Mensagem

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

JUDITE DE SOUSA ENTREVISTA O 1º MINISTRO 

     OU COMO A SUA INCOMPETÊNCIA SALVOU O 1ºMINISTRO 
      PASSOS COELHO DE FICAR COM “A CARECA Á MOSTRA”

Na entrevista que a TVI24 fez ao 1º ministro Passos Coelho (PC), Judite de Sousa (JS) perguntou-lhe ao minuto 39.56 da entrevista: Vai meter taxas moderadoras na educação?
Ao que o 1º ministro respondeu: Temos de mexer nas despesas de saúde, temos de mexer nas despesas de educação.
JS – Em relação à educação, poderemos ter de pagar pela escola pública, à semelhança do que temos de pagar pelo Serviço Nacional de Saúde?
PC- Nós temos uma Constituição que trata do esforço do lado da educação, de forma diferente do lado da saúde.
Isso dá-nos aqui alguma margem de liberdade na área da educação para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa, que é assegurada pelo Estado.
Do lado da saúde temos menos liberdade para isso. As taxas moderadoras pesam pouco no sistema de saúde e a sua filosofia não é a de contarem como elemento de financiamento.
A pesar disso, nós podemos ser mais eficientes no Sistema de Saúde, porque ainda há um nível de desperdício que é considerável, portanto se conseguirmos reformar o Sistema de Saúde para poder ser mais eficientes e gastar menos, isso é muito importante.(41.30)
Até ao 42.44 da entrevista, PC manteve-se a falar do Sistema de Saúde e dos acordos que fez com os sindicatos (onde a UGT desempenhou um papel determinante, para auxiliar a propaganda da acção do governo) sendo que nessa altura, (44.46) quando ia retomar o tema da educação ao dizer:
E do lado da educação….e do lado da educação também…
JS – Senhor 1º ministro, em relação aos corte e em relação ao Estado Social (42.50) o senhor vai voltar a chamar o líder do Partido Socialista para o tentar mais uma vez envolver nesta reforma do Estado Social apesar de ele ter recusado há relativamente pouco tempo?
É evidente que o 1º ministro Passos Coelho, perante esta despropositada pergunta, embora por duas vezes tentasse prosseguir, viu-se impedido de o fazer, porque a incompetência da entrevistadora ao insistir em mudar de assunto, não permitiu que ouvíssemos da boca do 1º ministro a sua intenção de tornar obrigatório o co-pagamento do ensino secundário, como a sua frase assassina deixaria prever:  
 “ISSO DÁ-NOS AQUI ALGUMA MARGEM DE LIBERDADE NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, PARA PODER TER UM SISTEMA DE FINANCIAMENTO MAIS REPARTIDO ENTRE OS CIDADÃOS E A PARTE FISCAL DIRECTA, QUE É ASSEGURADA PELO ESTADO”

TUDO QUANTO DIGA HOJE EM SENTIDO CONTRÁRIO,  É “GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA!!!”

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