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segunda-feira, 28 de julho de 2014

10 PERGUNTAS DE MOSCOVO A KIEV,


 QUEM PERGUNTA QUER SABER!!! 

10 PERGUNTAS DE MOSCOVO A KIEV, QUE TARDA EM OBTER RESPOSTA.
Para gáudio dos média ocidentais, a queda do Boeing 777, crime hediondo em que morreram cerca de 300 pessoas, tem servido para uma feroz campanha contra a Rússia, tanto ou mais preversa, que nos tempos da guerra fria.
As razões para isso, não se divorciam das dificuldades que atravessa a economia norte-americana, nem na crescente fraqueza da sua influência económica e militar.
A tradicional e criminosas intervenções de apoio a Israel, bem como as invasões da Coreia, Vietnam, Iraque, Afeganistão, Líbia, etc, etc., para não ir mais atrás, tem criado problemas gravíssimos à maioria dos povos, em todo o mundo.
Do ponto de vista militar, nada há na história da humanidade comparável às malfeitorias provocadas pelos Estados Unidos.
As acções devastadoras dos Hunos, Vandalos, ViKings ou Mongois são cândidas incursões de chamados povos barbaros, comparados com as consequências para toda a humanidade da infrene acção dos Estados Unidos., práticamente desde desde que se tornou nação independente.
A propósito da desmesurada campanha, levada a cabo pela comunicação social ocidental, contra os independentistas Ucranianos e particularmente contra a Rússia e  o seu presidente Putin, no caso do abate do Boeing 777, lemos um texto importantíssimo na “Rede Voltaire” que publicamos a seguir, onde são dados elementos credíveis, para avaliarmos até que ponto este caso está a ser manipulado.
 




VÔO MH17,

 Enquanto a imprensa ocidental debita carradas de suposições, acusações e especulações sobre a tragédia do vôo MH17, é forçoso constatar que nenhuma das parangonas da imprensa atlantista foi dedicada a trazer ao conhecimento do seu público as 10 perguntas que o vice-ministro russo da Defesa, Anatoly Antonov, colocou às autoridades ucranianas sobre certos aspectos deste incidente.
Nas suas declarações ao canal de televisão russo Russia Today [1], difundidas a partir de 18 de julho de 2014, o vice-ministro russo da Defesa perguntou-se, entre outras coisas, por que meios certos países ocidentais tinham chegado, «apenas 24 horas após os factos», à conclusão que a Rússia estaria implicada na queda do avião da linha malaia, que custou a vida a cerca de 300 pessoas, em 17 de junho.
Tendo observado que nenhuma prova foi apresentada para suportar estas alegações, o vice-ministro russo da Defesa considerou que elas são o resultado de uma «guerra mediática desencadeada contra a Federação da Rússia e as suas forças armadas».
O vice-ministro Anatoly Antonov formulou, dirigidas a Kiev, 10 perguntas «simples» sobre as quais os média (mídia-Br) atlantistas mantêm o mais profundo silêncio:

1 – Imediatamente após a tragédia, as autoridades ucranianas atribuíram instantaneamente as responsabilidades disso às forças de auto-defesa [federalistas]. Em que é que elas basearam estas acusações?
2 – Pode Kiev fornecer todos os detalhes sobre o uso dos lança-mísseis Bouk [um sistema de defesa aérea composto por mísseis terra-ar acoplados com um módulo de radar complexo, permitindo seguir vários alvos aéreos ao mesmo tempo] na zona de guerra? E - o que é essencial - Por que é que Kiev instalou estes sistemas [de defesa aérea] quando os insurgentes não têm aviões?
3 - Por que é que as autoridades ucranianas não fazem nada para colocar no local uma comissão internacional?
4 - Aceitariam as Forças Armadas Ucranianas que investigadores internacionais estabelecessem um inventário dos seus mísseis ar-ar e terra- ar, incluindo aqueles que foram usados?
5 – Terá a Comissão Internacional acesso aos dados sobre os movimentos dos aviões de guerra ucranianos correspondentes para o dia da tragédia?
6 – Porque é que os controladores aéreos ucranianos autorizaram a aeronave a desviar-se da rota normalmente utilizada, para norte, e a levaram a aproximar-se da chamada «zona de operação anti-terrorista»?
7 – Porque é que o espaço aéreo na zona de guerra não havia sido fechado aos voos civis, quando esta zona não era, sequer, totalmente coberta pelos radares dos sistemas de navegação?
8 - Que pode dizer, oficialmente, Kiev sobre comentários postados em Ucrânia, sobre a presença de dois aviões militares ucranianos que teriam voado ao lado do Boeing 777 no território da Ucrânia?
9 – Porque é que o Serviço de Segurança da Ucrânia [SBU] começou a trabalhar nas gravações de comunicações entre os controladores de tráfego aéreo ucranianos e a tripulação do Boeing, assim como sobre os sistemas de armazenamento de dados dos radares ucranianos, sem esperar pela participação de investigadores internacionais?
10 - Que lições tirou a Ucrânia do incidente semelhante acontecido em 2001, quando um avião russo [de linha] Tu-154 se despenhou no Mar Negro? Na época, as autoridades ucranianas negaram qualquer envolvimento das forças armadas ucranianas até ao momento em que uma prova irrefutável demonstrou, oficialmente, a responsabilidade de Kiev.

Antes das declarações do vice-ministro, o Ministério russo da Defesa havia revelado que 27 sistemas de defesa anti-aérea Bouk M1, pertencendo ao exército ucraniano, tinham sido implantados na região antes do incidente.
O Ministério russo da Defesa russo anunciou também que a rota da aeronave e o local do acidente se encontram no raio de acção de 2 baterias ucranianas de DCA (defesa anti-aérea,ndT) de longo alcance e de 3 sistemas terra-ar Bouk-M1, e que serviços russos haviam registado (registrado-Br) o funcionamento de um radar ucraniano de defesa anti-aérea, no mesmo dia da queda.
Ora, nenhuma destas informações difundidas oficialmente pela Rússia foram mencionados na média atlantista. Esta não achou com interesse retomar as declarações do Procurador-Geral ucraniano Vitaly Yarioma, quando este último revelou, poucas horas depois da catástrofe, que os militares ucranianos tinham informado o Presidente Poroshenko que os rebeldes federalistas jamais haviam conseguido apoderar-se de sistemas ucranianos de mísseis antiaéreos.
Enquanto isso, nós também podemos ver que o frenesim em torno do desastre do vôo, as imagens do circuito local do acidente lançadas nos canais ocidentais e a imprensa corporativa são, agora, usados para ocultar o facto que Kiev prossegue a sua ofensiva em cidades como Lugansk e Donetsk, onde muitos civis já encontraram a morte no fogo da artilharia ucraniana.

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