Mensagem

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domingo, 7 de abril de 2013


               VERDADES INDISCUTÍVEIS          

Não é no sentido daqueles que dizem “não é para me gabar” e desatam num chorrilho de autoelogios que nunca mais param, que reproduzimos mais esta intervenção de Jerónimo de Sousa, proferida no passado dia 5, no Comício em Mirandela, relembrando as previsões do PCP, antes da trágica intervenção da Troica estrangeira em Portugal, e da adoção do Pacto de Agressão pelos chamados “Partidos do Arco do Poder” ou seja dos partidos que se prestam a defender os interesses do capital financeiro.

Pode-se constatar, sem se dar ares de profeta da desgraça, tudo o que o Partido disse na ocasião, era como se estivesse a ler uma cartilha do futuro.

Que fique para a história, mais uma das incomensuráveis injustiças que é feita ao Partido Comunista Português, quando não se lhe reconhecendo a paridade política, nem sequer a equitativa, com os outros partidos em termos de comunicação social, se recusa igualmente reconhecer a superioridade técnica dos seus militantes especialistas em matéria económica/financeira, para terem em consideração as sua propostas ou até as suas sugestões.

As previsões, que nessas matérias têm sido feitas pelo Partido, são de tal maneira conformes com as realidades vividas pelo povo português, que deveriam servir de lição para qualquer governo bem-intencionado.

Acontece que temos sido governados por gente que ou é dissimulada, ou incompetente, ou pervertida, encobrindo interesses que não são os que propagandeiam.

Gente que se move verdadeiramente, não pelos interesses ditos partidários, que poderiam eventualmente diferenciar as medidas tomadas, mas sim por uma classe de interesses, ligadas ao capital, que se aproveitam das variáveis partidárias, para confundir os eleitores e manterem assim o domínio do financeiro sobre o político, que é no fundo o que todos esses partidos que nos têm governado de 1976, têm em comum.

É nessa área que se distinguem os economistas do Partido Comunista Português, que aliam uma superior qualidade técnica, a uma opção ideológica, que tem em primeiro lugar e acima de tudo, a prioridade na defesa dos interesses do povo em geral e dos trabalhadores em particular.

O silêncio a que são votadas as suas opiniões, não têm outra razão de ser, senão essa.

 É a contradição total que existe entre os interesses populares e do capital, que fundamenta a luta de classes que está em causa e que em Portugal assume aspectos muito agudos.

É uma contradição tão antiga, que parece inultrapassável porque vivemos um temo histórico muito curto. Se no entanto, olharmos à velocidade a que se processo a evolução da humanidade e tivermos em consideração os factores que influenciam o desenvolvimento do Capitalismo, chegaremos à conclusão que há algo de errado em termos de Dialéctica da Natureza.

 A agudização acelerada da luta de classes, só pode ter uma saída, caso a humanidade não resolva os problemas que a exploração do homem pelo homem, tem acarretado e se agudizam em ritmo acelerado.

A situação, tal como se apresenta e ao ritmo a que se processa, terá obrigatoriamente como consequência a prazo, o desaparecimento do ser humano da superfície da Terra.

É por isso que não temos dúvidas que a acção dos comunistas e consequentemente dos partidos que os representam, são a porta de esperança para sobrevivência da humanidade.

É na profunda convicção de que esta realidade se tornará evidente, mais cedo do que tarde, que chamamos a atenção de quem anda mais distraído nestas coisas, que passe a olhar para o que dizem os comunistas e de uma vez por todas, com a lucidez do desespero que se abateu repentinamente sobre imensas famílias portuguesas, se dispam de preconceitos anticomunistas e analisem as suas propostas e os seus argumentos, de forma isenta e imparcial.

Esqueçam por enquanto a palavra comunista e substituam-na por socialista, que é de facto a primeira etape do comunismo, e aquela que de facto está em causa actualmente.

Os comunistas são verdadeiros socialistas. Tão socialistas que não transigem com medidas que não pressuponham a cada um “segundo as suas capacidades”.

E que venha um qualquer militante do Partido Socialista dizer que não quer o mesmo.

Acontece que qualquer transigência no percurso para essa etape, provoca distorções que confundem o resultado final.

É aí que a porca torce o rabo.

Os verdadeiros socialistas percebem que a intransigência é necessária, porque bem sabem que os interesses dos trabalhadores, são irreconciliáveis com o dos capitalistas.

 Porém como a “máquina desinformativa” lhes põe os ouvidos cheios de anti-comunismo, estão aptos a aceitar uma moderação de objectivos, que permite a existência de todas as UGT’s deste mundo, ou seja da traição vestida de fraque, para confundir os trabalhadores.  

Despidos de preconceitos, facilmente reconheceriam quanto manipulada tem sido a sua informação.

Aproveitamos a ocasião para fazer uma sugestão muito construtiva.

Comecem por tomar conhecimento da intervenção de Jerónimo de Sousa fez, no Comício «Derrotar este Governo e esta política», em Mirandela, no passado dia 5 de Abril e que pode ler AQUI.

Em seguida tomem conhecimento da trágica análise do estado da nação, que ele fez no dia seguinte e que publicámos ontem neste Blogue, com o título “Um Governo de Canalhas”“O Estado da Nação”

As justificações que o Partido Comunista Português apresenta, são uma de lucidez linear!

Recomendamos vivamente que leiam ambas com muita atenção, porque através delas ficará a perceber o porquê,  de toda a tragédia que se está a abater sobre os portugueses.

Temos a certeza que todo e qualquer militante do Partido socialista que as leia ficará a perceber que a sua luta é ao nosso lado.

 

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