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terça-feira, 16 de dezembro de 2014


SERÁ VERDADE???

De um amigo, recebi um texto que pela verisimilhança do seu conteúdo com os factos que conhecemos, permite considerar válida a publicidade do texto, como acto cívico e patriótico da maior relevância.
É necessário estarmos atentos e longe vai o tempo em que nos preocupávamos a chamar á atenção para a irrepreensibilidade do nó da gravata, como símbolo do culto de imagem a que se dedica o Presidente da República.
Agora não é só o culto da imagem. Estamos no patamar seguinte, que é do dar significado judicial ao interior daquela cabeça, no sentido de saber se além da sua “pose”, cultiva a “pos(s)e” ilícita, no seu desempenho, na ilegítima defesa dos seus interesses, pessoais e da sua família. 
Sinais não faltam!!! 
Eis o referido texto:

O que liga Cavaco Silva a Ricardo Espírito
Santo? 
Será verdade?

O que é facto é que o genro de Cavaco Silva ganhou em 2012 o concurso aberto pelo Governo para a venda do Pavilhão Atlântico, aprovada este ano pela Autoridade da Concorrência, apesar dos vários processos de execução a correr em tribunal contra as empresas de Luís Montez, por dívidas a várias outras empresas.
Luís Montez era considerado nos meios financeiros como financeiramente inelegível, por não possuir garantias suficientes para poder, em condições normais, só por si, portanto sem uma alta recomendação, conseguir chegar a um financiamento de mais de 20 milhões de euros para a referida compra.
O Pavilhão Atlântico foi depois vendido por 21,2 milhões de euros ao Consórcio Arena Atlântico, no qual se inclui Luís Montez, dono da Música no Coração.
O equipamento custou ao Estado 50 milhões de euros e “era rentável”, tendo os seus lucros triplicados entre 2009 e 2010, segundo o parecer da própria Ministra Assunção Cristas.
Além de financiar a operação, o BES também assessorou financeiramente Luís Montez.
Relembramos aqui as relações íntimas de amizade entre Cavaco Silva e Ricardo Espírito Santo e a generosa doação do BES ao candidato Cavaco na campanha presidencial de 2006 e em que este foi eleito.
E, caso tenha existido uma alta cunha, será que a III República vai aguentar-se de pé por muito mais tempo com mais um alto escândalo?
Seria este o risco para a sobrevivência da III República Portuguesa de que falou recentemente o ex-ministro das Finanças Miguel Cadilhe quando se pronunciou sobre os negócios estranhos do defunto BES?
Vamos então aguardar pelas novidades que vêm aí nos próximos meses e sobre o que esconde o BES para saber do que é feito tudo isto e se é verdade ou não.
A ver vamos!

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