Olhar à esquerda

    ESTADOS UNIDOS E A RESERVA FEDERAL    

UMA VERDADEIRA "PLUTOLIGARQUIA"

"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis."

Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
(Judeu alemão, fundador do império bancário da Família Rothschild)

Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."

James Garfield
(Vigésimo presidente dos Estados Unidos, em 1881, assassinado pouco depois de fazer esta afirmação)

Este será mais um texto a denunciar as características da astuciosa governação financeira dos Estados Unidos da América.
Todo o sistema económico-financeiro norte-americano, no que à política monetária diz respeito assenta nos critérios da Federal Open Market Committee (FOMC), instituição privada que utiliza a camuflagem de “Federal”, para lhe dar a aparência de depender, do governo.
É de facto um organismo, de reduzidíssimas dimensões, responsável exclusivo pela superintendência da política monetária dos Estados Unidos.
Embora formado por representantes de alguns bancos privados, sete membros do Conselho de Governadores e pelos doze presidentes das filiais da Reserva Federal nas maiores cidades do país, somente 5 dos banqueiros que presidem ao FOMC, têm direito a voto, o que equivale a dizer que nada se passa, que não corresponda à vontade daquelas cinco eminências pardas.
Não nos podemos esquecer que foi graças às novas tecnologias, que tornaram acessível à generalidade das pessoas o conhecimento desta realidade, (até há poucos anos, limitada a um reduzido número de especialistas ou de privilegiados), que hoje é possível saber até que ponto o poder financeiro dos Estados Unidos está exclusivamente nas mãos daquele pequeno grupo de poderosos banqueiros.
A Reserva Federal é a sua “fábrica de dinheiro“ privada, que lhes permite comprar e vender títulos do tesouro, aumentar ou reduzir da taxa de juro cobrada pelo já referido “aluguer” do dinheiro que fabricam, até que seja efectuado seu pagamento.
Foi também há relativamente pouco tempo que chegou ao conhecimento geral, que as decisões da Reserva Federal, nem sequer teriam de ser ratificadas pelo Presidente dos Estados Unidos, ou por qualquer outro membro do Poder Executivo ou Legislativo, cabendo-lhe em exclusivo a formulação e execução da política monetária para produzir e “alugar” os dólares que necessitassem para manobrar e alimentar os seus planos de domínio mundial, bem como colocar nos vários governos, políticos que estivessem dispostos a defender os seus interesses, mesmo que isso constituisse uma traição aos interesses dos povos de onde são originários.
Todo o circo mediático que hoje em dia manipula a informação mundial, está ao serviço dos interesses desta elite de banqueiros e das suas manobras especulativas, a que se ficaram a dever a grande depressão de 1929 e a grande crise que actualmente assola o mundo, onde de forma particularmente violenta este nosso amargurado e deprimido país está servindo de laboratório, às manobras e manigâncias, engendradas contra as classes produtivas, ou sejam os trabalhadores.
Tudo isto é verdade e a defesa da “liberdade” e da “democracia” de que tanto se arrogam, não passa de artificiosa mascara, para interferir militarmente sempre que entendam existir qualquer duvidosa ou remota ameaça aos seus interesses económicos e financeiros, ou simplesmente para impor o seu domínio militar onde, quem quer que seja, ouse contrariar ou enfrentar os seus desígnios de dominação, ou ponha em causa os seus plano de domínio mundial.
É um verdadeiro paradoxo afirmar que os Estados Unidos são a pátria da democracia, até porque a dita “democracia” não passa afinal de um embuste assente na manipulação generalizada da opinião pública.
Por tudo isto e porque de facto estamos perante um sistema político em que o domínio é exercido por uma classe de gente rica, e o verdadeiro poder está nas mãos de uma reduzida seita não há lugar a chamar-lhe de democracia, mas criando um neologismo nascido de uma espécie de “simbiose” de Plutocracia+Oligarquia, ou seja PLUTOLIGARQUIA  
Vejamos o que sobre a matéria diz a Wikipédia:
PLUTOCRACIA
A plutocracia (do grego ploutos: riqueza; kratos: poder) é um sistema político no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico. Do ponto de vista social, esta concentração de poder nas mãos de uma classe é acompanhada de uma grande desigualdade e de uma pequena mobilidade.
OLIGARQUIA
Na ciência política, oligarquia (do grego ολιγαρχία1, literalmente, "governo de poucos") é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número de pessoas. Essas pessoas podem distinguir-se pela nobreza, a riqueza, os laços familiares, empresas ou poder militar. Estados em que tal acontece são muitas vezes controlados por poucas famílias proeminentes que passam a sua influência ao longo de gerações.