Olhar à esquerda

A UCRÂNIA E AS MARIONETES DE MAIDAN

MAIDAN É UMA PRAÇA DE KIEV OCUPADA
    POR MANIFESTANTES PRÓ-EUROPA

Victoria Nuland, é uma antiga porta-voz de Hillary Clinton, que actualmente ocupa o posto de subsecretária de Estado dos Estados Unidos, para a Europa e Eurásia.
Esta fulana, teve o descaramento de numa conferência com altos funcionários do governo e grandes empresários que apoiam e financiam o projeto dos EUA para sublevar a Ucrânia, confessar que os Estados Unidos já gastaram cinco mil milhões de dólares, com o objectivo de retirar a Ucrânia da tradicional relação histórica com a Rússia.  Pode-se confirmar estas afirmações ao minuto 7.26, do vídeo que colocamos AQUI 
Claro que a intenção  é enquadra-la na sua esfera de influência e aproximar a sua capacidade militar das fronteiras da Rússia, através da “utilização” da União Europeia.

Entretanto, há dois dias, em conversa com o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, não sabendo que a conversa estava ser gravada, considerava que a colaboração da União Europeia era muito “fraca” e recomendava ao diplomata que “antes que a Rússia intervenha e deite tudo a perder” utilizasse "Este tipo da ONU, Robert Serry, que será fantástico para colar as coisas, por ter esta cola da ONU, e olha, a União Europeia que se f..."  

Este enxovalho certamente não soou como uma “indelicadeza e ingratidão” aos virginais ouvidos da senhora Merkel e de Durão “Cherne” Barroso, pois como se pode deduzir do conjunto de informações da Antena 1, “a Europa está pronta a ajudar a Ucrânia de muitas formas, tanto em termos financeiros como de assistência técnica, para apoiar o desenvolvimento económico a longo prazo e ajudar nas possíveis alterações ao quadro constitucional do país”, como lhe é exigido pelos seus patronos norte-americanos. 

Dessa escândalosa conversa que foi revelada no YouTube, conseguimos encontrar uma reprodução literal, através de uma tradução com recurso ao Google Chrome, que  pode ler clicando AQUI.
Esta tradução tem como curiosidade o facto de nela se acrescentar a miserável e subserviente resposta, que posteriormente foi dada pela Secretária-Geral adjunto do Serviço Externo Helga M. Schmid (HS) ao Embaixador da União Europeia para a Ucrânia, Jan Tombinsky (JT), no sentido de dar seguimento à exigência norte-americana da Europa ser mais pró-activa.

Para terminar e porque tem um interesse extraordinário para o nosso futuro colectivo, devemos  perceber o perigo que representa para o mundo, a política norte-americana de não ter pruridos de se socorrer de forças extremistas, para conseguir os seus objectivos, chegando ao exagero de utilizar neo-nazis e todo o tipo de marginais e radicais.
Para perceber a influência que tal política tem no desenvolvimento do terrorismo e do Fascismo, leiam o texto “Ucrânia e o Renascimentodo Fascismo” .