AULA DE GRAMÁTICA PORTUGUESA
Reproduzindo de uma outra fonte, um camarada enviou-nos esta
curiosa lição de Gramática Portuguesa, acompanhada de uma explicação, em que
lamentava não poder utilizá-la junto dos seus alunos, certamente por o exemplo
apresentado dar como exemplo “filhos da puta”, o que lhe causava alguns pruridos,
na medida em que o exemplo utilizava um português vernáculo, que considerava
impróprio.
Nós, porque não somos professor e sentimos que estamos a ser
governados por tantos “filhos da puta”, achamos extremamente oportuna esta lição,
que gramaticalmente os coloca no seu devido lugar, sem margem para considerar
que afinal “A língua portuguesa nada tem de traiçoeira”.
Basta dar às coisas e aos “coisos” os nomes que merecem.
E depois deste introito, filho da puta, vamos ao que
interessa e como dizia o nosso camarada:
- “Filho da puta”é adjunto adnominal, quando a frase for:
"Conheci um político filho da puta".
- Mas se a frase for:
"O político é um filho da puta", daí, é
predicativo.
- Agora, se a frase
for:
"Esse filho da puta é um político", é sujeito.
- Porém, se o caro aponta uma arma para a testa do político
e diz:
"Agora nega o roubo, filho da puta!" - daí é
vocativo.
- Finalmente, se a
frase for:
"O ex-ministro..., aquele filho da puta, desviou o
dinheiro das estradas" daí, é apôsto.
Que língua a nossa, não?!
Agora vem o mais importante para o aprendizado:
O meu camarada escreveu
"Saiu da presidência em janeiro de 2011 e ainda se acha
presidente."
O filho da puta é sujeito oculto...
No entanto é curioso que a frase que o meu camarada reproduz,
já está deturpada, porque no original rezava assim:
"Saiu de ministro e foi viver para França e ainda se
acha o salvador da Nação."
O "filho da puta" aqui é sujeito oculto...
Nesta altura, saltou-me a suspeita, que o meu camarada tinha
sido ludibriado pelo seu correspondente, certamente um saudosos apoiante do
"socialismo" socratista, para evitar chamar à colação o cobarde comportamento de
José Sócrates , que imediatamente após ter brilhantemente ajudado a pôr o país
de pantanas, “pirou-se” para França, para gozar tranquilamente os rendimentos, que
segundo “as más línguas”, meteu ao bolso com a sua governação.
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