DE ISRAEL À PALESTINA E A SÍRIA
Mais uma vez temos de falar do repugnante comportamento de
Israel.
Utilizando a influência do lóbi judeu, que através das
instâncias financeiras dos Estados Unidos determinam completamente as
orientações do governo, Israel sente que tem as “costas” suficientemente
quentes e protegidas para poder provocar os Árabes, a Síria e o Irão, seus
tradicionais inimigos, quando e como estrategicamente o entenderem.
Não só o poderio militar dos Estados Unidos está ao serviço
dos interesses israelitas, como estes sabem que podem contar com o apoio ou
pelo menos a neutralidade da Arábia Saudita (a maior potência financeira árabe)
e o Qatar, países que negociaram com os Estados Unidos, a protecção das respectivas
famílias reais, a troco de manterem á obrigatoriedade do pagamento do petróleo
em dólares.
O que assistimos nesta altura é uma vergonhosa provocação de
Israel ao mundo civilizado, bombardeando a faixa de Gaza, atacando e matando
cirurgicamente os dirigentes palestinos com recurso a drones, autênticos
observadores-espiões aéreos, complementando com bombardeamentos estratégicos e
massacre das populações, através de mísseis e de aviação, preparando-se para invadir
novamente faixa do território palestino.
Com muita oportunidade, foi convocada pelo CPPC (Conselho
Português Para a Paz e Cooperação) e pelo MPPM (Movimento pelos Direitos do
Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente) concentrações em Lisboa, no dia 22,
pelas 18H00, frente à Embaixada de Israel, na rua António Enes nº16 (Perto do
Saldanha), no Porto, pelas 17H30, na Praça dos Poveiros.
O sacrificado povo palestino, a quem os israelitas pretendem
retirar o direito de viver, não satisfeitos em lhes ter já retirado a maior
parte do território, que há milhares de anos era a sua terra natal, merecem que
esta concentração tenha o apoio correspondente à dimensão da enormidade dos
crimes cometidos, para a artificial criação do Estado de Israel.
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