ACRISE E A RAIZ DO PROBLEMA
EXPLICADOS POR QUEM SABE DA “PODA”
Além de um longo vídeo (52 minutos), que valerá a pena ver
até ao fim, começamos com uma pequena intervenção de Carlos Carvalhas, um dos
mais destacados e competentes economistas de Portugal, numa “conversa” na Antena 1, que em
poucos minutos, diria mesmo poucos segundos, resume a essência do problema,
quando diz “Estamos a pagar as dívidas da banca"
O vídeo no entanto tem um interesse fundamental, para quem esteja interessado em ir à raiz das questões e formar a sua opinião sobre fontes credíveis.
Depois de analisar em pormenor a crise na Irlanda, quando se vira para a Espanha, faz-nos perceber muita da linguagem utilizada pelos nossos governantes, quando tentam “justificar” por que razões estão a desgraçar os portugueses.
A linguagem é a mesma, a diferença no nome e dimensão dos bancos, não tem significado, porque a questão de fundo é como lembra Carlos Carvalhas e se refere no vídeo: “sermos obrigados a reembolsar os credores que fizeram maus investimentos”.
Curiosamente, nós que não somos particularmente credenciados, por uma feliz coincidência, sabemos responder parcialmente à questão que o autor (ao minuto 49) deixa em aberto e considera fundamental para o caso.
”Quem mete o dinheiro ao bolso?”
A resposta foi-nos dada em parte pelo próprio Durão Barroso e já o denunciámos no nosso Blogue quando então escrevemos:
“O rebentamento da bolha imobiliária, tornou-se uma ruína para todos os investidores que foram naquele “canto de sereia” especulativo.
Em resultado desse estouro, sabe-se hoje que a Europa ficou a dever aos
Estados Unidos, a quantia de 4 triliões de Euros, facto que tem sido completamente ocultado por todos os responsáveis.
Sabemos que esse é o valor da divida europeia, porque há bastante tempo, Durão Barroso numa das suas rápidas visitas à “santa terrinha”, num momento de cândida intimidade, durante uma entrevista que tivemos a sorte de ver e ouvir, produziu esse autêntico “lapsus linguae” político/contabilístico, ao referir talvez por fanfarronice de pessoa importante, dirigente encartado da União Europeia e particularmente versado nos meandros dos problemas internacionais, que de facto eram 4 triliões de Euros, o valor da dívida europeia aos Estados Unidos.
Digo que foi um lapso de fanfarrão, porque a partir dessa altura, jamais ouvi ou li, uma referência a esse valor em qualquer órgão de comunicação social.
É um facto muito estranho, porque sendo óbvio o seu interesse jornalístico, jamais vimos ou ouvimos esse importantíssimo facto, referido na comunicação social, ou por qualquer um dos fazedores de opinião, que proliferam na nossa praça.”
Sublinhámos hoje esta última parte, porque também o autor do vídeo se queixa desse facto, embora a um nível orgânico, hierárquico e técnico, que pessoalmente jamais teríamos pretensão ou possibilidade de o fazer.
Em referência a esse pormenor, o vídeo denuncia o nome de algumas das filiais europeias de uma série de credores, mas deixa no essencial, o nível das responsabilidades sem resposta ou seja, o valor das quantias que os europeus terão de pagar.
Sugerir que se veja o vídeo até ao fim, não é exactamente estar a aconselhar a ler a “Anatomia Descritiva de L.Testut” para ficar a saber que o esterno-cleido-mastoideu é principal musculo latero-flexor do pescoço, como “doutamente” esclareceu o saudoso Vasco Santana no filme “A Canção de Lisboa”.
O vídeo vai longe.
Mexe profundamente na teoria da “exploração da Banca” a que estamos sujeitos, de uma forma pedagógica.
Se para animar um pouco a conversa, quisermos fazer uma comparação jocosa à metáfora do Vasco Santana, diríamos que seria como se este tivesse acrescentando á preleção sobre o muito celebrado esterno-cleido-mastoideu, que este era composto pelo cleido-mastoideu e o cleido-occipital, acabando a dissertar sobre o manúbrio, a porção petrosa do temporal e por aí diante!!!
Muita da linguagem que vão ouvir em relação à Irlanda, soará bem conhecida aos vossos ouvidos, pois é exactamente a mesma linguagem que os nossos “distintos” governantes têm utilizado.
