ANTÓNIO BARRETO
EX-SACRISTÃO DE MÁRIO SOARES
AUTOR DA FAMIGERADA "LEI BARRETO
ESTÃO A
CHEGAR-LHE FOGO AO RABO
Numa entrevista
ao Diário Económico, António Barreto o ex-sacristão
de Mário Soares, o homem da famigerada “Lei Barreto” , (que tornou o Alentejo a zona com maior índice de suicídios e emigração da Europa) que se fosse cumprida na
integra, os seus benefícios dariam para entregar Portugal inteiro ao “expropriados pela Reforma Agrária e seus relativos”, considera
que que há margem para mais medidas , de austeridade
É
evidente que essa selectividade se fará até chegar ao “pé dele”, porque a partir
daí, ele considera que: "Há espaço
para mais austeridade, se for selectiva" .
Se
assim não for, isto é, se essa austeridade o atingir, “ficaria em mau estado”, referindo-se à catástrofe da austeridade,
que tem atingido a generalidade das populações.
Para
acautelar o seu futuro vai sentenciando:
Austeridade é um remédio e
quando as coisas não estão bem há que tomar remédios. A haver novas medidas,
gostava que houvesse mais selectividade e fosse mais debatido bater em quem,
quando, onde e por quanto tempo. Que houvesse um sentimento da proporção mais
razoável do que aquele que tem havido. Até agora tem sido uma espécie de mais
possível, mais largamente possível, mais fortemente possível. Com a
selectividade já não se está a bater em quem não já não tem como andar a pé e
deixa-se crescer quem pode crescer e viver quem pode viver. Sem selectividade,
vamos fazer com que toda a gente fique em mau estado.
E
quase para terminar, lembrando-se do exemplo salazarista de favorecimento aos
maiores industriais e banqueiros, com quem familiarmente se aconselhava permanentemente, sentencia:
Gostava de saber se algum
dia o Governo se sentou a uma mesa com 20 grandes empresários que representam
15% do PIB a estudar o que se pode fazer, que investimentos podem ser feitos, o
que querem para investir. Não faz isso e devia fazê-lo.
Quanto
à destruição da contratação colectiva, desprotecção social, desemprego, corte
nos ordenados como o dos enfermeiros que
passam a ser requisitados às agências de trabalho temporário por 300 euros
mensais, teve o descaramento de proferir:
Gostei que tivesse havido
um acordo de concertação social, mesmo sem a CGTP. O problema é que a CGTP
jamais assinará outro que não o seu. Mas o ter havido acordo teve uma
repercussão internacional até mais forte do que teve cá dentro. Porque a
ausência da CGTP enfraquece cá dentro, mas lá fora não.
E ele sabe
que é lá fora que estão a mendigar o dinheiro que lhe pagam!!!
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a entrevista CLIQUE AQUI
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