A CULTURA QUE SE IMPÕE!!!
O nosso “power point” de hoje aborda o tema da ecologia.
Se considerarmos que a ecologia é a ciência que defende o bem estar e a saúde da Terra, o texto que se segue também se poderia classificar de “ecológico”, porque trata do bem estar e da saúde política do povo cubano, tão maltratado desde sempre, mas agora com requintes de malvadez!!!
Se considerarmos que a ecologia é a ciência que defende o bem estar e a saúde da Terra, o texto que se segue também se poderia classificar de “ecológico”, porque trata do bem estar e da saúde política do povo cubano, tão maltratado desde sempre, mas agora com requintes de malvadez!!!
NESTE LINK
FIDEL E O JORNALISTA
TRAMPOLINEIRO
OS MÉDIA INTERNACIONAIS
E O FRACASSO DO MODELO CUBANO
Fidel Castro acaba de desmentir, que alguma vez tenha reconhecido o fracasso da revolução cubana, na entrevista que deu ao jornalista americano Jeffrey Goldberg.
Nós tivemos anteontem conhecimento de que era atribuído a Fidel Castro a afirmação de que a revolução cubana era um fracasso e que em suma, não servia para exportar, até porque, segundo a versão que li, Fidel, considerava que nem para os cubanos tinha servido.
É evidente, que nós tínhamos a certeza que tal não era verdade, ou não fosse a Revolução Cubana, como revolucionários que somos e pelo conhecimento do que lá se passa….a nossa menina dos olhos.
Só para ver se percebíamos o que de facto se passara, procurámos mais informações.
A conclusão a que chegámos, é que por deficiência de tradução da intérprete, e pouca preparação política do jornalista (para não dizermos outra coisa), a teorização que Fidel Castro fez sobre a natureza das revoluções populares, das características peculiares e diferenciadas de cada uma, se caracterizando por não ser possível exportar o mesmo modelo, fosse qual fosse a nação onde ela se verificasse, foi extrapolado que tinha dito que a Revolução Cubana não servia aos cubanos, quando ele afirmou foi :
"O Capitalismo não serve nem para os americanos"
Calculem!!!..... .
No fundo Fidel estava a recordar uma realidade revolucionária, muito semelhante às múltiplas declarações que nesse mesmo sentido ouvimos muitas vezes a Álvaro Cunhal e outros camaradas responsáveis, quando se referiam á especificidade da Revolução dos Cravos.
Um dos grandes problemas que uma revolução socialista sempre apresentou e vai continuar a apresentar, seja em que país for, é a originalidade de que se revestirá, sendo que não há modelos iguais e portanto as referências são nulas.
Há sempre dúvidas sobre que etapas se irão ter de ultrapassar, de que modo e com que velocidade.
Que obstáculos se lhe apresentarão e que tipo de soluções adoptar.
Que condições objectivas e subjectivas, se desenvolverão na evolução natural do processo revolucionário.
Como e com quem, fazer a política de alianças, para ultrapassar os milhentos problemas que se apresentarão na alteração do “status quo”.
Que tipo de sabotagens e sabotadores serão detectáveis e neutralizáveis.
Com que forças se poderá contar, mantendo e estimulando o espírito revolucionário, para anular os adversários.
Muitas e fundamentais perguntas, ficaram por fazer, sobretudo de natureza económica, na densidade de problemas que sempre levanta uma revolução.
Estas questões só foram postas para demonstrar que ao contrário do que aconteceu, esta matéria, pelo menos em teoria, devia fazer parte da bagagem cultural do jornalista.,
Se assim fosse teria evitado o equívoco que foi a degeneração das palavras de Fidel Castro, dando azo a que centenas de agências, televisões, rádios e jornais de de todo o mundo tenham convertido em notícia com o capcioso título:
“Fidel Castro: o modelo cubano já não funciona nem sequer para nós".
pondo na boca de Fidel a ideia de que a fantástica e exemplar Revolução Cubana, já tinha dado o que tinha para dar!!!.
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