Em suma, é um vídeo que vale a pena ver com muita atenção, porque aborda o problema de nos estarmos a colocar uns contra os outros; os dos países do Norte contra os do Sul, jovens contra velhos, empregados contra desempregados etc., etc. e principalmente do futuro de milhões e milhões de vidas roubadas e dos seus assassinos.
O vídeo no entanto tem um interesse fundamental, para quem esteja interessado em ir à raiz das questões e formar a sua opinião sobre fontes credíveis.
Depois de analisar em pormenor a crise na Irlanda, quando se vira para a Espanha, faz-nos perceber muita da linguagem utilizada pelos nossos governantes, quando tentam “justificar” por que razões estão a desgraçar os portugueses.
A linguagem é a mesma, a diferença no nome e dimensão dos bancos, não tem significado, porque a questão de fundo é como lembra Carlos Carvalhas e se refere no vídeo: “sermos obrigados a reembolsar os credores que fizeram maus investimentos”.
Curiosamente, nós que não somos particularmente credenciados, por uma feliz coincidência, sabemos responder parcialmente à questão que o autor (ao minuto 49) deixa em aberto e considera fundamental para o caso.
”Quem mete o dinheiro ao bolso?”
A resposta foi-nos dada em parte pelo próprio Durão Barroso e já o denunciámos no nosso Blogue quando então escrevemos:
“O rebentamento da bolha imobiliária, tornou-se uma ruína para todos os investidores que foram naquele “canto de sereia” especulativo.
Em resultado desse estouro, sabe-se hoje que a Europa ficou a dever aos
Estados Unidos, a quantia de 4 triliões de Euros, facto que tem sido completamente ocultado por todos os responsáveis.
Sabemos que esse é o valor da divida europeia, porque há bastante tempo, Durão Barroso numa das suas rápidas visitas à “santa terrinha”, num momento de cândida intimidade, durante uma entrevista que tivemos a sorte de ver e ouvir, produziu esse autêntico “lapsus linguae” político/contabilístico, ao referir talvez por fanfarronice de pessoa importante, dirigente encartado da União Europeia e particularmente versado nos meandros dos problemas internacionais, que de facto eram 4 triliões de Euros, o valor da dívida europeia aos Estados Unidos.
Digo que foi um lapso de fanfarrão, porque a partir dessa altura, jamais ouvi ou li, uma referência a esse valor em qualquer órgão de comunicação social.
É um facto muito estranho, porque sendo óbvio o seu interesse jornalístico, jamais vimos ou ouvimos esse importantíssimo facto, referido na comunicação social, ou por qualquer um dos fazedores de opinião, que proliferam na nossa praça.”
Sublinhámos hoje esta última parte, porque também o autor do vídeo se queixa desse facto, embora a um nível orgânico, hierárquico e técnico, que pessoalmente jamais teríamos pretensão ou possibilidade de o fazer.
Em referência a esse pormenor, o vídeo denuncia o nome de algumas das filiais europeias de uma série de credores, mas deixa no essencial, o nível das responsabilidades sem resposta ou seja, o valor das quantias que os europeus terão de pagar.
Sugerir que se veja o vídeo até ao fim, não é exactamente estar a aconselhar a ler a “Anatomia Descritiva de L.Testut” para ficar a saber que o esterno-cleido-mastoideu é principal musculo latero-flexor do pescoço, como “doutamente” esclareceu o saudoso Vasco Santana no filme “A Canção de Lisboa”.
O vídeo vai longe.
Mexe profundamente na teoria da “exploração da Banca” a que estamos sujeitos, de uma forma pedagógica.
Se para animar um pouco a conversa, quisermos fazer uma comparação jocosa à metáfora do Vasco Santana, diríamos que seria como se este tivesse acrescentando á preleção sobre o muito celebrado esterno-cleido-mastoideu, que este era composto pelo cleido-mastoideu e o cleido-occipital, acabando a dissertar sobre o manúbrio, a porção petrosa do temporal e por aí diante!!!
Muita da linguagem que vão ouvir em relação à Irlanda, soará bem conhecida aos vossos ouvidos, pois é exactamente a mesma linguagem que os nossos “distintos” governantes têm utilizado.
Em suma, é um vídeo que vale a pena ver com muita atenção, porque aborda o problema de nos estarmos a colocar uns contra os outros; os dos países do Norte contra os do Sul, jovens contra velhos, empregados contra desempregados etc., etc. e principalmente do futuro de milhões e milhões de vidas roubadas e dos seus assassinos.
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