Mensagem

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sexta-feira, 11 de julho de 2014


    MAIS QUENTES QUE BOAS    

O livro de Glenn Greenwald “Edward Snowden, sem esconderijo” é verdadeiramente assustador.
A máquina de espionagem mundial montada pelos norte-americanos, é qualquer coisa de absolutamente aterrador.
Quando se trata do futuro, estamos perante um filme de terror, no que diz respeito à perca de privacidade
O que se desenha no horizonte no que refere à liberdade individual e colectiva, é mau demais para ser verdade, mas no entanto, é a pura realidade.
Imaginemos o perigo que constitui uma entidade ter o poder de acessar a todas as formas de comunicação e fazer desse conhecimento, a utilização que bem entender.
Entregar nessas mãos o julgamento da forma como utilizar e manipular, toda e qualquer informação que circule, quer seja do domínio público, quer do foro privado.
O segredo de estado deixa de existir, as patentes deixam de ter proprietário, os negócios podem ser interferidos, por quem tenha acesso ao seu conhecimento.
A vida de toda a gente está exposta ao julgamento de um núcleo de pessoas, que decidirá a seu belo prazer, o que fará com esse conhecimento.
As virtudes da privacidade desaparecem, em benefício do seu controlo, por uma entidade supranacional.
Tudo o que referimos vem denunciado no livro que relata as confissões de Snowden. 
Para que não se pense haver exagero nas nossas preocupações, basta referir que nas precauções que ele exigia que fossem tomadas, antes de começar as conversas com os jornalistas, alem de colocar almofadas a tapar a parte de baixo das portas, pedia para retirarem as baterias dos telemóveis e as colocarem no frigorífico, porque havia a possibilidade de activando-os remotamente, transformá-los em microfone, que denunciaria todas as conversas que se tinham nas imediações.
Se acrescentarmos aos aspectos tecnológicos, a obrigatória colaboração imposta pelo governa americano, às companhias de telefones, Internet, Cabos submarinos, rádios e todas as vias de comunicação mundiais, que os norte-americanos controlam ou têm acesso, temos o panorama do perigo para a humanidade deste monstruoso edifício de espionagem, montado pelos sádicos governantes norte-americanos, a propósito e despropósito do combate ao terrorismo.
São biliões de comunicações controladas, selecionadas e trabalhadas diariamente.
A NSA, CIA, FBI e sabe-se lá quantas mais organizações, fazem espionagem em colaboração ou concorrência entre si, para passar a pente fino a comunicação mundial, não escapando sequer os lideres das nações mais poderosas do globo.

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