VACAS SAGRADAS E A DEMOCRACIA
O dia de hoje começou por apresentar dois factos relevantes,
que mostraram a saciedade, a que ponto está deteriorada situação política.
No programa “Conselho
Superior da Antena 1, José Luís Arnaut criticou, duramente Mário Soares,
afirmando que o antigo Presidente da República "não é professor de
democracia" e chamando-o “vaca sagrada”.
Pela primeira vez
estou de acordo em parte, com antigo secretário-geral do Partido Social
Democrata, o tal plebeu de nascimento, presumindo que ficava com sangue azul casou
com descendentes da nobreza provinciana e como da primeira vez não resultou, fez
nova tentativa com outra mais abastada, o que lhe permite hoje em dia dizer os
disparates que quiser, com uma repugnante petulância, porque pilim não lhe
falta.
Certamente aguarda a próxima análise ao sangue, para ver se tem de se divorciar novamente....
Certamente aguarda a próxima análise ao sangue, para ver se tem de se divorciar novamente....
Desta vez atirou-se
a Mário Soares e resolveu dizer que ele era uma ”vaca sagrada”.
Nós consideramos que será uma acusação do arco-da-velha, ou se quiserem da família “arco-íris”, mas para nós ele é mais boi, do que vaca.
Nós consideramos que será uma acusação do arco-da-velha, ou se quiserem da família “arco-íris”, mas para nós ele é mais boi, do que vaca.
Acrescentava o putativo (adoramos esta palavra, plena de camufladas sonoridades injurosas)
candidato à nobreza saloia, que “embora o respeitasse muito”, certamente por ter dado muito “bom
leite” para o alimentar e aos seus capangas, achava que tinha chegado o tempo
de ele se remeter ao silêncio, que é como quem diz neste caso, devia deixar de
mugir, por ser essa a linguagem própria da classe bovina.
Outro facto desta
manhã, foi uma simbiose de Relvas, Passos Coelho, Alvaro Pereira, Presidente da
Republica, ou qualquer outro governante, quando se atrevem a aparecer em
público, levam uma surriada de arrepiar cabelo.
Desta vez foi Sérgio
Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, que teve de abandonar a sala em
Lisboa, onde pretendia fazer uma preleção, sobre as “bondades” da acção deste
governo e nomeadamente do seu sector de transportes e que levou uma corrida em
osso, pela assistência que exigia, “Queremos o nosso dinheiro, este Governo
para a rua” exibindo cartões vermelhos, para expulsão imediata do jogador, quer
dizer …do orador, que antes de fugir da sala ainda ligou a cassete para proclamar
como o fazem habitual e repetidamente: «Respeito
a liberdade de manifestação e de expressão, mas ela também tem que ser um valor respeitado por vós»,
como se a fome e o roubo aos trabalhadores e pensionistas, lhes merecessem
algum respeito.
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