ESTA MERDA TEM DE ACABAR
Pedindo desculpa aos mais puritanos, pela linguagem “castiça”
com que titulamos este texto, aproveitamos para uma explicação prévia.
Embora normalmente recusemos a linguagem vernácula, consideramos que há alturas em que o vocabulário normal não expressa a dimensão do nosso sentimento de revolta, indignação ou preocupação e só recorrendo a “merda” se “dignifica”, ou está à altura, de retratar o nosso desagrado ou preocupação.
Esta contenção foi educada, pois a escala é infinita e nós nascemos numa zona de desbocados profissionais, em que esse género de linguagem é ensinado quase desde o berço. Foi a cidade e respectiva burguesia, que nos obrigou a esse esforço.
Feita esta longa explicação prévia, acrescentamos que o vídeo que apresentamos no fim, é mais um dos muitos editado por um movimento que se designa de Zeitgeist que se caracteriza lutar por uma sociedade que numa perspetiva idealista, apresenta muitas das nossas opções e seriam da nossa preferência, não fora termos os pés assentes na terra, embora com algum romantismo nos corra nas veias.
O facto sermos empedernidos Marxistas-Leninistas e a sociedade ser composta por seres humanos, com todos os seus defeitos e qualidades, recordamo-nos permanentemente, que só há pouquinhas dezenas de milhares de anos, o homem trabalhou a pedra para fazer utensílios que o ajudassem a sobreviver e há menos de duas, deixou rasto de alguma veia artística nas grutas Altamira e Lascaux .
Mas deixemos a filosofia idealista em que se baseia o simpático Movimento Zeitgeist para outra ocasião e falemos no que de essencial tem este vídeo que vamos apresentar.
A grande dificuldade que se apresenta hoje em dia à humanidade, não é tanto a luta pela sobrevivência, apoiada pelas características biológicas animalescas originais, mas a vivência numa sociedade que criou o dinheiro como principal paradigma da evolução, retratando nele a escala social e elegendo a exploração do homem pelo homem como veículo de controlo da classe dominante, não assente em qualquer justiça social ou equilíbrio civilizacional, tendo como consequência mais imediata, cavar uma injusta e imoral diferença entre os que tudo têm e os que nada têm.
É a cultura e a informação, que nos ajuda a perceber a real dimensão desta realidade.
Daí o investimento que a classe política dominante procura fazer nessa área, através dos meios de comunicação social, que são privados de uma forma geral e como tal, se transformam na voz do dono, deturpando as realidades da vida, camuflando os seus verdadeiros objectivos e aliciando objectiva e subjectivamente, todos aqueles que lhes possam ser úteis, através de privilégios do mais variado tipo, para manter “status quo”.
A dialética da vida no entanto, encarregou-se de proporcionar através do aparecimento das redes sociais, uma arma importantíssima, entre outras, no campo da divulgação das ideias e da comunicação intergeracional, para compensar essa fragilidade que o evoluir da civilização criou.
O vídeo que se segue, é disso um testemunho.
Embora normalmente recusemos a linguagem vernácula, consideramos que há alturas em que o vocabulário normal não expressa a dimensão do nosso sentimento de revolta, indignação ou preocupação e só recorrendo a “merda” se “dignifica”, ou está à altura, de retratar o nosso desagrado ou preocupação.
Esta contenção foi educada, pois a escala é infinita e nós nascemos numa zona de desbocados profissionais, em que esse género de linguagem é ensinado quase desde o berço. Foi a cidade e respectiva burguesia, que nos obrigou a esse esforço.
Feita esta longa explicação prévia, acrescentamos que o vídeo que apresentamos no fim, é mais um dos muitos editado por um movimento que se designa de Zeitgeist que se caracteriza lutar por uma sociedade que numa perspetiva idealista, apresenta muitas das nossas opções e seriam da nossa preferência, não fora termos os pés assentes na terra, embora com algum romantismo nos corra nas veias.
O facto sermos empedernidos Marxistas-Leninistas e a sociedade ser composta por seres humanos, com todos os seus defeitos e qualidades, recordamo-nos permanentemente, que só há pouquinhas dezenas de milhares de anos, o homem trabalhou a pedra para fazer utensílios que o ajudassem a sobreviver e há menos de duas, deixou rasto de alguma veia artística nas grutas Altamira e Lascaux .
Mas deixemos a filosofia idealista em que se baseia o simpático Movimento Zeitgeist para outra ocasião e falemos no que de essencial tem este vídeo que vamos apresentar.
A grande dificuldade que se apresenta hoje em dia à humanidade, não é tanto a luta pela sobrevivência, apoiada pelas características biológicas animalescas originais, mas a vivência numa sociedade que criou o dinheiro como principal paradigma da evolução, retratando nele a escala social e elegendo a exploração do homem pelo homem como veículo de controlo da classe dominante, não assente em qualquer justiça social ou equilíbrio civilizacional, tendo como consequência mais imediata, cavar uma injusta e imoral diferença entre os que tudo têm e os que nada têm.
É a cultura e a informação, que nos ajuda a perceber a real dimensão desta realidade.
Daí o investimento que a classe política dominante procura fazer nessa área, através dos meios de comunicação social, que são privados de uma forma geral e como tal, se transformam na voz do dono, deturpando as realidades da vida, camuflando os seus verdadeiros objectivos e aliciando objectiva e subjectivamente, todos aqueles que lhes possam ser úteis, através de privilégios do mais variado tipo, para manter “status quo”.
A dialética da vida no entanto, encarregou-se de proporcionar através do aparecimento das redes sociais, uma arma importantíssima, entre outras, no campo da divulgação das ideias e da comunicação intergeracional, para compensar essa fragilidade que o evoluir da civilização criou.
O vídeo que se segue, é disso um testemunho.
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