MAIS UMA VEZ A UCRÂNIA
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Foi muito curioso ouvir esta manhã o noticiário da Antena 1, onde para nosso espanto, o locutor ao falar do conflito Ucraniano, referiu que o acordo entre os beligerantes “pró Kiev” e “pró russos” iria ser muito difícil, dado a Rússia se colocar no papel de medianeira exterior, considerando que aquele conflito era uma questão interna da Ucrânia.
Habituados como estamos à diabolização do papel de Putin e sobretudo à falta de referência à indiscutível e total responsabilidade dos norte-americanos no despoletar daquela tragédia, qualquer referência que respeite a verdade dos factos, nem que seja à “vol d’oiseau”, é-nos grato assinalar.
Não é exagero afirmar que jamais ouvimos dizer na comunicação social corrente, que foram os interesses geoestratégicos dos Estados Unidos, que ditaram a intervenção, no sentido de verem facilitado o estabelecimento bases militares muito perto da Rússia, não esquecendo que os europeus também quiseram aproveitar a onda, para “petiscar”, tendo em vista acrescentar aquela importante região à União Europeia.
É talvez oportuno recordar, que foi num passado muito recente, que a “neo-com” Victória Nuland, subsecretária de Estado adjunta para os Assuntos Europeus e Euro-asiáticos do Departamento de Estado, dos Estados Unidos, protagonizou aquele celebre telefonema para o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, em que furiosa pelas hesitações do europeus em colaborar mais intensamente na sabotagem do governo Ucraniano, ordenava ao embaixador que avançasse e a Europa que “se fodesse”, transcrição literal que me incomoda reproduzir, mas foi exactamente o que aquela diplomata “carroceira” utilizou, para demonstrar o seu desprezo e humilhante sobranceria, que no fundo é o modo como o governo dos Estados Unidos olha para a Europa.
E a senhora Merkel nem piou!!!
Celebre também ficou a sua conferência/relatório/agradecimento na associação “Americana Conquest por Subversion” (pode ver a gravação AQUI) para agradecer aos presentes, os donativos para financiar a intervenção norte-americana na Ucrânia onde foi afirmado:
"Depois de três visitas à Ucrânia em cinco semanas, Victoria Nuland explica que nas últimas duas décadas, os Estados Unidos passou de cinco bilhões de dólares (5.000 milhões dólares americanos) para subverter a Ucrânia, e assegura seus ouvintes que há empresários proeminentes e funcionários do governo que apoiam o projeto de US rasgar Ucrânia longe de sua relação histórica com a Rússia e para a esfera de interesse dos EUA (via "Europa").
O pior é que lhes está a sair o tiro pela culatra, devido não só ao facto do leste da Ucrânia contar com mais de 40% da população, de origem russa, como também porque o golpe de estado levado a cabo na praça Maidan, em Kiev, na sequência dos protestos populares contra a governação corrupta de Viktor Yanukovych, substituído actualmente pelo o milionário “rei do chocolate” Petro Poroshenko, ter piorado dramáticamente a situação.
Um facto que certamente calou fundo na população, alem do descontentamento generalizado que a actuação do governo está a provocar, como referimos, foi o incidente que na altura ocasionou a morte em Odessa, de 40 sindicalistas, incinerados vivos e impedidos a tiro de saírem do edifício sindical onde previamente se tinham refugiado e que milicianos fascista haviam incendiado.
Acentuamos neste caso, as cumplicidades do governo de Kiev, pois que se saiba, ninguém foi preso até hoje, apesar da dimensão da atrocidade cometida.
Será bom também relembrar, para compreender o que se passa, que na Ucrânia Ocidental, o colaboracionista de Hitler, Stepan Bandera acusado de exterminar 7.000 polacos e 200.000 judeus, ainda tem uma gigantesca estátua na cidade de Lvov e estatuto de herói nacional, apesar de ter querido além do mais, fazer da Ucrânia um estado satélite da Alemanha, o que eventualmente poderá até justificar o que de injustificável se está a passar, com as tendenciosas e incongruentes atitudes da senhora Merkel.
Falta explicar os propósitos do senhor Hollande, que tal como Mário Soares, pôs o socialismo na gaveta, logo que se apanhou no “poleiro”.
Forçosamente para além de tudo isto, as sistemáticas derrotas que o exército Ucraniano está sofrendo, as actuais dificuldades financeiras de que resultou esta semana uma subida das taxas de juros de 5 pontos, para 19,5% e a desvalorização da moeda em mais de 50%, tem um peso negativo na opinião pública.
