Mensagem

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domingo, 24 de março de 2013

 HOMENAGEM A ÁLVARO CUNHAL 
 UM MOMENTO DA NOSSA VIDA INESQUECÍVEL





 

Com a sala da Aula Magna da Universidade de Lisboa a transbordar por tudo “o que era sítio”, tivemos ocasião de desfrutar uma tarde de encher a alma, numa iniciativa de homenagem a Álvaro Cunhal, prevista no extenso programa das comemorações que estão a ser levadas a cabo pelo Partido comunista Português, por ocasião do centenário do seu nascimento.
Alvaro Cunhal é para nós mais do que um político comunista.
A grandeza do seu exemplo e a história da sua vida, integralmente dedicada à luta pela emancipação dos trabalhadores, são uma referência e uma inspiração que nos segreda à consciência, a perpétua obrigação dos comunistas portugueses terem espírito de luta e de sacrifício, serem mobilizáveis e mobilizadores, à imagem ou como reflexo do seu exemplo e na linha directa da responsabilidade que assumimos, como seus legítimos herdeiros políticos e como tal, obrigados a doutrinariamente prosseguir a sua obra.
O drama das suas prisões, as condições inumanas com que muitas vezes se deparou, torturado física e animicamente até aos limites da resistência humana, não só através da absoluta indefinição do tempo em que o manteriam prisioneiro, como por tudo o que moralmente inventaram para o fragilizar, nunca conseguiram abalar a sua estrutura moral, nem fazer vacilar as suas convicções políticas, dando aso isso sim, a que se reforçassem os factores inerentes, à superioridade moral de todo o ser comunista.
Para todos nós portugueses, Álvaro Cunhal é a referência ideológica do PCP, mas não só!
Ele foi a corporização exemplar do militante comunista, que pela amplitude genial das suas capacidades intelectuais, artísticas, e humanas, marcou de forma indelével o seu partido, ajudando a construir aquele que é hoje um dos partidos comunistas de referência, para todos os partidos comunistas irmãos.
Marcou de forma determinante o caminho do Partido Comunista Português e caracterizou-o de tal forma, que no mundo desorientado, cheio de conflitos e contradições ideológicas, políticas, económicas e financeiras, ele constitui um farol de esperança e de orientação, para o mundo do trabalho e da produção, constituindo um prodigioso reflexo da Dialética da Natureza, porque vivemos o tempo certo que a história da humanidade destermina, para marcar a sua evolução, lenta, mas harmoniosa.
As homenagens a Álvaro Cunhal prestam-se todos os dias e com não rara frequência, sempre que em cada recanto do nosso país um militante do PCP defende os interesses da população; um deputado na Assembleia da República, argumenta a nossa razão; um funcionário do PCP, força vital na defesa do interesse dos trabalhadores, sacrifica com alegria a sua vida e de sua família para estar 24 horas ao serviço do Partido e por fim, todos aqueles humildes militantes, que no recato do seu lar, sonham com dias de esperança, pensando na melhor forma de servir o Partido.
Até aqueles operários e trabalhadores, que se julgando independentes porque tem os ouvidos a abarrotar de anticomunismo, sabem perfeitamente que para lutar pelos seus interesses e de suas famílias, tem no Partido o sítio certo e a companhia certa, quando se trata de levar à prática, uma luta ou uma política, contra a exploração do homem pelo homem.
Tudo isto são reflexos das homenagens que devemos a Álvaro Cunhal, pela sua dimensão humana, pelo seu exemplo, pela sua dedicação, pelo seu sacrifício, pela sua entrega ao Partido e à causa dos trabalhadores e do povo em geral, à qual dedicou toda a sua vida, as suas capacidades, o seu sacrifício.
Foi a sua luminosa existência, o seu admirável exemplo, que o tornou merecedor do extraordinário espectáculo a que assistimos ontem na Reitoria da Universidade da Lisboa, onde a magistral intervenção de abertura do seu Reitor, nos proporcionou, deixou-nos logo a certeza de que algo especial iria acontecer.
De facto o espectáculo que se seguiu, reflectiu duma forma tão poderosamente intensa, a admiração e o reconhecimento de todos os espectadores pela figura de Álvaro Cunhal, que por vezes os aplausos se transformavam numa exteriorização de emoções difíceis de controlar e como dizia uma das artistas convidadas, apetecia beijar todo o mundo.
Foi comovente e sobretudo foi estimulante no reforço do nosso querer um mundo melhor e de estarmos prontos para a luta e todos os sacrifícios que ela nos exija!!!
OBRIGADO A TODOS, OS QUE PROPORCIONARAM ESTE ESPETÁCULO FASCINANTE, INOLVIDÁVEL!!!


OBRIGADO ÁLVARO CUNHAL, 
PELA SEMENTE QUE DEIXASTE!!!



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