ERA O QUE
FALTAVA!!!
TÃO HONESTO E
IMPOLUTO QUE ELE SE ESFORÇA POR PARECER!
AGORA
DIZEM-NO SUSPEITO DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS!!!
ALCOVITEIROS!PROVOCADORES!INTRIGUISTAS!!
ALCOVITEIROS!PROVOCADORES!INTRIGUISTAS!!
Amigo de
José Maria Ricciardi há vários anos, Passos Coelho foi peremptório quando o
presidente do BES Investimento (BESI), lhe telefonou: «Desculpa, não
posso falar contigo sobre esse assunto» , respondeu o primeiro-ministro.
Por outro
lado, e segundo o SOL apurou, ao contrário do que tem afirmado o presidente do
BESI, nesta sua abordagem ao primeiro-ministro não esteve em causa a Perella
Weinberg – a consultora estrangeira que fora contratada meses antes, em
Setembro de 2011, num ajuste directo que causou polémica, para prestar
assessoria financeira nas duas privatizações à Parpública (a holding do Estado
que formalmente era a proprietária das acções na EDP e na REN). E o mote da conversa
também não passou pelas diligências que então se dizia que a Alemanha estava a
desenvolver para que uma sua empresa nacional, a E.On, vencesse a corrida à
privatização da EDP.
No
telefonema, Ricciardi questionou Passos Coelho sobre um aspecto concreto e
determinante das operações de venda das acções do Estado na EDP e na REN, nas
vésperas de um dos conselhos de ministros em que estes dossiês foram
discutidos.
Além desse
telefonema, o banqueiro ainda haveria de fazer outro, para Miguel Relvas,
ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, igualmente considerado relevante
pelos investigadores.
Em ambos os
casos, as conversas foram interceptadas em escutas telefónicas realizadas entre
finais de 2011 e princípios de 2012, no âmbito do inquérito Monte Branco, que
corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Um dos
telefones sob escuta era o de José Maria Ricciardi, suspeito de crimes de
tráfico de influências e de abuso de informação privilegiada, relacionados com
os processos de privatização da EDP e da REN. Nestes, o BESI efectuou a
assessoria financeira à China Three Gorges e à State Grid, que acabou por
vencer os respectivos concursos.
Apesar de o
primeiro-ministro ter atalhado logo a conversa com Ricciardi, o DCIAP considerou
o telefonema relevante para provar os indícios que já reunira contra o
banqueiro.
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