Mensagem

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segunda-feira, 12 de março de 2012

                  EDUARDO GALEANO
               O DIREITO AO DELÍRIO 


Se me fosse permitido, não chamaria a este momento que se vive no vídeo que publicamos no fim deste texto,  de  ”O DIREITO AO DELÍRIO"  mas sim “SUAVE EXUBERÂNCIA SOB A UTOPIA", porque se trata de um doce imaginar de um outro mundo possível, que fica para além da infâmia que cria tantos medos humanos.
Tenho a sensação que já publiquei este vídeo tempos atrás.
Não me dei ao trabalho de ir confirmar, na medida em que a sua beleza é tal, que não é pecado poder ser vista novamente, antes pelo contrário!
Ao rever este vídeo, que me foi enviado por um amigo, a minha emoção revelou-me novas perspectivas poéticas, que ajudam a embelezar a vida.
E bem precisamos disso!!!
Parei para reflectir, quando o autor diz “Se não nos deixais sonhar, não os deixaremos dormir”
E pensei….é isso….é isso exactamente o que nós sentimos.
Não são só as dificuldades económicas, que nos movem, que nos preocupam, que nos inquietam, que nos afligem.
É também a nossa dignidade, a nossa quimera, o nosso ideal, é no fundo a nossa Utopia!!!
Em 25 de Abril de 74, abriram-nos as portas do sonho.
Desde o 25 de Novembro do ano seguinte, que a canalha que nos tem governado se esforça por suspender esse sonho.
E Eduardo Galiano, fazendo de outro a explicação, dá-nos uma alegoria de utopia, rigorosa, simples e materializada numa imagem que tem tanto de sugestiva, como de poética.
”A utopia está no horizonte e sabemos bem que nunca a alcançaremos. Se caminharmos 10 passos ela se afastará 10 passos. Por mais que a busquemos, mais ela se vai distanciando….quanto mais nos aproximamos!!!
A UTOPIA SERVE PARA ISSO “PARA CAMINHAR”
E não é por acaso que fala de algumas verdades do quotidiano, que muitas vezes nem nos apercebemos, como por exemplo e que consubstancia 5ª essência, da Revolução dos Cravos.
“Aqueles que vivem para ter ou ganhar, em vez de viver para viver simplesmente” ou então
 “Ninguém viverá para trabalhar, mas trabalharemos para viver”
E termino, para o fazer em beleza, chamando a sua atenção para a parte de vídeo onde o autor em determinada altura, falando de religião, depois de se insurgir contra o 6º mandamento que, diz: “Guardar castidade nas palavras e nas obras", pondera a falta nas Tábuas de Moisés, por esquecimento de Deus, de um mandamento que dissesse:
"Amarás a Natureza da qual fazes parte”

ERA TÃO FÁCIL TORNAR A VIDA BELA!!!

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