Mensagem

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sábado, 5 de janeiro de 2013


             TALÕES  E RECIBOS,            
                  EIS A QUESTÃO                

Para nossa grande admiração, lemos um texto enviado por um amigo, de autoria de Henrique Raposo, um velho e cavernícola anticomunista, escrevinhador habitual de uma coluna no jornal “Expresso”, com o qual desta vez estamos absolutamente de acordo.
O texto aborda a magna questão dos talões de compras nos supermercados, não servirem de recibos.
Se fossemos nós que tivéssemos escrito aquele texto, não colocaríamos um título que dá ideia de só o Continente e o Pingo Doce aproveitam essa modalidade para escapar ao fisco.
Todas as grandes empresas que vendem a retalho e nomeadamente a PT e congéneres, no caso dos pagamentos por Multibanco, que justificam os pagamentos electrónicos das chamadas a fazer pelos telemóveis, ao não servirem de recibo, levantam o mesmo problema. Neste caso, para que tenham a validade de um recibo, teremos de o especificar e indicar o respectivo nº de contribuinte, coisa que ninguém se dá ao trabalho de fazer.
A tese abordada por Henrique Raposo, é absolutamente justa e faz parte das questões menores, porque de fácil solução.
A actual situação só serve de alibi para estas grandes empresas escaparem ao fisco.
Se o governo decretasse que os talões justificam os pagamentos era óbvio que as receitas do fisco aumentariam exponencialmente e até as farmácias aumentariam a venda dos comprimidos para a azia dos grandes empresários!
Funestas seriam as consequências para todos os “Lobos Xavieres” deste mundo, especialistas em “fugas ao fisco”, cujo labor se tornaria muito mais dispensável.



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COMO É QUE O PINGO DOCE E CONTINENTE 
PAGAM IMPOSTOS?
Por: Henrique Raposo
"Com tantas compras e talões espalhados pela casa, um sujeito começa a pensar em coisas estranhas e pouco natalícias, como, por exemplo, a diferença entre recibo e factura. Por que razão os recibos do Pingo Doce e Continente não servem de factura? Mesmo que compre apenas um pacotinho de fraldas, um sujeito leva para casa um recibo que tem, à vontade, dois palmos. Parece bula de remédio. Mas, no meio de todas aquelas letras, só há uma coisa que interessa: "não serve de factura". Para termos factura, é preciso pedir à menina e dar dados logo ali. Como se percebe facilmente, este processo é demorado e acaba por prolongar o tempo de espera das pessoas que estão na fila atrás de nós - um factor dissuasor que leva muita gente a não pedir factura. Ora, três perguntas. Primeira: em muitas lojas pequenas, o recibo-é-a-factura e tem lá os espaços em branco para a malta preencher em casa sem ninguém a espreitar pelo ombro. Se uma pequena loja consegue esta proeza, por que razão as grandes cadeias de supermercados não conseguem operar com este sistema? Segunda pergunta: como é que se calcula os impostos a pagar por Pingo Doce e Continente? Por alto? Por estimativa? Se o registo naquela caixa registadora não serve para os meus impostos, servirá para os impostos do Eng. Belmiro? Se a resposta for sim, por que razão a caixa não dá logo factura? Terceira pergunta: se o governo está empenhado na transparência fiscal, por que razão ainda não acabou com esta patética diferença entre recibo e factura?

1 comentário:

Rogério G.V. Pereira disse...

Para continuar a propalar
a mentira
há que ir escrevendo sobre pequenas verdades