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sexta-feira, 2 de maio de 2014


 SUBMARINOS IRREVOGÁVEIS 
     CORRUPÇÃO-A ALMA DO NEGÓCIO      

Há muito estamos convencidos que o célebre “irrevogável” de Paulo Portas, foi revogado, devido a chantagem de Passos Coelho.
Essa chantagem deve fundamentar-se entre outros, no caso dos submarinos.
De facto, há muitos anos que temos a sensação de que se politicamente este caso não estivesse congelado, o conjunto de provas que já são do conhecimento público, seriam mais do que suficientes para transformar o Paulinho da Feiras…no Paulinho das cadeias.
Daí ser fácil considerar que a ameaça de fazer avançar o processo dos submarinos caso levasse por diante a prometida “demissão irrevogável”, obrigou Paulo Sacadura Cabral Portas, a uma “profunda” reflexão, concluindo que era melhor dar o dito por não dito, até porque em matéria de aldrabice, está este governo doutorado.
De resto é um segredo de polichinelo, pois há provas do domínio público que se não fossem obscuras questões políticas, já tinham colocado o alcunhado Catherine Deneuve, atrás das grades, por muitos e muitos anos.
Segundo a Wikipédia   
“A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP.”  
Por outro lado, o Jornal de Notícias afirma que Paulo Portas pagou 30 milhões de Euros a mais pelos submarinos e aprovou uma redução de qualidade mas não de preço.
Quanto ao mais de um milhão de euros entregue ao CDS o jornal Público publicou: 
“Foi literalmente aos molhos que os funcionários da sede nacional do CDS-PP levaram nos últimos dias de Dezembro de 2004 para o balcão do BES, na Rua do Comércio, em Lisboa, um total de 1.060.250 euros, para depositar na conta do partido. Em apenas quatro dias foram feitos 105 depósitos, todos em notas, de montantes sempre inferiores a 12.500 euros, quantia a partir da qual era obrigatória a comunicação às autoridades de combate à corrupção.
No processo alemão, os dois gestores acusados decidiram admitir a actuação criminosa para obter uma pena suspensa, tendo dito que entregaram ao cônsul honorário de Portugal em Munique o montante de 1,6 milhões de euros. Este, por sua vez, disse perante a justiça alemã que manteve encontros com o ministro Paulo Portas e o primeiro-ministro Durão Barroso, para a concretização do negócio.
Frisando que os 105 depósitos do CDS no BES foram feitos entre os dias 27 e 30 de Dezembro de 2004, "muitos deles com intervalos de minutos e a grande maioria em parcelas de 10 mil euros", os investigadores da PJ descobriram também que os recibos para justificar a entrada daquelas verbas nos cofres do partido teriam sido todos passados em datas posteriores aos depósitos. Os próprios livros com os talões de recibos teriam sido encomendados já em Janeiro de 2005.
Outros dados curiosos são os que se referem à identificação dos doadores. Os funcionários da sede nacional do CDS emitiram um total de 4216 recibos, neles anotando apenas o montante e o nome do doador, notando a PJ tratar-se provavelmente de dados fictícios, exemplificando com o "sonante e anedótico nome de doador "Jacinto Leite Capelo Rego", no valor de 300 euros".
Abel Pinheiro, então responsável pelas finanças, e mais três funcionários do CDS foram acusados por falsificação de documentos. Em Abril último foram absolvidos, mas o Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa.”

 

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