Sabendo tudo isto, torna-se incompreensível a Europa e sobretudo os responsáveis do eixo franco-alemão, manterem o seu apoio e colaboração com os sórdidos interesses norte-americanos, sabendo que em continuidade das suas “tropelias” anteriores, aquela ordinária secretária de estado Victória Nuland, foi desta vez, detectada a discutir telefonicamente com Petro Poroshenko, quem deveria ser o 1º ministro, tendo a escolha recaído em Arseniy Yatsenyuk.
Segundo a «Globalresearch» ( Veja AQUI) este senhor é protagonista de pensamentos e afirmações, absolutamente inacreditáveis.
A menos ridícula, esta semana, foi a declaração de ter sido a URSS a invadir
Alemanha e a Ucrânia na 2ª Guerra Mundial e não o contrário, tentando reescrever desta forma abjecta a história, na tentativa de ocultar que homens da Ucrânia Ocidental, juntamente com a Roménia, Finlândia, Itália, Hungria e Eslováquia se haviam juntado a forças de Hitler, para invadir a Rússia em 1941.
Foi muito curioso ouvir esta manhã o noticiário da Antena 1, onde para nosso espanto, o locutor ao falar do conflito Ucraniano, referiu que o acordo entre os beligerantes “pró Kiev” e “pró russos” iria ser muito difícil, dado a Rússia se colocar no papel de medianeira exterior, considerando que aquele conflito era uma questão interna da Ucrânia.
Habituados como estamos à diabolização do papel de Putin e sobretudo à falta de referência à indiscutível e total responsabilidade dos norte-americanos no despoletar daquela tragédia, qualquer referência que respeite a verdade dos factos, nem que seja à “vol d’oiseau”, é-nos grato assinalar.
Não é exagero afirmar que jamais ouvimos dizer na comunicação social corrente, que foram os interesses geoestratégicos dos Estados Unidos, que ditaram a intervenção, no sentido de verem facilitado o estabelecimento bases militares muito perto da Rússia, não esquecendo que os europeus também quiseram aproveitar a onda, para “petiscar”, tendo em vista acrescentar aquela importante região à União Europeia.
É talvez oportuno recordar, que foi num passado muito recente, que a “neo-com” Victória Nuland, subsecretária de Estado adjunta para os Assuntos Europeus e Euro-asiáticos do Departamento de Estado, dos Estados Unidos, protagonizou aquele celebre telefonema para o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, em que furiosa pelas hesitações do europeus em colaborar mais intensamente na sabotagem do governo Ucraniano, ordenava ao embaixador que avançasse e a Europa que “se fodesse”, transcrição literal que me incomoda reproduzir, mas foi exactamente o que aquela diplomata “carroceira” utilizou, para demonstrar o seu desprezo e humilhante sobranceria, que no fundo é o modo como o governo dos Estados Unidos olha para a Europa.
E a senhora Merkel nem piou!!!
Celebre também ficou a sua conferência/relatório/agradecimento na associação “Americana Conquest por Subversion” (pode ver a gravação AQUI) para agradecer aos presentes, os donativos para financiar a intervenção norte-americana na Ucrânia onde foi afirmado:
"Depois de três visitas à Ucrânia em cinco semanas, Victoria Nuland explica que nas últimas duas décadas, os Estados Unidos passou de cinco bilhões de dólares (5.000 milhões dólares americanos) para subverter a Ucrânia, e assegura seus ouvintes que há empresários proeminentes e funcionários do governo que apoiam o projeto de US rasgar Ucrânia longe de sua relação histórica com a Rússia e para a esfera de interesse dos EUA (via "Europa").
O pior é que lhes está a sair o tiro pela culatra, devido não só ao facto do leste da Ucrânia contar com mais de 40% da população, de origem russa, como também porque o golpe de estado levado a cabo na praça Maidan, em Kiev, na sequência dos protestos populares contra a governação corrupta de Viktor Yanukovych, substituído actualmente pelo o milionário “rei do chocolate” Petro Poroshenko, ter piorado dramáticamente a situação.
Um facto que certamente calou fundo na população, alem do descontentamento generalizado que a actuação do governo está a provocar, como referimos, foi o incidente que na altura ocasionou a morte em Odessa, de 40 sindicalistas, incinerados vivos e impedidos a tiro de saírem do edifício sindical onde previamente se tinham refugiado e que milicianos fascista haviam incendiado.
Acentuamos neste caso, as cumplicidades do governo de Kiev, pois que se saiba, ninguém foi preso até hoje, apesar da dimensão da atrocidade cometida.
Será bom também relembrar, para compreender o que se passa, que na Ucrânia Ocidental, o colaboracionista de Hitler, Stepan Bandera acusado de exterminar 7.000 polacos e 200.000 judeus, ainda tem uma gigantesca estátua na cidade de Lvov e estatuto de herói nacional, apesar de ter querido além do mais, fazer da Ucrânia um estado satélite da Alemanha, o que eventualmente poderá até justificar o que de injustificável se está a passar, com as tendenciosas e incongruentes atitudes da senhora Merkel.
