ESTE (DES)GOVERNO
É UMA VERGONHA NACIONAL
Sinto-me absolutamente revoltado, por ser cidadão de um
país, cuja canalha que o governa, além de incompetente, é tão cobarde, que nem
sequer é capaz de assumir a realidade do erro político que tem cometido,
reconhecido desde logo por Vítor Gaspar, o arquiteto que iniciou a política
de austeridade e de aumento de impostos, no sentido de empobrecer o país e ir
mais além do que a Troika exigia, por uma questão de opção ideológica.
Ainda por cima sou obrigado a comparar a pusilânime atitude da ministra das finanças Maria luis Albuquerque ao colar-se à Alemanha contra a Grécia, com a elevação moral, do ministro das finanças grego Yanis Varoufakis, que apesar da dramaticidade da situação financeira do seu país, refere o comportamento da nossa ministra das finanças e do seu cúmplice espanhol, com esta notável elegância ética:
“Os ministros das Finanças português e espanhol são meus colegas e eu percebo que têm as suas próprias prioridades políticas. Foram motivados por essas prioridades políticas e eu respeito isso”.
Não podemos esquecer que tanto Maria Luís Albuquerque como Passos Coelho, asseguraram, em entrevistas várias, que a sua intervenção se limitara a ser “bastante construtiva”, escudando-se nesse artifício linguístico, para ocultar toda a identidade de pensamento e colagem à Alemanha, na sua intransigente posição contra o povo grego.
Neste caso, também se pode aplicar o velho provérbio português “gato escondido com o rabo de fora” pois essas declarações foram desmentidas pelo influente e bem informado jornal alemão “Die Welt”, que noticiou ter a ministra das Finanças portuguesa, pedido ao homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, para ser firme nas negociações com Atenas.
Não é sem razão, que sempre que penso no que representa esta subserviência, me vem à memória a simpatia de Salazar pela política de Hitler.
Ainda por cima sou obrigado a comparar a pusilânime atitude da ministra das finanças Maria luis Albuquerque ao colar-se à Alemanha contra a Grécia, com a elevação moral, do ministro das finanças grego Yanis Varoufakis, que apesar da dramaticidade da situação financeira do seu país, refere o comportamento da nossa ministra das finanças e do seu cúmplice espanhol, com esta notável elegância ética:
“Os ministros das Finanças português e espanhol são meus colegas e eu percebo que têm as suas próprias prioridades políticas. Foram motivados por essas prioridades políticas e eu respeito isso”.
Não podemos esquecer que tanto Maria Luís Albuquerque como Passos Coelho, asseguraram, em entrevistas várias, que a sua intervenção se limitara a ser “bastante construtiva”, escudando-se nesse artifício linguístico, para ocultar toda a identidade de pensamento e colagem à Alemanha, na sua intransigente posição contra o povo grego.
Neste caso, também se pode aplicar o velho provérbio português “gato escondido com o rabo de fora” pois essas declarações foram desmentidas pelo influente e bem informado jornal alemão “Die Welt”, que noticiou ter a ministra das Finanças portuguesa, pedido ao homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, para ser firme nas negociações com Atenas.
Não é sem razão, que sempre que penso no que representa esta subserviência, me vem à memória a simpatia de Salazar pela política de Hitler.
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