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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

D.MERKEL MANHOSA


               EUREKA MESMO !!!              

Hoje de manhã, depois de ouvir o nosso camarada Octávio Teixeira, no programa da Antena 1 “Conselho Superior”, dissertar sobre o desemprego e as dificuldades que irracionalmente nos são impostas pela Troika, reconhecidamente exageradas, até pelo próprio FMI, descobri a pólvora!!!
De facto, assaltou-nos repentinamente uma ideia, que nos fez lembrar, (mesmo salvaguardando as respectivas proporções!!!) a celebre expressão “Eureka” (“descobri” em grego), atribuída a Arquimedes, quando na banheira, elaborou a equação fundamental da hidrostática, "todo o corpo mergulhado num liquido experimenta da parte deste, um impulso de baixo para cima, igual ao peso do volume de liquido deslocado”.
Falando agora a sério, começámos a pensar: E se tudo isto estivesse ligado ao facto da senhora Merkel & Cª, querer vir a aproveitar a mão-de-obra barata, criada com a crise nos países do Sul e assim poder então aumentar os ordenados dos trabalhadores alemães, que estão estagnados ou muito pouco aumentados desde os tempos do acordo de Gerhard Schröder, com os sindicatos alemães, em 1998!!!
Bem nos lembramos da célebre "aliança pelo trabalho", chantageando nessa altura os sindicatos, com a promessa de evitar a deslocalização da indústria alemã.
Recordámo-nos que na época, estava em plena euforia, o aproveitamento da mão-de-obra barata na China e no sueste asiático, pela maioria das grandes empresas ocidentais e nomeadamente as norte-americanas, que transferiam para Leste as suas fábricas e o respectivo “Know-How”.
Na Alemanha, por outro lado, os problemas levantados pela reunificação e pelas medidas de austeridade extremamente violentas que o governo neoliberal Helmut Kohl tomava contra os trabalhadores, cortando nos benefícios socias, aumentando generalizadamente os impostos, desmantelando progressivamente o Estado social, (aonde é que estamos a ver o mesmo?), deram origem a uma grave crise de desemprego, em consequência da qual, levou ao poder a coalizão dos Verdes e social-democratas, dirigidos por Gerhard Schröder.
Foi como vimos, na sequência desses factos, para resolver os problemas que teve de enfrentar e que o levaram a formular a tal "aliança pelo trabalho" com os sindicatos alemães, que perdura até hoje, mas que a cada dia que passa, se está a tornar mais difícil, senão impossível, continuar a manter.
Racionalizando esta problemática, levou-nos a concluir a possibilidade de os alemães quererem ultrapassar estas dificuldades, colocando num futuro próximo algumas fábricas nos países europeus, ou passarem a utilizar a mão-de-obra forçadamente degradada, dos países periféricos, com a finalidade de aliviar a pressão sobre os trabalhadores alemães, melhorando as sua remunerações, tentando evitar uma grave crise interna.
Julgamos é que essa teoria, pode levar objectivamente, à morte do Euro.
Outro cenário que julgamos possível, é caso os países do Sul da Europa, pressionados pela Crise, se vejam obrigados a abandonar o Euro, este se veja reduzido a moeda de alguns países do norte da Europa e sua circulação, importância e capacidade de se vir a tornar moeda de referência internacional, significativamente reduzida.

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