O Orçamento para 2013 foi aprovado, com o voto contra da
totalidade da oposição e mais um voto de um deputado do CDS.
Isto vem a propósito, de toda a gente achar que o governo
não vai poder cumprir o que foi aprovado.
Fica o mistério dos 18 deputados do PSD, que queriam fazer
uma declaração de voto e recuaram na sua posição.
Se o orçamento não foi minimamente alterado, que levou esses
deputados a recuar???
Não me passa pela cabeça que a intenção inicial fosse
baseada em falta de reflexão, restando todas as outras hipóteses, nenhuma delas
susceptíveis de não exigir confissão, antes de irem comungar.
A última esperança dos ingénuos, situa-se na presidência da
República.
Recordo as inúmeras manifestações de regozijo quando depois da
demissão de Sócrates se realizou a velha ambição de Sá Carneiro, a trilogia “Um
presidente, um governo, uma maioria!”.
Na ideologia que está subjacente às medidas do governo, não
esqueçamos que a intenção secreta é contrair a economia, para obter excedente
externo e assim contraindo a dívida, pagar o que se deve e manter um tipo de
economia que beneficie o grande capital, ou sejam os bancos, as grandes empresas e os
grupos financeiros.
Aproveitamos um “power point” sobre a personalidade e
acção de Cavaco Silva, enquanto foi o
primeiro-ministro e principal responsável por iniciar essa política, razão pela
qual consideramos ingenuidade esperar da sua parte qualquer acção que venha a
beneficiar as actuais vítimas da crise
ou sejam os trabalhadores, reformados, pensionistas, jovens e até os
pequenos e médios empresários.
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