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sábado, 26 de setembro de 2009

TESTAMENTO DE UM HOMEM QUE

DESISTIU!!!

ANÁLISE DE UM TEXTO DE EDUARDO PRADO COELHO

Eduardo Prado Coelho (EPC) teve a infelicidade de nascer num meio extremamente elitista, de classe média alta, de educação refinada, sem nunca ter estado sujeito como a maioria esmagadora do povo português, a uma vida de extrema dureza em que a luta pela sobrevivência, desde tempos imemoriais, tem castigado este povo.
Conheço mal a sua biografia. Foi pessoa que nunca me interessou particularmente, na medida em que a forma como analisava os factos políticos da vida corrente, normalmente não coincidiam de todo, com a minha opinião.
Sei que era considerado no meio intelectual como pessoa de grande qualidade e competência profissional.
Creio que foi um daqueles que tendo adoptado a ideologia marxista, nos seus arroubos de generosidade, durante a juventude, por opção mística e de qualquer outra natureza, tornou-se um militante anti-comunista, certamente por efeito das pressões do seu meio familiar, profissional, círculo de amizades e de certeza também pelas tentações do conforto económico e satisfação do seu ego, que falaram mais alto que as suas preocupações cívicas e de consciência, como é costume nesta classe de gente.
O texto que reproduzimos abaixo, escrito pouco antes de falecer (25/08/2007), pretende ser uma reflexão sobre todos nós e onde os portugueses são qualificados com urbana polidez, de indigentes civilizados.
Tem alguma razão na maior parte dos argumentos, mas falha quando a sua natureza de classe fala mais alto, que a sua inteligência ou o seu discernimento.
Porque estamos numa situação política, em que seremos chamados a exercer o nosso dever cívico de votar, em dois actos eleitorais, que poderiam até ajudar imenso a modificar o rumo do nosso destino e a provar a falta de razão que o Eduardo Prado Coelho demonstra no texto.
Parece-me oportuno esclarecer, que ao acrescentar os meus pontos de vista em itálico e com cor, tenho em consideração facilitar a compreensão das matérias em que estamos em desacordo.
Penso que não haveria melhor oportunidade para materializar o seu desejo de que termos de meditar nas causas (eu diria também, nas origens) das nossas idiossincrasias.

TÍTULO DO ARTIGO DE EPC PUBLICADO NO JORNAL “PÚBLICO”
PRECISA-SE DE MATÉRIA-PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAÍS .

