Mensagem

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013



DE NOVO NA LUTA

Meus queridos amigos e camaradas, depois de uns dias sem me aproximar do computador, por motivos de doença, aqui estamos de novo, para dar o nosso contributo, na medida doas nossas parcas capacidades, denunciando na forma que está ao nosso alcance fazer, contribuindo humildemente para que a luta dos comunistas portugueses tenham o êxito, que o povo português precisa!!!
Para um simples cidadão como nós, é sempre aliciante verificar que ainda há quem tenha coragem de denunciar os actos criminosos praticados pelos nossos governantes.
Independentemente de serem julgados e punidos ou não, (o NÃO é sistemático!!!) a sensação que resta é de que a denúncia é fundamental para consciencializar as pessoas que andam mais distraídas com o que se está a passar, e na altura devida, que esperamos não esteja muito longe, permita regularizar as contas, que há muito deviam estar a ser feitas.
Esta afirmação contraria o “comentário à notícia mais votado”  ao texto de Paulo de Campos do “Correio da Manhã” que reproduzimos a seguir e que refere textualmente: "Nesta republica das/dos bananas as coisas nunca funcionam como deveriam. É necessário que apareça alguém com pulso que possa reverter esta situação. É melhor esperar sentado!".
Ora a situação atingiu foros de escândalo de tal maneira e não só nesta área, que não nos passa pela cabeça que a situação possa durar muito mais. Se pudesse aconselharia o leitor que tal escreveu, a levantar o “cú” do sítio onde está sentado à espera que apareça um qualquer “D.Sebastião” e se comece a mexer para alterar a situação, pois há sempre muitas coisas que se podem fazer.
Se estivesse na minha forma de ser, aconselhar alguém, a este amigo começaria por lhe dizer: vá até ao Partido Comunista, que lá há muito trabalho e as pessoas nunca são demais, para tanto que há a fazer.
Paulo Campos é um dos meus “contabilistas”, na tarefa de elencar as malfeitorias que impunemente vão grassando e enchendo os bolsos às quadrilhas que com maior ou menor escândalo, vão enchendo os bolsos, perante a passividade dos “padrinhos” que nos (des)governam e das entidades “competentes”.
Hoje abordando questões ligadas à construção civil, uma das áreas preferidas pela canalhada que sofregamente, vai fazendo ao povo o que quer e lhes apetece, denunciam alguns criminosos que nessa área, têm criado a sensação de ser o “comestível” com que mais facilmente satisfazem a sua gula.
É MESMO UM FARTAR VILANAGEM!!!
  
 Fio de Prumo
Por: Paulo Morais, Professor universitário

Sem dó nem piedade

Aos políticos corruptos nunca são assacadas nenhumas responsabilidades pelos seus atos. Violam leis e regulamentos, patrocinam negócios ruinosos para o Estado, enriquecem de forma obscena e nada lhes acontece.
Até hoje, a impunidade tem sido absoluta. O regime jurídico da tutela administrativa impõe, por exemplo, a perda de mandato num conjunto de circunstâncias. Na prática, Macário Correia ou Valentim Loureiro foram condenados pelos tribunais em perda de mandato, mas continuam em funções.
A legislação estabelece responsabilidade criminal aos titulares de cargos políticos que violem regras urbanísticas. No entanto, as alterações ilícitas aos planos diretores são prática comum, com ganhos milionários para os promotores imobiliários  que financiam os partidos. Por todo o país nascem edifícios ilegais, do Vale do Galante na Figueira da Foz, ao edifício Cidade do Porto… mas a culpa sempre morre solteira. Enquanto em Espanha há mais de cem autarcas presos por crimes urbanísticos, em Portugal nem um! Nem sequer Isaltino Morais, várias vezes condenado, está preso.
Também nunca são acusados os responsáveis pelos desvios orçamentais. Quem contrate à revelia do orçamento incorre em responsabilidade criminal. Mas até hoje não há condenados, não obstante os milhares de milhões de desvios nos orçamentos na administração central e local. Como também não há responsabilização dos políticos que contratam negócios ruinosos para o Estado, tal é o caso das parcerias público-privadas. Além do mais, jamais são recuperados os bens que os corruptos subtraem à sociedade. E seria bem simples, afinal. Os edifícios ilegais deveriam ser demolidos ou, em alternativa, expropriados por valor zero. As fortunas acumuladas na sequência de fraude fiscal ou de processos de corrupção como o do BPN deveriam ser confiscadas. Apreendendo tanto o património detido em território nacional, como até os depósitos em bancos estrangeiros; à semelhança do que outros países vêm fazendo, como a Alemanha, a França, a Itália ou até a Grécia.
Já vai sendo tempo de punir políticos corruptos, retirando-lhes mandatos, obrigando-os a responder perante a justiça e confiscando-lhes as fortunas que têm vindo a acumular à custa do que roubam ao povo português.

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