DE NOVO NA LUTA
Meus queridos amigos e camaradas, depois de uns dias sem me
aproximar do computador, por motivos de doença, aqui estamos de novo, para dar
o nosso contributo, na medida doas nossas parcas capacidades, denunciando na forma
que está ao nosso alcance fazer, contribuindo humildemente para que a luta dos comunistas portugueses tenham o êxito, que o povo
português precisa!!!
Para um simples cidadão como nós, é sempre aliciante verificar
que ainda há quem tenha coragem de denunciar os actos criminosos praticados
pelos nossos governantes.
Independentemente de serem julgados e punidos ou não, (o NÃO
é sistemático!!!) a sensação que resta é de que a denúncia é fundamental para
consciencializar as pessoas que andam mais distraídas com o que se está a
passar, e na altura devida, que esperamos não esteja muito longe, permita
regularizar as contas, que há muito deviam estar a ser feitas.
Esta afirmação contraria o “comentário à notícia mais votado”
ao texto de Paulo de Campos do “Correio
da Manhã” que reproduzimos a seguir e que refere textualmente: "Nesta republica das/dos
bananas as coisas nunca funcionam como deveriam. É necessário que apareça
alguém com pulso que possa reverter esta situação. É melhor esperar sentado!".
Ora a situação atingiu foros de escândalo de tal maneira e
não só nesta área, que não nos passa pela cabeça que a situação possa durar
muito mais. Se pudesse aconselharia o leitor que tal escreveu, a levantar o “cú”
do sítio onde está sentado à espera que apareça um qualquer “D.Sebastião” e se comece
a mexer para alterar a situação, pois há sempre muitas coisas que se podem
fazer.
Se estivesse na minha forma de ser, aconselhar alguém, a
este amigo começaria por lhe dizer: vá até ao Partido Comunista, que lá há
muito trabalho e as pessoas nunca são demais, para tanto que há a fazer.
Paulo Campos é um dos meus “contabilistas”, na tarefa de
elencar as malfeitorias que impunemente vão grassando e enchendo os bolsos às
quadrilhas que com maior ou menor escândalo, vão enchendo os bolsos, perante a passividade
dos “padrinhos” que nos (des)governam e das entidades “competentes”.
Hoje abordando questões ligadas à construção civil, uma das áreas
preferidas pela canalhada que sofregamente, vai fazendo ao povo o que quer e
lhes apetece, denunciam alguns criminosos que nessa área, têm criado a sensação
de ser o “comestível” com que mais facilmente satisfazem a sua gula.
É MESMO UM FARTAR VILANAGEM!!!
Fio de Prumo
Por: Paulo Morais,
Professor universitário
Sem
dó nem piedade
Aos políticos corruptos
nunca são assacadas nenhumas responsabilidades pelos seus atos. Violam leis e
regulamentos, patrocinam negócios ruinosos para o Estado, enriquecem de forma
obscena e nada lhes acontece.
Até hoje, a impunidade tem sido absoluta.
O regime jurídico da tutela administrativa impõe, por exemplo, a perda de
mandato num conjunto de circunstâncias. Na prática, Macário Correia ou Valentim
Loureiro foram condenados pelos tribunais em perda de mandato, mas continuam em
funções.
A legislação estabelece responsabilidade
criminal aos titulares de cargos políticos que violem regras urbanísticas. No entanto,
as alterações ilícitas aos planos diretores são prática comum, com ganhos
milionários para os promotores imobiliários que financiam os partidos. Por todo o país
nascem edifícios ilegais, do Vale do Galante na Figueira da Foz, ao edifício
Cidade do Porto… mas a culpa sempre morre solteira. Enquanto em Espanha há mais
de cem autarcas presos por crimes urbanísticos, em Portugal nem um! Nem sequer
Isaltino Morais, várias vezes condenado, está preso.
Também nunca são acusados os responsáveis
pelos desvios orçamentais. Quem contrate à revelia do orçamento incorre em
responsabilidade criminal. Mas até hoje não há condenados, não obstante os
milhares de milhões de desvios nos orçamentos na administração central e local.
Como também não há responsabilização dos políticos que contratam negócios
ruinosos para o Estado, tal é o caso das parcerias público-privadas. Além do
mais, jamais são recuperados os bens que os corruptos subtraem à sociedade. E
seria bem simples, afinal. Os edifícios ilegais deveriam ser demolidos ou, em
alternativa, expropriados por valor zero. As fortunas acumuladas na sequência
de fraude fiscal ou de processos de corrupção como o do BPN deveriam ser
confiscadas. Apreendendo tanto o património detido em território nacional, como
até os depósitos em bancos estrangeiros; à semelhança do que outros países vêm
fazendo, como a Alemanha, a França, a Itália ou até a Grécia.
Já vai sendo tempo de
punir políticos corruptos, retirando-lhes mandatos, obrigando-os a responder
perante a justiça e confiscando-lhes as fortunas que têm vindo a acumular à
custa do que roubam ao povo português.
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