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA ( O que EPC classifica de “Esperteza”, eu chamaria “espírito de sobrevivência) é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada (por quem??) do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
(De resto, que diferente mentalidade se pode esperar daqueles, que por virtude, não das “leis da morte se foram libertando”, mas daqueles que das leis e das condições da vida se foram libertando? Não tendo muitas vezes acesso aos bens essenciais, que instinto de solidariedade poderiam ter os nativos de um país , onde desde sempre a grande corrupção vem “de cima”e de todos os géneros?.Que diferentes mentalidades, uma sociedade tão mal dirigida, poderia gerar?
A solidariedade existe, mas reservada normalmente e por vezes em elevado grau, entre aqueles que são vítimas da exploração dos poderosos. Excepcionalmente, também entre muitos daqueles que por deformação religiosa, calam as injustiças sociais, porque sempre lhes ensinaram que “sempre houve e continuará a haver …..ricos e pobres” e a caridade é a forma de ganhar o céu.
Nem lhes passa pela cabeça que quem é vítima desse tipo de “solidariedade”, sente-a na esmagadora maioria dos casos ,como uma verdadeira e ignominiosa humilhação, consciente ou subconscientemente.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios, onde se paga por um só jornal.
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
(Este homem tinha como regra, a excepção, pois se fosse a enumerar os países onde isso acontece, chegavam os dedos de uma só mão. Mas dito assim, para quem não sabe, o argumento conta, embora seja ridículo como caracterízação.)
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. ( Não deixo de considerar relevante o argumento. Roubar só por si é absolutamente condenável, mas vejamos…..o que é que EPC, refere que caracteriza o ladrão das empresas.O empregado que leva para casa, folhas de papel, lápis, clips….está a gozar com a gente!!!!.E o patrão? E os patrões? Por acaso sou filho de um individuo que era chefe de vendas da Imprensa Nacional. Tinha acesso a resmas e resmas de papel de embrulho para todas a edições do Diário do Governo, cujas três edições diárias proporcionavam milhares de folhas que não eram consumidas. Nunca esse meu pai trouxe para casa uma só folha, a pesar dos insistentes pedidos que lhe fazia, pois davam óptimas capas para forrar os livros escolares. Só me lembro de ele trazer para casa, alguns diários do Goverrno que sobejavam e que eram cortados nas guilhotinas em quatro bocados, que nós utilizávamos como papel higiénico. Bateu com os exemplos a fraca porta, até porque o meu pai não era excepção. Conheço muita e muita gente com mentalidade semelhante. EPC é que estava “mal informado”)
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
(Se EPC argumentasse que as TV’s, deveriam ser um serviço público, na medida em que são um extraordinário veiculo de informação, formação, desenvolvimento, esclarecimento e sobretudo um precioso meio de cultura, já as falcatruas com descodificadores não pesaria como argumento, mas daria lugar a colocar as suas inegáveis qualidades intelectuais, a ensinar os caminhos para fazer com que o serviço prestado pelas TV’s, passasse a ser relevante e não o serviço estupidificante que é e cada vez mais, conscientemente embrutecedor. Quanto ao IRS, nós estamos de acordo, mas também aí, quem trabalha e quem de facto produz, tem um significado e uma importância pouco relevantes. Devia ter ido bater á porta dos grandes escritórios de advogados, onde especialistas em fiscalidade são régiamente pagos para defraudar o fisco. Mais uma vez, enganou-se no alvo!!!)
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
(pontualidade para ir matar a fome quando não se tem de comer? Pontualidade para ir para o trabalho, com os desgraçados transportes públicos que temos? Pontualidade para pagar a renda ou a prestação da casa, quando os desempregados são ás centenas de milhar, que sem culpa nenhuma foram colocados nessa situação.Falar de falta de pontualidade como reflexo da nossa incultura cívica, é olhar para a árvore e esquecer a floresta. Em que mundo pensaria EPC que estava a viver, para equacionar a ausência de rigor na pontualidade, como uma característica genética de tão graves consequências.)
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. (Devia ter começado por aqui, para encontrar a resposta para a maioria das suas elucubrações. Logo de seguida devia ter sido levado a questionar, na área das responsabilidades políticas do sistema, qual a sua verdadeira quota-parte. Salvo raríssimas excepções e durante curtíssimos espaço de tempo temos enorme dificuldade em encontrar na nossa história, exemplos de abnegação na defesa dos interesses do povo. Tenho dúvidas que os dedos das duas mão não cheguem, para fazer a contabilidade dessas personalidades.)
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos. (ó valha-me São Juvenal protector dos pescadores do Brasil, como era possível EPC, já no seu tempo, não ver a quantidade de desgraçados, que iam e vão atrás desse lixo, a ver se lá há algo que comer, que se possa aproveitar ou vender? E ainda o flagelo do desemprego, não tinha a dimensão actual!!! Era bom que os problemas ecológicos se resumissem a evitar o lixo nas ruas e o entupimento dos esgotos)
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros
.(EPC andava a Leste do paraíso. Nunca deve ter visto o Balanço e Contas das companhias das Aguas e Electricidade. Não podemos esquecer que já no seu tempo se fazia sentir a gula do capitalismo para privatização da água e das energias, e certamente não era por darem prejuízo. Hoje já é um facto consumado, o que dadas as profundas preocupações de EPC, deve fazer com que ele dê muitas voltas lá campa onde está, alegoria muito vulgar na voz do povo, para expressar casos como este!)
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
(E ainda o nosso EPC, não sabia dos malefícios e estragos que a D.Maria de Lourdes Rodrigues iria fazer ao nosso ensino e aos seus professores.)
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
(Estamos de acordo, só achamos que dois dias é um exagero e a palavra trabalhar é uma questão semântica. Para evitar a chatice de ter que justificar as faltas, deram-se ao trabalho de no caso dos deputados, legislar no sentido de dispensarem esses políticos de ter de dar qualquer justificação das faltas que não excedam uma semana. Vá lá!!!Se faltarem mais de oito dias, aí já precisam de ter a trabalheira de justificar. Agora em relação á classe média, que a chateiam é verdade e não só, por isso estão a fazer tudo para que ela desapareça. Nessa altura será menos uma classe social a reclamar)
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame. (Olha que admiração.EPC estava muito atrazado. Agora até os votos dentro de um partido de poder, são comprados. Que gaita, não está tudo dito???)
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. (Acho um pouco exagerado, mas aceito o argumento, embora pense que está a falar de cor, porque em 79 anos de vida, a viajar em transportes públicos, sempre me lembro de haver muita civilidade nesse tipo de problemas. Se calhar disseram-lhe que era assim, para denegrirem os que andam em transportes públicos e calar a consciência dos privilegiados que só andam em viatura privada e com "chauffeur".

