ENSINAMENTOS PARA CULTIVAR A PAZ
Hoje o jornal ”Avante!”, traz um artigo de autoria de
Rui Paz extraordinariamente elucidativo, dos caminhos que a Europa está a
trilhar, para se tornar um espaço na esteira da Alemanha Nazi, disfarçado de
democracia “à lá americana”.
A recente atribuição de um “Prémio Nobel”, não serve para
outra coisa que não seja disfarçar o culto de uma certa classe dominante pelo controle
da sociedade, pelas vias mais sofisticadas que se possam imaginar.
Felizmente que a Dialéctica da Natureza, tem argumentos que
a própria imaginação desconhece, mas que quando necessária, fornece armas e argumentos,
que permitem tornar mais lúcidos e adequados os raciocínios que nos constrange,
a defender as suas regras.
Talvez seja um pensamento demasiado original ou inadequado, mas
tudo nos diz que não fora o aparecimento da informática e a dificuldade de
comunicação entre os povos, daria trunfos inultrapassáveis ao Capital Financeiro,
para rapidamente estabelecer a sua hegemonia de classe exploradora e capacitá-la
a escravizar os povos, a seu belo prazer.
É um facto evidente, que a facilidade de comunicação das
redes sociais e a interligação estabelecida aos mais variados níveis, através
da informática, tem dificultado o Capitalismo na sua tentativa de domínio
económico mundial, planeado e executado através do artifício da Globalização,
com a finalidade de estabelecer essa hegemonia.
Não são favas contadas, a capacidade de resistir a esse
domínio, pois a via militar será em última instância o veículo arrasador de
toda e qualquer resistência, a menos que uma consciência política determine uma
oposição eficaz e enérgica aos detentores do poder.
É nesse âmbito que se situa a importância do artigo de Rui
Paz, bastando para isso socorrermo-nos do que ele diz quase a finalizar o
artigo:
Vivemos um momento de
grande violência institucional e anticonstitucional das classes exploradoras e
opressoras, elucidativo do cariz reaccionário e canibalista da «ética»
capitalista, mas simultaneamente revelador da superioridade moral dos
comunistas cujos princípios continuam no século XXI a constituir a principal
linha de defesa da paz e da civilização.
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