EM MYANMAR (BIRMÂNIA)
Se há lugares exóticos que merecem ser divulgados, este é um deles.
O potencial que uma bonita paisagem encerra, é aproveitado muitas vezes para se fazer “Power points”, por vezes encantadores.
Este alem da bonita paisagem, e da música adequada ao exotismo do tema, tem a virtude de nos mostrar alguns promenores de lugares longínquos e de tradições populares que normalmente nos são estranhas.
NESTE LINK
LINGUAGEM DE CARROCEIRO
NOVO LÉXICO PAR “A”LAMENTAR
O ex-ministro da economia Manuel Pinho, mais conhecido por “Tino/Lino” ou “Tino e Lino”, certamente não inaugurou o campeonato da ordinarice na nossa Assembleia da Republica, quando num elegante gesto “a duas mãos”, denunciou a companheira do deputado comunista Bernardino Soares de decorar a testa do marido, com dois corninhos.
Eu digo corninhos, porque os dedos que materializaram a imagem, nem sequer eram os maiores, porque se assim fosse, o esforço de os espetar, seria susceptível de ser interpretado como querendo dizer que o deputado só pensava em sexo, antítese de lhe chamar corno, que no fim era a sua intenção.
A versão mais nobre do vernáculo, inerente á função dos deputados da direita parlamentar, foi enriquecida com novos insultos.
A partir de agora, pode-se chamar palhaço a um deputado qualquer, por sugestão de Maria José Nogueira Pinto, do PSD.
Ricardo Gonçalves, deputado do PS, agradece, porque considerou um elogio.
É na sequência desta generosidade, que Maria José Nogueira Pinto, achou por bem dar cobertura legal á situação, considerando as continuas afirmações de Ricardo Gonçalves, cobertas pelo estatuto de inimputabilidade .
Vejamos o alcance desta acusação!!!
DECRETO-LEI Nº48/95 DE 15 DE MARÇO do CÓDIGO PENAL
Artigo 20.º
Inimputabilidade em razão de anomalia psíquica
1 - É inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica, for incapaz, no momento da prática do facto, de avaliar a ilicitude deste ou de se determinar de acordo com essa avaliação.
2 - Pode ser declarado inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica grave, não acidental e cujos efeitos não domina, sem que por isso possa ser censurado, tiver, no momento da prática do facto, a capacidade para avaliar a ilicitude deste ou para se determinar de acordo com essa avaliação sensivelmente diminuída
Está tudo dito!!!
Para responder á letra, mas com “elevação”, entendeu Ricardo Gonçalves sair da área do Direito Penal, para entrar no da Economia Pura e acusar a sua adversária, “de se vender por qualquer preço”.
Esta acusação não veio por arrasto para recordar Daniel Campelo e o caso do queijo limiano, mas foi inspirada certamente no tradicional comportamento político da saltitante e momentânea opositora, Maria José Nogueira Pinto.
O único inconveniente que esta posição tinha, era antagonizar não só uma potencial futura aliada, ou mesmo quiçá, uma futura colega de partido, mas também poder criar um grande desconforto, entre a generalidade dos seus colegas de bancada, por enfiarem a carapuça.
Entretanto para não deixar os créditos por mãos alheias, o deputado Rui Prudêncio igualmente do PS, “Prudentemente” sugeriu uma nova patologia para os deputados opositores da “Oposição, (perdoem-me a cacafonia).
Afirmou peremptoriamente, que os considera ….. esquizofrénicos (certamente com excepção feita, aos do seu partido) o que, tendo em conta que só 1% da população sofre desta doença, faz com que ser deputado da oposição, exige uma selecção muito limitada, muito selectiva, e diria mesmo, clinicamente muito refinada.
Para “memória futura” (adoro esta linguagem jurídica) não podemos esquecer as novas modalidades de linguagem utilizada pelos líderes do Partido Socialista e PSD na sessão da Assembleia da Republica.
Manuela Ferreira Leite acusa Sócrates de ser um “inconsciente” no cargo que desempenha.
José Sócrates vinga-se ferozmente, dizendo á sua interlocutora que a considera indigna (ipsis verbis) e que “a sua actuação, degrada a vida política nacional sendo que a sua linguagem é infamante!!!”.
Se calhar também estava a pensar na outra Manuela (a Moura Guedes), cuja fama não é propriamente ser uma economista austera e incorruptível, mas o proveito, é ser mulher de José Eduardo Moniz.
Em resposta a estas ligeiras, ingénuas e sofisticadas insinuações, feitas á líder do seu Partido, saltou Aguiar Branco, loquaz chefe da bancada do PSD, em defesa da sua dama, acusando Sócrates, não de ser um desavergonhado, porque como profundo conhecedor e praticante da matéria, pode afirmar e confirmar a Sócrates que “ o senhor não sabe o que é ter vergonha”, situando ao nível das conhecidas carências do 1º ministro em Inglês técnico, a necessidade de ele ter de ir aprender igualmente, o que é a vergonha!!!
E assim vai Portugal, cantando e rindo, levados…levados…sim, pela incompetência, pela ignorância, pela desonestidade e sobretudo por uma comunicação social que engana, deforma e confunde, ao serviço de funestos interesses do grande capital.
Acorda Portugal!!!
LINGUAGEM DE CARROCEIRO
NOVO LÉXICO PAR “A”LAMENTAR
O ex-ministro da economia Manuel Pinho, mais conhecido por “Tino/Lino” ou “Tino e Lino”, certamente não inaugurou o campeonato da ordinarice na nossa Assembleia da Republica, quando num elegante gesto “a duas mãos”, denunciou a companheira do deputado comunista Bernardino Soares de decorar a testa do marido, com dois corninhos.
Eu digo corninhos, porque os dedos que materializaram a imagem, nem sequer eram os maiores, porque se assim fosse, o esforço de os espetar, seria susceptível de ser interpretado como querendo dizer que o deputado só pensava em sexo, antítese de lhe chamar corno, que no fim era a sua intenção.
A versão mais nobre do vernáculo, inerente á função dos deputados da direita parlamentar, foi enriquecida com novos insultos.
A partir de agora, pode-se chamar palhaço a um deputado qualquer, por sugestão de Maria José Nogueira Pinto, do PSD.
Ricardo Gonçalves, deputado do PS, agradece, porque considerou um elogio.
É na sequência desta generosidade, que Maria José Nogueira Pinto, achou por bem dar cobertura legal á situação, considerando as continuas afirmações de Ricardo Gonçalves, cobertas pelo estatuto de inimputabilidade .
Vejamos o alcance desta acusação!!!
DECRETO-LEI Nº48/95 DE 15 DE MARÇO do CÓDIGO PENAL
Artigo 20.º
Inimputabilidade em razão de anomalia psíquica
1 - É inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica, for incapaz, no momento da prática do facto, de avaliar a ilicitude deste ou de se determinar de acordo com essa avaliação.
2 - Pode ser declarado inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica grave, não acidental e cujos efeitos não domina, sem que por isso possa ser censurado, tiver, no momento da prática do facto, a capacidade para avaliar a ilicitude deste ou para se determinar de acordo com essa avaliação sensivelmente diminuída
Está tudo dito!!!
Para responder á letra, mas com “elevação”, entendeu Ricardo Gonçalves sair da área do Direito Penal, para entrar no da Economia Pura e acusar a sua adversária, “de se vender por qualquer preço”.
Esta acusação não veio por arrasto para recordar Daniel Campelo e o caso do queijo limiano, mas foi inspirada certamente no tradicional comportamento político da saltitante e momentânea opositora, Maria José Nogueira Pinto.
O único inconveniente que esta posição tinha, era antagonizar não só uma potencial futura aliada, ou mesmo quiçá, uma futura colega de partido, mas também poder criar um grande desconforto, entre a generalidade dos seus colegas de bancada, por enfiarem a carapuça.
Entretanto para não deixar os créditos por mãos alheias, o deputado Rui Prudêncio igualmente do PS, “Prudentemente” sugeriu uma nova patologia para os deputados opositores da “Oposição, (perdoem-me a cacafonia).
Afirmou peremptoriamente, que os considera ….. esquizofrénicos (certamente com excepção feita, aos do seu partido) o que, tendo em conta que só 1% da população sofre desta doença, faz com que ser deputado da oposição, exige uma selecção muito limitada, muito selectiva, e diria mesmo, clinicamente muito refinada.
Para “memória futura” (adoro esta linguagem jurídica) não podemos esquecer as novas modalidades de linguagem utilizada pelos líderes do Partido Socialista e PSD na sessão da Assembleia da Republica.
Manuela Ferreira Leite acusa Sócrates de ser um “inconsciente” no cargo que desempenha.
José Sócrates vinga-se ferozmente, dizendo á sua interlocutora que a considera indigna (ipsis verbis) e que “a sua actuação, degrada a vida política nacional sendo que a sua linguagem é infamante!!!”.
Se calhar também estava a pensar na outra Manuela (a Moura Guedes), cuja fama não é propriamente ser uma economista austera e incorruptível, mas o proveito, é ser mulher de José Eduardo Moniz.
Em resposta a estas ligeiras, ingénuas e sofisticadas insinuações, feitas á líder do seu Partido, saltou Aguiar Branco, loquaz chefe da bancada do PSD, em defesa da sua dama, acusando Sócrates, não de ser um desavergonhado, porque como profundo conhecedor e praticante da matéria, pode afirmar e confirmar a Sócrates que “ o senhor não sabe o que é ter vergonha”, situando ao nível das conhecidas carências do 1º ministro em Inglês técnico, a necessidade de ele ter de ir aprender igualmente, o que é a vergonha!!!
E assim vai Portugal, cantando e rindo, levados…levados…sim, pela incompetência, pela ignorância, pela desonestidade e sobretudo por uma comunicação social que engana, deforma e confunde, ao serviço de funestos interesses do grande capital.
Acorda Portugal!!!
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