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sexta-feira, 2 de março de 2012

            VOLTA ESTÁS PERDOADO!!!
CAMPANHA NOJENTA PARA ACEITAR 
UMA PROSTITUIÇÃO OFICIALIZADA 










Estamos a voltar aos tempos de Salazar
Só falta começar a prender e torturar os comunistas, porque a isolá-los e ignorá-los na comunicação social, já andam há muito tempo.
Não sei se conseguirei exprimir toda a indignação que me causa a imoral campanha que está a ser levada a cabo, na comunicação social, para ser criada na Mouraria uma casa para a prática do dito sexo seguro, sob a forma de cooperativa, organizada e dirigida por prostitutas.
É aquilo que vulgarmente é designado de  bordel, com o argumento de evitar o proxenetismo e  ao mesmo tempo  limitar a proliferação do HIV.
Esta iniciativa é entusiasticamente apoiada por António Costa,  Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que a ela se refere como necessária "dado ser uma realidade que existe e a que no podemos fechar os olhos", que pelos vistos, não tem outra solução, não o envergonha, mesmo intitulando-se “socialista”.
Outro dos seus argumentos,  é tentar acabar com o que juridicamente se designa de “lenocínio”, esquecendo que o proxeneta é geralmente o componente afectivo dessas  mulheres, o elemento predominantemente centralizador das suas afeições.
Acabar com o proxenetismo é uma completa ficção, na medida em que o proxeneta continuaria a existir nestes bordéis, independentemente da forma como é feito o exercício da prostituição, quer em cooperativas ou não.
As prostitutas, como seres humanos que são e até pela particular dureza emocional da sua profissão, continuariam a necessitar desesperadamente dos afectos dos companheiros, sejam proxenetas ou não.
Por outro lado, segundo Inês Fontinha, presidente da associação “O Ninho”, admirável instituição privada de apoio mulheres prostitutas, com uma obra notabilíssima de dedicação e solidariedade, que em 2003 recebeu da nossa Assembleia da República o "Prémio dos Direitos Humanos",  considera que do ponto de vista legal é absolutamente impraticável:
 “Todas as convenções internacionais que Portugal assinou e o nosso ordenamento jurídico não permitem que isto venha a acontecer, a não ser que se criem leis específicas para isto”.
E muito surpreendida deve ter ficado, pois ainda há pouco tempo afirmava:
"Acho que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa não concordará com isto, porque, pelo que conheço dele, é contra a violência exercida contra as mulheres. Não o vejo de modo algum a apoiar uma iniciativa como esta».
Tão “nobres” intenções, merecem afinal todo o empenho de António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a quem os mouriscos habitantes, por causa disso, já apelidam de “Gandi português”.
Pelos vistos, António Costa, já tem um levantamento estatístico, tendo chegado à conclusão de que só na Mouraria há 200 prostitutas de rua, pelo que está na disposição de ceder um prédio devoluto da Mouraria, para aí ser instalada a sede do bordel.
Certamente que tão “socialista” e tecnocrata presidente, já terá mandado fazer um levantamento mais alargado à cidade, para contabilizar as prostitutas que existem, a fim de poder avaliar quantas cooperativas se terão de fazer e prédios a fornecer,  para retirar da rua este espectáculo degradante.
Esta iniciativa parece ter sido despoletada pelo empenhamento do esculápico “Grupo Português de Activistas sobre Tratamento do VIH/SIDA “ e do “cristianíssimo” apelo da "Congregação de Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor", instituição criada em 1870, que se dedica à “luta pela humanização e libertação da mulher em situação de prostituição”, com devota “misericórdia e solidariedade”.
Está-se mesmo a ver que é com base nessa “misericórdia e solidariedade” que está a génese do seu empenho na criação dos bordéis.
Nos tempos que correm, os argumente relativos à protecção da saúde, até se compreenderiam, por ter vantagens para ambos os lados, as prostitutas e os clientes.
Agora do ponto de vista humanitário, sociológico e sobretudo de cristão, tem tudo de castrador da dignidade humana e muito pouco de misericordioso e solidário.
Se é piedosa a sua intenção, bem podem "limpar as mãos à parede", pois numa perspectiva religiosa, uma organização deste tipo ficou parada no tempo!
É como se evolução social, não tivesse qualquer significado ou a exigência que impõe a dignidade humana, não tornasse repugnante este tipo de solução.
No fundo da questão, esta saída transforma a mulher numa mercadoria com preço e num produto higienicamente embalado, susceptível de não produzir doenças sexualmente transmissíveis, organizadas em supermercados de serviços sexuais, de preço fixo, quiçá de saldos quando a idade o exigir, controladas higiénica e salutarmente pela ASAE.
Este é um aspecto que dá uma ideia objectiva da enormidade desta solução, porque não podemos imaginar que se crie uma entidade especial para fiscalizar estas cooperativas, que duplicaria as funções atribuídas à autoridade daquela policia.
A fiscalização deste “negócio”, não poderá deixar de estar sob a alçada ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), cujo estatuto a torna única entidade responsável pela  
“avaliação e comunicação dos riscos na disciplina do exercício das actividades económicas nos vários sectores, mediante a fiscalização e prevenção do cumprimento da legislação reguladora das mesmas, seguindo os princípios da independência científica, da precaução, da credibilidade e transparência e da confidencialidade”.
Só encontro uma justificação para entidades oficiais estarem interessados nesta campanha.
Está na moda o empreendorismo . 
Curiosamente “Instituto do Emprego e Formação Profissional”, inspirado certamente na abnegada Associação “O Ninho” “que tem a porta aberta para acolher as mulheres que precisam de ajuda, nos caminhos da rua”, tem um site que começa assim:
Ninho de Empresas
Objectivos:
“Os Ninhos de Empresas têm por finalidade promover o empreendedorismo a nível local e regional, proporcionando a novas empresas, nos primeiros anos de funcionamento, um espaço físico para o exercício da sua actividade.”
Macaquinhos de imitação!!!!

Esta iniciativa das cooperativas de prostitutas, devem integrar-se certamente como estímulo ao “empreendorismo”, tão querido aos políticos tecnocratas neo-liberais, ou americanizados neo-conservadores, novos donos do país.
Será certamente um grande trunfo no combate ao desemprego.
Em paralelo com a exportação do “pastel de nata” irá complementar na perfeição, a promoção do turismo.

“Tire-me daqui, eu já não suporto esta violência, isto é uma morte lenta” dizia uma prostituta, a Inês Fontinha. 

TIREM-ME DAQUI, EU JÁ NÃO SUPORTO ESTA VIOLÊNCIA, ISTO É UMA MORTE LENTA” 
VIVER NESTE PAÍS COM ESTES GOVERNOS!!! 
DIGO EU!!!

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