ a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira) ”.
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para “a formação” de “juízo crítico”.
Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar “satisfeito” com as decisões dos tribunais:
“Os tribunais e a justiça funcionaram”-
Ricardo Rodrigues, deputado do PS, “conformou-se” com a deliberação.

Entretanto o Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas pediu ao Parlamento «que aprecie as infracções à Constituição e ao Estatuto do Jornalista que considera terem sido cometidas pelo deputado Ricardo Rodrigues ao levar os dois gravadores dos jornalistas da revista Sábado que o estavam a entrevistar»]e acusa o deputado Ricardo Rodrigues «de ter cometido um acto de censura ao apropriar-se dos gravadores por configurar uma tentativa para limitar a liberdade de expressão e o direito de informar».
O CD enviou um pedido à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República para que "aprecie as infracções" cometidas pelo deputado do PS.
O CD refere que levar os gravadores dos jornalistas é "um acto de 'acção directa' de flagrante ilicitude, já que quaisquer instrumentos de trabalho de jornalistas só podem ser apreendidos no decurso de buscas em órgãos de comunicação social determinados e acompanhados por um juiz e na presença de um representante do Sindicato dos Jornalistas" e "apenas nos casos em que seja legalmente admissível a quebra do sigilo profissional".
O CD condena ainda as declarações produzidas pelo deputado na quarta-feira, "numa conferência na qual assumiu o furto e em que anunciou outro acto lesivo do Estado de direito" ao afirmar "que tinha apenso os gravadores dos jornalistas a uma alegada providência cautelar que, segundo disse, corre termos no Tribunal Cível de Lisboa".

A Sábado apresentou igualmente queixa no DIAP por furto e atentado à liberdade de imprensa, processo no qual o Sindicato dos Jornalistas pretende ser assistente.
Depois de feita a descrição dos factos que deram azo á “indignação” do deputado Ricardo Rodrigues, vejamos a “palhaçada” que se seguiu.
Recordamos que a conferência de imprensa onde Ricardo Rodrigues fez a sua declaração foi na Assembleia da República, “Casa da Democracia”, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas e à qual assistiu o líder parlamentar do PS, Francisco Assis.
Confrontado com este caso, o “chefe” da bancada socialista Francisco Assis, teve a “lúcida coragem” de dizer, que Ricardo Rodrigues «é uma pessoa de grande lealdade, capacidade política e rigor».
E mais: «Ricardo Rodrigues é um dos melhores deputados da Assembleia da República, tem servido de forma exemplar o nosso projecto político e tive já a oportunidade de lhe exprimir a minha solidariedade».
Interrogado sobre se considera aceitável a atitude de Ricardo Rodrigues de se apropriar dos gravadores dos jornalistas, Francisco Assis considerou que se tratou de «um gesto de quem estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida».
E para que não restassem dúvidas reforçou:
«É um gesto que qualquer um de nós poderia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava sujeito. Entendo que ninguém pode ser avaliado por uma reacção quente num determinado momento».

Sobre este assunto pode ler-se no artigo de Inês Cardoso:
O "gesto irreflectido" de Ricardo Rodrigues teve o apoio total do PS, mas Jaime Gama, que preside à Assembleia da República, demarcou-se da onda de solidariedade socialista e considerou que o lugar correcto para discutir este assunto é a justiça: "A relação entre deputados e jornalistas deve merecer o nosso respeito, quer quando corre bem, quer quando corre mal. Aí funciona a justiça."
Francisco Assis voltou a dar todo o seu apoio ao seu vice-presidente. Os socialistas "não valorizam" a cena os gravadores e o grupo parlamentar demonstrou "inquestionavelmente total apoio" ao vice-presidente. "Foi uma reacção irreflectida" perante "uma situação de indignação", diz o líder parlamentar do PS ao i. Para Assis, Ricardo Rodrigues não tem que ser sujeito a perguntas relacionadas com a sua demissão do governo regional dos Açores em 2005, quando boatos com repercussão pública o associaram a um escândalo de abuso sexual de menores. Apesar dos boatos não terem fundamento, como foi provado pela justiça, Ricardo Rodrigues decidiu abandonar o governo regional.
Na reunião de ontem do grupo parlamentar houve aplausos para Ricardo Rodrigues. A solidariedade já tinha sido expressa na véspera, com a presença de Assis na declaração pública que Ricardo Rodrigues fez a justificar "o acto irreflectido" e o recurso "à acção directa". "Mantenho evidentemente toda a minha confiança e tive até já a oportunidade de exprimir a minha solidariedade ao dr. Ricardo Rodrigues", disse então Assis, defendendo que Ricardo Rodrigues teve uma atitude natural para alguém que "estava profundamente indignado com a forma como a entrevista estava a ser conduzida". Tratou-se, em suma, de um "gesto que qualquer um de nós podia ter num momento de reacção a quente e dominado por um sentimento de profunda indignação pelo tipo de interrogatório a que estava a ser sujeito".
É esta a bancada de um Partido que se diz “Socialista”!!!

É este Francisco Assis……deputado…..e responsável máximo dessa bancada socialista!!!
Desgraçado país, que tais filhos pariste!!!


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