Falta explicar os propósitos do senhor Hollande, que tal como Mário Soares, pôs o socialismo na gaveta, logo que se apanhou no “poleiro”.
Forçosamente para além de tudo isto, as sistemáticas derrotas que o exército Ucraniano está sofrendo, as actuais dificuldades financeiras de que resultou esta semana uma subida das taxas de juros de 5 pontos, para 19,5% e a desvalorização da moeda em mais de 50%, tem um peso negativo na opinião pública.
Sabendo tudo isto, torna-se incompreensível a Europa e sobretudo os responsáveis do eixo franco-alemão, manterem o seu apoio e colaboração com os sórdidos interesses norte-americanos, sabendo que em continuidade das suas “tropelias” anteriores, aquela ordinária secretária de estado Victória Nuland, foi desta vez, detectada a discutir telefonicamente com Petro Poroshenko, quem deveria ser o 1º ministro, tendo a escolha recaído em Arseniy Yatsenyuk.
Segundo a «Globalresearch» ( Veja AQUI) este senhor é protagonista de pensamentos e afirmações, absolutamente inacreditáveis.
A menos ridícula, esta semana, foi a declaração de ter sido a URSS a invadir
Alemanha e a Ucrânia na 2ª Guerra Mundial e não o contrário, tentando reescrever desta forma abjecta a história, na tentativa de ocultar que homens da Ucrânia Ocidental, juntamente com a Roménia, Finlândia, Itália, Hungria e Eslováquia se haviam juntado a forças de Hitler, para invadir a Rússia em 1941.
Perante semelhante perfídia, somos levados a recordar a
relatividade que existe entre este crápula e aqueles que mesmo perante os
factos, negam a evidência de ter havido o holocausto, embora ocultando que dele
fora vítimas, comunistas, padres, simples católicos, ciganos, deficientes, homossexuais,
etc., etc., além dos judeus.
A comunicação ocidental está a fazer todos os esforços possíveis para ocultar estas afirmações, mas parece-nos que a Rússia não vai deixar cair o facto em saco roto, nas conversações que irão ter com a senhora Merkel e o senhor Hollande, que se preparam para ir a Moscovo na sequência das conversações que têm estado a manter com, com Poroshenko em Kiev.
Segundo as últimas notícias, prevê-se uma solução em que à autonomia dos territórios de Leste sejam acrescentados de mais 1.500 quilômetros quadrados,
Em consequência dos últimos avanços das forças separatistas e do eminente colapso do exército e da economia Ucraniana.
Preparando o futuro, os Estados Unidos além de ameaçar com o fornecimento imediato de armamento letal, para o exército Ucraniano, junta o “útil” ao “agradável”, repetindo o velho esquema que Hitler levou a cabo na Guerra Civil de Espanha, para experimentar novas armas e por à prova o potencial russo, ao mesmo tempo que estabelece uma ótima oportunidade para as suas fábricas de armamento, fazerem ótimos negócios.
Para já, segundo as ultimas notícias da NATO (Veja AQUI) elevou de 13 mil para 30 mil o número de soldados, em seis países da Europa Oriental, junto às fronteiras com a Rússia, ao mesmo tempo que constituí uma “Força Ataque”, de 5 mil soldados, mobilizável em poucos dias.
Está bonito!!!
A comunicação ocidental está a fazer todos os esforços possíveis para ocultar estas afirmações, mas parece-nos que a Rússia não vai deixar cair o facto em saco roto, nas conversações que irão ter com a senhora Merkel e o senhor Hollande, que se preparam para ir a Moscovo na sequência das conversações que têm estado a manter com, com Poroshenko em Kiev.
Segundo as últimas notícias, prevê-se uma solução em que à autonomia dos territórios de Leste sejam acrescentados de mais 1.500 quilômetros quadrados,
Em consequência dos últimos avanços das forças separatistas e do eminente colapso do exército e da economia Ucraniana.
Preparando o futuro, os Estados Unidos além de ameaçar com o fornecimento imediato de armamento letal, para o exército Ucraniano, junta o “útil” ao “agradável”, repetindo o velho esquema que Hitler levou a cabo na Guerra Civil de Espanha, para experimentar novas armas e por à prova o potencial russo, ao mesmo tempo que estabelece uma ótima oportunidade para as suas fábricas de armamento, fazerem ótimos negócios.
Para já, segundo as ultimas notícias da NATO (Veja AQUI) elevou de 13 mil para 30 mil o número de soldados, em seis países da Europa Oriental, junto às fronteiras com a Rússia, ao mesmo tempo que constituí uma “Força Ataque”, de 5 mil soldados, mobilizável em poucos dias.
Está bonito!!!
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