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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A MENTIRA COMO INSTRUMENTO

DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO
PÚBLICA

É falso que o salário mensal na Administração Pública seja superior em 75% ao do sector privado como divulgaram os media

Num estudo do economista Eugénio Rosa, é denunciada mais uma mentira propagada pelo governo de Sócrates .
Nesse estudo, verifica-se facilmente que é falso o salário mensal da Administração Pública ser superior em 75%, ao do Sector Privado, tal como foi largamente difundido generalidade dos meios de informação.
Esse estudo constata ainda, que a diferença salarial entre a Administração Pública e o Sector Privado, se deve em primeiro lugar á percentagem de trabalhadores com ensino superior, ser cinco vezes maior no Sector Público que no Sector Privado.
Em segundo lugar a grande diferença de qualificações, entre o Sector Público e o Sector Privado
Em terceiro lugar, os salários para idênticas categorias profissionais, são muito inferiores no Sector Publico que no Sector Privado.
A gigantesca operação de manipulação da opinião pública, levada a cabo pela Agência Lusa , sobre esta matéria, repercutiu-se na maioria dos órgãos de comunicação social, tendo como base o “Boletim Económico-Verão 2009” do Banco de Portugal.
Afirmava-se que aquela publicação provava que: “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50% em 1996 para quase 75% em 2005” .
Desta forma, ficava justificada a política deste governo contra os “privilegiados” da Administração Pública”.
Acontece que esta falsidade assenta em dados retirados do contexto do estudo do Banco de Portugal e que objectivamente servem para alimentar a perseguição deste governo aos funcionários públicos.
Outra consequência desta falsidade visa favorecer a campanha eleitoral do Partido Socialista e preparar psicologicamente a opinião pública, para a continuação da redução das condições de vida dos trabalhadores da função pública.
Já anteriormente o governo de Sócrates tinha contratado a firma CAPGEMINI, um das maiores empresas mundiais de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo comparativo de Sistemas de Remuneração entre o Sector Publico e o Sector Privado”.
As conclusões desse estudo, que teve elevados custos, foram sonegadas ao conhecimento público, por desagradarem ao governo.
Nele se chegava á conclusão, que as remunerações dos trabalhadores da Administração Publica eram em resumo, cerca de 30% em média, mais baixas que no sector privado.
A diferença de valores, assentava essencialmente em se estar a comparar coisas diferentes e sobretudo níveis de escolaridade diferentes.
De facto 50% dos trabalhadores da Administração Publica tem formação superior, enquanto no Sector Privado esse valor fica-se pelos 10%.
Esta uma das principais razões que fundamenta a manipulação a que estes dados do Banco de Portugal fora sujeitos.
Para ter acesso ao profundo estudo que o economista Eugénio Rosa fez do assunto, basta

2 comentários:

MH disse...

Sr. Juvenal,

Penso que não tem razão. Basta pegar no orçamento de estado consultar a linha correspondente às despesas correntes com subsector estado/massa salarial e dividir pelo nº aproximado de funcionários públicos no activo. Compare com a distribução de rendimentos da população portuguesa e rapidamente verá que o sertor público paga muito bem e acima da média. Estes dados são facilmente obtíveis junto dos sites do Banco de Portugal e Min. Finanças. Basta uma calculadora de bolso. A culpa não é do funcionário público. Isto é um problema de gestão dos recursos. As decisões correctas não têm necessarimaente favorecer certos grupos de interesses corporativos, mas sim a comunidade/sociedade portuguesa como um todo. O Estado deverá ser um regulador, facilitador da criação de prosperidade e não um buraco negro de recursos. Conheço colegas meus que estão no estado, muito bem abonados, o que é óptimo, mas confesso que não há sector privado que aguente isto durante muito mais tempo.

Unknown disse...

Caro senhor MH
No fim do texto está a prova do que afirmo.
Basta fazer o que sugiro.
Clicar para ver o estudo de Eugénio Rosa