AINDA AS “RELVÁTICAS” TENTATIVAS DE PRIVATIZATIZAÇÃO
DA RTP
Acrescentamos à notícia que
reproduzimos ontem de manhã, retirada do jornal “online “ NOTICIAS AO MINUTO, com
o título “COM QUEM NÓS ESTAMOS METIDOS?” e o subtítulo “A QUADRILHA QUE NOS DESGOVERNA,
NÃO TERÁ QUEM LHE DEITE A MÃO???” mais dois textos muito importantes, para
esclarecimento das sérias dúvidas que nos suscitam a natureza financeira e a bizarra
integridade dos candidatos potenciais, à hipotética privatização da RTP.
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1ª NOTÍCIA
PANAMÁ GESTORES DA DONA DA NEWSHOLD
TÊM CARGOS EM MILHARES DE EMPRESAS
Todos trabalham na Aleman Cordero Galindo & Lee (conhecida como Alcogal), uma firma de advogados especialista em offshore em todo o mundo, conta o Público, que contactou e conversou, por telefone, com uma colega de Edgardo E. Diaz que confirmou que ele, Fernando A. Gil e Maria Vallarino fazem parte do "conselho directivo" de "muitíssimas empresas".
Esta informação surge depois de, na semana passada, a Newshold ter emitido um comunicado a anunciar que está na corrida à privatização ou concessão da RTP e no qual tecia duras críticas a quem acusa a empresa de ocultar a identidade dos verdadeiros proprietários, sublinhando que o "acesso à sua identificação completa e rigorosa" era público e que “todos os accionistas, não obstante terem nacionalidade angolana, são também cidadãos de nacionalidade portuguesa”.
No entanto, este comunicado não esclarecer a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que o dia seguinte pediu à empresa que divulgasse publicamente os seus accionistas directos e indirectos, ou seja, os verdadeiros proprietários da Pineview Overseas, registada no Panamá em 2007 com um capital social de dez mil dólares, dois anos antes do registo da Newshold em Portugal
O texto, longo e com diversos pontos, é crítico para com os "órgãos de comunicação social, jornalistas e comentadores" em Portugal que, diz a administração, caracterizam a Newshold "como uma empresa 'misteriosa' sobre a qual pouco ou nada se sabe".
O grupo esclarece aquilo que diz ser uma "falsidade", respeitante à propriedade da empresa.
"Convém esclarecer que todos os accionistas da Newshold, não obstante terem nacionalidade angolana, são também cidadãos de nacionalidade portuguesa, possuindo dupla nacionalidade", aponta a nota da administração da empresa.
A Newshold diz também que "nenhum dos jornalistas ou comentadores que têm atentado contra a honorabilidade" da empresa pode explicar em que medida é que "proveitos obtidos em Angola (que têm suportado a actividade da Newshold em Portugal) são diferentes dos proveitos obtidos igualmente" naquele país africano e que hoje "suportam e financiam a actividade em Portugal de tantas empresas".
"Em que é que o capital da Newshold com origem em Angola é diferente do capital com origem em Angola que hoje permite em Portugal a sobrevivência de muitas empresas de tantas áreas e que está a auxiliar a recapitalização da banca?", questiona o grupo.
O texto, assinado por Sílvio Alves Madaleno, presidente do conselho de administração, e Mário Ramires, CEO da entidade, diz que a Newshold "não ignora que, na origem da recente onda de notícias e opiniões difamatórias que têm sido publicadas, está a eventual privatização da RTP e a compreensível apreensão que a incerteza quanto ao destino da operadora pública de televisão em Portugal está a criar nos principais 'players' do mercado".
O interesse na RTP, sustenta no final do texto a Newshold, não será alterado "por quaisquer afirmações de cariz xenófobo, nem tão pouco por processos de intenção ou teorias da conspiração que possam vir a ser formuladas com o objectivo de denegrir" a empresa "ou a sua estrutura accionista".
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