THEO-JANSEN
O HOMEM QUE CONSTROI ESCULTURAS
“VIVAS” QUE SE MOVEM COM O
VENTO
Há expressões da criatividade humana, que parecendo não ter
uma utilidade objectiva, ornamentam a imaginação e despoletam emoções, estéticas
e lógicas que na realidade, são a quinta-essência da arte.
Independentemente da sua perenidade ou valor comercial ou estético, admiramos sobretudo a criativa originalidade do artista, que no fundo visa criar vida artificial, através de algoritmos genéticos
No caso presente, pode ler-se no preambulo de apresentação que acompanha o vídeo que colocamos no fim do texto, que o artista Theo Jansen desde 1990 se dedica a “criar” novas formas de vida naquilo a que chama “Animari”.
Esta designação “Animari” consideramos ser um processo hibrido de formação de uma palavra, fazendo uma espécie de amálgama da palavra Animare (movimento, avivar) e mare (mar, marino ou marítimo).
Partindo de complexas e imaginosas estruturas tubulares, autênticos esqueletos que se movimentam no espaço de uma longa praia deserta, constituem pela própria solidão em que funciona, a antítese do conceito de “happening” ou performance, na medida em que lhe falta enredo ou a teatralidade das artes cénicas.
A espontaneidade ou qualquer tipo de improvisação, fica à responsabilidade da natureza, quer devido à orografia do local, quer às chamadas “chuvas de relevo” provocadas pelas massas de ar, quando encontram o relevo terrestre.
De qualquer modo é uma forma de expressão artística notável, não só pela originalidade, como também pela engenhosidade dos mecanismos e astuciosos processos que o artista utilizou para obter a força motriz necessária, para conseguir uma forma de movimentação, que acaba por resultar numa coreografia cheia de ritmo.
Por vezes, somos surpreendidos não só por uma estranha elegância de movimentos, como por uma suavidade de trejeitos que parece imitar um ser humano a reagir a uma carícia ou um felino a retribuir uma meiguice.
Estamos perante um artista, que apesar de utilizar uma matéria-prima rudimentar, constituída por complexas formas de articulação tubular, concebeu uma obra de arte extremamente bela, por vezes sofisticadamente harmoniosa, mas sempre verdadeiramente impressionante, só possível num artista com formação em engenharia e de uma capacidade técnica genial.
Aconselhamos a ver o video em ecran inteiro, clicando nas setas ao lado da palavra VIMEO que se encontra no canto inferior direito
Independentemente da sua perenidade ou valor comercial ou estético, admiramos sobretudo a criativa originalidade do artista, que no fundo visa criar vida artificial, através de algoritmos genéticos
No caso presente, pode ler-se no preambulo de apresentação que acompanha o vídeo que colocamos no fim do texto, que o artista Theo Jansen desde 1990 se dedica a “criar” novas formas de vida naquilo a que chama “Animari”.
Esta designação “Animari” consideramos ser um processo hibrido de formação de uma palavra, fazendo uma espécie de amálgama da palavra Animare (movimento, avivar) e mare (mar, marino ou marítimo).
Partindo de complexas e imaginosas estruturas tubulares, autênticos esqueletos que se movimentam no espaço de uma longa praia deserta, constituem pela própria solidão em que funciona, a antítese do conceito de “happening” ou performance, na medida em que lhe falta enredo ou a teatralidade das artes cénicas.
A espontaneidade ou qualquer tipo de improvisação, fica à responsabilidade da natureza, quer devido à orografia do local, quer às chamadas “chuvas de relevo” provocadas pelas massas de ar, quando encontram o relevo terrestre.
De qualquer modo é uma forma de expressão artística notável, não só pela originalidade, como também pela engenhosidade dos mecanismos e astuciosos processos que o artista utilizou para obter a força motriz necessária, para conseguir uma forma de movimentação, que acaba por resultar numa coreografia cheia de ritmo.
Por vezes, somos surpreendidos não só por uma estranha elegância de movimentos, como por uma suavidade de trejeitos que parece imitar um ser humano a reagir a uma carícia ou um felino a retribuir uma meiguice.
Estamos perante um artista, que apesar de utilizar uma matéria-prima rudimentar, constituída por complexas formas de articulação tubular, concebeu uma obra de arte extremamente bela, por vezes sofisticadamente harmoniosa, mas sempre verdadeiramente impressionante, só possível num artista com formação em engenharia e de uma capacidade técnica genial.
Aconselhamos a ver o video em ecran inteiro, clicando nas setas ao lado da palavra VIMEO que se encontra no canto inferior direito
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