Mensagem

Mensagem

terça-feira, 18 de outubro de 2011


AS OPÇÕES DO MINISTRO DA 
ECONOMIA E DO (DES) EMPREGO

Hoje, ao ouvirmos o nosso ministro da economia e do emprego, insistir como linhas de desenvolvimento prioritárias, a busca de investimento estrangeiro e o turismo, recordámos o texto que escrevemos neste Blogue no passado dia 30 de Setembro, com o título “AO QUE NÓS CHEGÁMOS” com o separador “O ESTADO DA NAÇÃO”.
Argumentávamos então que para nós, era uma coisa verdadeiramente estrambólica, os nossos governantes e economistas, assentarem o desenvolvimento do país quase exclusivamente nessas duas vertentes acrescentando que eram, vertentes absolutamente singulares.
Singulares porque em pleno desenvolvimento de uma crise, que se adivinha será arrasadora mundialmente, apostar no turismo e no investimento estrangeiro, é pensar o mesmo que ser capaz de passar no meio dos pingos da chuva, sem nos molharmos.
É evidente que o capitalismo, para satisfazer as suas necessidades e os seus caprichos, tem em vista fazê-lo á custa da exploração dos trabalhadores, arrasando os seus ordenados e procurando o aumento da produtividade á custa dos baixos salários e do aumento das horas de trabalho.
Cada vez é objectivamente mais evidente, os alertas que desde 2008 vimos fazendo para o texto que publicámos neste Blogue no dia 28 de Fevereiro desse ano (e que está na origem deste Blogue) sob o título “A ARMADILHA DA GLOBALIZAÇÃO – A SOCIEDADE DOS DOIS DÉCIMOS) onde em conclusão se defendia a tese de que dois décimos da população, eram suficientes para satisfazer todas as necessidades da humanidade.
É evidente nas conclusões dessa magna reunião dos grandes capitães do dinheiro e das multinacionais, que só eles e pouco mais se consideram humanidade.
Todos os restantes oito décimos são sub-humanos, que só existem para lhes criar problemas.
Voltando às teses defendidas pelo nosso ministro da economia eis o resultado resumidíssimo de um estudo de Eugénio Rosa sobre o tema do investimento estrangeiro e turismo, que avaliza uma boa parte do que de errado têm essas prioridades.
Aceitá-las é esquecer que os royalties e lucros desse investimento, são para exportar. Não fica cá nada.
Aceitá-las é esquecer que o turismo não se compadece com a crise, sobretudo quando ela é generalizada.
Estamos a vender tudo em troca de papel impresso nas tipografias do Banco Central Europeu, da Reserva Federal Americana, ou das mais variadas “ Casas da Moeda”.
Estão a prepara-nos para ter de comer esse papel, indigesto e venenoso!!! .

Sem comentários: