DISCUSSÃO SEM DIREITO A “PORRA”
O jornal de Negócios “On line” informava a propósito da discussão das propostas de alteração à Proposta de Lei do Governo para alterar o Código de Trabalho, que o PS tinha acusado o Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, de ser um ministro sem estatuto político e de uma grande agressividade e falta de princípios parlamentares.
Como a discussão não era numa qualquer comissão parlamentar, não sei se as regras de “delicadeza” exigidas pelo linguajar naquele espaço, tem as mesmas exigências que nas Comissões Parlamentares, onde se bem me recordo, uma vigorosa “Porra” do meu camarada Agostinho Lopes, fora há bem pouco tempo, “elegantemente” referida pelo então presidente da Comissão de Economia como uma “linguagem não parlamentar na sua terminologia, na sua forma, no seu estilo, no seu conteúdo e também no seu volume”.
Terminado este incidente, para aliviar a "bilis", como o ministro estava mesmo azedo, vai daí… cachaporra no PCP!!!
Para o ministro, o discurso comunista sobre as leis laborais poderia ter sido feito em 1940, 1950 ou 2012.
"É a mesma coisa", "o que não muda, nem nunca mudará, é o discurso do PCP, que nunca se conseguiu adaptar e evoluir com os sinais dos tempos".
O PCP que se tinha insurgido contra as alterações propostas ao Código de Trabalho, porque prejudicam os trabalhadores, enfraquecem os seus direitos e só tem em consideração os interesses dos patrões, desta vez conteve-se e não se ouviu uma sincera “Porra” que era a resposta merecida.
Assim ficámos sem saber se o deputado do PCP teria pensado “Mas então que “porra” de mal tem …ser coerente”.
Se o pensou, não o disse, certamente para evitar que a presidente da Assembleia mandasse calar o PCP, tirando assim a possibilidade do Partido dos trabalhadores ficarem sem possibilidades de defender os seus valores e os seus direitos,
COMO O FAZ….CALCULEM , DESDE O DIA 6 DE MARÇO DE 1921!!!
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