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quinta-feira, 27 de março de 2014


PARA QUE A MEMÓRIA O NÃO ESQUEÇA !!!


É extremamente importante, numa altura em que os partidos do chamado “arco da governação” PS,PSD e CDS, se entretêm a digladiar-se e a discutir qual deles tem mais desculpas para dar, por terem enterrado o povo português na fome, na miséria e no desemprego e recordar na evolução desta crise, os famosos PEC’s e o papel dos partidos intervenientes.
Não menos importante é recordar, a posição do Partido Comunista Português que quando no início, sozinho, defendia a necessidade da renegociação da dívida, teve ocasião de ouvir toda a sorte de desaforos e impropérios.
É um pouco da história desde tempo, das razões que sempre lhe assistiram, das soluções propostas e que nos dias de hoje são geralmente adoptadas pela maioria dos especialistas, contrariamente às do governo e dos partidos que o sustentam, que tratam as intervenções de Carlos Carvalhas (que pode ler AQUI), ou a do deputado Paulo de Sá (que também pode ler AQUI), no Colóquio «Renegociar a dívida - defender o Povo, defender o País», que se desenrolou na Biblioteca da Assembleia da República, no passado dia 23.   
A recusa do PCP, de votar positivamente qualquer um dos PEC’S, justificava-se quanto mais não fosse pela característica comum a todos eles, de se dirigirem principalmente contra os trabalhadores, com o artifício da consolidação orçamental, visando um plano de redução das despesas, com o argumento de reforçar e acelerar a redução de défice excessivo e o controlo do crescimento da dívida pública.
No entanto, aquele que mais tem sido citado, é sem dúvida o PEC IV, até porque o PS fez dele a arma de arremesso, para acusar os partidos de direita e o PCP de serem culpados da vinda da Troica, como se as razões do Partido fossem as mesmas e não as que o levaram a votar sempre contra o PEC 1, PEC 2, e o PEC 3, diferentemente do que  aconteceu com o PSD e CDS, que os tinham votado sempre favoravelmente.
A esse propósito sugerimos que reveja no vídeo que publicamos a seguir, a brilhante intervenção que na ocasião fez sobre o assunto, na Assembleia da Republica, o deputado Bernardino Soares.

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