(gostaram deste francesismo?)).
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. (Ás vezes. Uma que fosse e era mal feito, mas não acho que seja argumento de peso, por pecar por excesso.)
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. (Que raio terá o cú a ver com as calças???)
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.(Se EPC fosse vivo, dizia-lhe assim: Olha meu querido (este querido era para ele ficar bem disposto comigo) não te admires, que o Partido Socialista quando teve três carrinhas multadas por infracção ao código da estrada, nestas eleições, em 10 horas mandou libertar os veículos apreendidos e perdoar as dívidas. Um dirigente foi apanhado a 240 á hora na auto-estrada e não lhe aconteceu nada. Estes casos, são muito mais graves que tentar corromper um qualquer agente da autoridade, porque o que se está a corromper é toda a Instituição. É como estar a dizer á corporação da GNR, olhem lá que há tipos acima da Lei e nós não vamos consentir que lhes toquem. Têm que rever as vossas concepções de dignidade profissional. Por isso de futuro, já sabem, pessoal do governo, do PS, amigos e conhecidos estão acima da Lei. Portanto juizinho!!!)
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. (Ai meu Deus!!! E se lhe dissessem que o mesmo Cavaco Silva, depois de um seu assessor ter feito a denúncia que andavam a fazer escutas clandestinas ao Presidente da Republica, sendo voz pública que a fonte tinha sido o próprio Presidente, que ainda por cima fez a fita de o demitir o seu assessor de confiança há mais de 20 anos e logo de seguida emenda a mão e diz que ele vai continuar ao serviço de Belém. Meu Deus, se o EPC fosse vivo, tinha de ser internado, por estar a rir 24 horas por dia!!!)
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. (Totalmente de acordo. Tanto assim é, que passamos a vida a mandar emigrar toda a inteligência que geramos, certamente por uma questão de fingir, que temos inteligência e mão de obra de sobra!!!E sobretudo o dinheiro que os emigrante nos vão enviando, não nos faz falta nenhuma. A vaca leiteira da União Europeia que é muito generosa, tem chegado. Até breve, dizemos nós e que até está para muito próximo de certeza!.)
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste. (Como eu o entendo! Eu também comecei por ficar muito triste, mas quando cresci e comecei a perceber a razão das coisas, fiquei danado. Quando tomei consciência que o sistema capitalista era uma nódoa, que servia para gáudio de uns poucos e exploração dos restantes, percebemos que tínhamos a fazer algo. Procurámos lutar para emendar o rumo das coisas. Procurámos e encontramos o sitio certo, onde podia ser mais útil o nosso esforço. Quando descobrimos o Partido Comunista Português, ficámos com a certeza de aquele colectivo era a solução para um projecto de vida que correspondia aos nossos anseios, de uma sociedade mais justa e mais fraterna, que lutava para que a cada homem e a cada mulher fosse atribuída a dignidade de ser tratado como todo o ser humano merece. Se EPC tivesse percebido isso, não tinha tido necessidade de escrever este texto. Em sua substituição escreveria outro onde reivindicasse para todos os mesmos direitos e o fim da exploração do homem pelo homem).
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? (Não resisto ao pecado de considerar que chega a parecer impossível, que um homem que segundo me parece chegou a navegar nas teorias do Marxismo, não tenha tido a inteligência de perceber a raiz do problema. Como é que um “famigerado” intelectual, (se calhar por isso mesmo!) não percebeu que o capitalismo era o fundamento de todo o mal da nossa sociedade? Como é possível que eu, um analfabeto (se tivesse a veleidade de me querer comparar com ele), me sinta indignado por não querer arriscar a considerá-lo intelectualmente desonesto, sentir que não é possível, uma pessoa minimamente inteligente e estruturalmente culta, não perceber que o capitalismo é o grande culpado de todos os argumentos que esgrime contra a nossa natureza de nascidos em Portugal???
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... (Eu diria que a globalidade dos crimes do capitalismos estão desde a génese do sistema, e que só com a Globalização começaram a ser equacionados. Por outro lado, começo a duvidar que EPC alguma vez tenha lido o Manifesto Comunista. A sério!!! Isso explicaria muita coisa!)
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez. (É a industria dos compadres com poderes, para resolverem todos os problemas dos amigos e familiares. Isto, tenho eu a certeza que ele sabia, agora porque faz de conta, é que eu não percebo (Ou percebo e não quero acreditar, porque tinha pensado que que ele só desonesto intelectualmente.)
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
Olhe, siga o conselho de EPC, e aproveite o dia de amanhã, para tentar retirar argumentos ao Senhor Professor Doutor Eduardo Prado Coelho, vote no Partido Comunista Português, porque pode ter a certeza que quando ele for poder, tudo isto leva uma grande volta e vai renascer a esperança de um país novo, cheio de confiança no futuro.
Faça isso e vai ver que não se arrepende.

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