QIMONDA
Recebi de um amigo, que se especializou a pesquisar e publicar no seu Blogue "O POLVO" http://alertaconstante.blogspot.com/ os múltiplos casos de corrupção que chegam ao seu conhecimento, um e-mail onde faz a história da Qimonda, com documentação que demonstra não só a demagogia deste governo, como as verdadeiras razões da sua actuação.
Fica claro, que o problema dos trabalhadores e da perca dos seus postos de trabalho, de nunca nunca foi a principal razão das suas preocupações.
Deduz-se facilmente, que só o facto de perder as receitas da 2ª maior exportadora, lhes causou alguma espécie de sobressalto.
Melhor que qualquer comentário que possa fazer, a transcrição do e-mail do meu amigo, fala melhor do que eu.
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Eis a história da Qimonda
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Nota: reserve 25 minutos do seu dia para ver a história da Qimonda nos últimos dois anos e meio e €170 milhões de dinheiros públicos.
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27 de Setembro de 2006
Com grande pompa e circunstância o Ministro da Economia Manuel Pinho anuncia nas instalações da Qimonda, que esta vai investir 100 Milhões de Euros e criar 140 postos de trabalho.
O Governo Português compromete-se conceder isenções fiscais e incentivos financeiros directos (dinheiro dos nossos impostos)
Ver VÍDEO
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Sete meses depois (Abril de 2007) a Qimonda desloca a fabricação de módulos para a Malásia e ameaça de despedimento cerca de 70 funcionários se não aceitarem trabalhar por turnos de trabalho de 12 horas e 15 minutos
Segundo afirmou Miguel Moreira, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte (STIEN), a Qimonda, "não está a cumprir o contrato, com a "imposição" de um horário "desumano".
Em comunicado, a Qimonda Portugal reafirma que não abdica do "horário concentrado", já em curso para os restantes 1250 trabalhadores.
São "jornadas de 11 horas e 15 minutos (mais uma hora de pausa)", a que corresponde, no fim do ano, uma média semanal de 39 horas.
Tudo legal, garante.
Ver AQUI
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Entrevista na Radio Clube Portugal a médico de medicina do trabalho e um dirigente sindical
(18 minutos) Ouvir AQUI
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21 de Março de 2007
José Sócrates presidiu à assinatura de um contrato de investimento na multinacional Qimonda, no valor de 70 milhões de euros e que permitirá criar mais 140 postos de trabalho. O primeiro-ministro lembrou que as exportações nacionais continuam a subir.
No final da sua intervenção, o primeiro-ministro elogiou o trabalho “bem feito” da Qimonda, salientando o “bom exemplo” da empresa que valoriza o mérito e a iniciativa. ...
Ver documento AQUI
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21 de Maio de 2007
Depois do Governo entregar 70 milhões de euros (dinheiro dos nossos impostos) à Qimonda, o deputado Jorge Machado do PCP à entrada da Qimonda em solidariedade com os trabalhadores, afirma que levará o caso até ao parlamento.
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23 de Maio de 2007
No Parlamento é denunciado que nas instalações do Partido Socialista PS em Vila do Conde, (na casa da Juventude) existe uma empresa de trabalho temporário a recrutar trabalhadores para a Qimonda.
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05 Maio 2008
Qimonda anuncia a atribuição à fábrica de Vila do Conde de um novo projecto na área das energias renováveis, num investimento que ronda os 100 milhões de euros e que vai criar 150 postos de trabalho, avança o Diário de Notícias (DN).
O DN adianta este novo negócio está ligado à produção de células fotovoltaicas para painéis solares.
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11 Outubro 2008
A Qimonda emprega mais de 1700 trabalhadores, com uma média de idade de 26 anos. Nesta empresa, considerada “modelo” pelo governo do PS/Sócrates, 80% dos trabalhadores tem vínculos laborais precários e são sujeitos a um horário de trabalho desumano de 12 horas.
Ver documento AQUI
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23 Janeiro de 2009
Abertura do telejornal da RTP1 com notícia relativa à falência da Qimonda. «Governo português fez tudo o que estava ao seu alcance», diz Manuel Pinho ao «Diário Económico» Ver AQUI
Ver vídeo AQUI
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23 Março de 2009-03-23
Abertura do telejornal da RTP1 das 13 Horas.
Suspende produção por duas semanas de 28 de Março a 13 de Abril.
Ver VÍDEO
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Depois de muita demagogia, muitas isenções fiscais e muitos milhões de euros (dinheiro dos nossos impostos), a maior fábrica europeia de produção de semicondutores, nomeadamente de memórias DRAM, destinadas a computadores, servidores e outros terminais digitais, como leitores de mp3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, entre outras aplicações.
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Será que é desta que os portugueses, que têm vivido, embalados pelos discursos falsos e demagógicos do primeiro-ministro, vão acordar?
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E PERCEBER......DIGO EU!!!
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