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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TACHOS PARA A

FAMÍLIA DE SÓCRATES






CUNHADA DE SÓCRATES, ASSESSORA DE UM ASSESSOR DA EPAL
A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração.
A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes.
A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.
O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do 'Águas Livres', na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.
A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento, mais isenção de horário de trabalho".
Assessora de um assessor!!!! 2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!!
É para isto que servem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações e a razão para não serem extintas.
Mais uma forma de roubar o nosso dinheiro.


ESTE TAMBÉM TEM

SERVIÇO COMPLETO!!!

Pedro Silva Gomes, de 26 anos, frequentou o ensino secundário, sem currículo profissional nem formação de nível superior, filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, elemento do secretariado da secção de Santa Maria de Belém do PS, entrou muito novo para os quadros do partido.
Em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato derrotado à Junta de Belém.
No mês seguinte foi contratado como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca, na Câmara de Lisboa (CML), também ela antigo elemento do secretariado, da secção de Santa Maria de Belém do PS, com a remuneração 3950 euros ilíquidos, por 31 dias, com recibo verde e um segundo contrato no valor de 47.400 euros pelo prazo de 365 dias, no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS, que segundo consta, não tem existência real.
Em Dezembro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. Deste valor Pedro Gomes recebeu 26.724 euros ainda em Dezembro, sendo 4086 para investimento e 22.637 para os postos de trabalho
Desde então, o assessor - que estava desempregado, acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho, como empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, que não teve qualquer actividade, viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros
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