OU COMO A SUA INCOMPETÊNCIA SALVOU O 1ºMINISTRO
PASSOS
COELHO DE FICAR COM “A CARECA Á MOSTRA”
Na entrevista que a TVI24 fez ao 1º ministro Passos Coelho
(PC), Judite de Sousa (JS) perguntou-lhe ao minuto 39.56 da entrevista: Vai
meter taxas moderadoras na educação?
Ao que o 1º ministro respondeu: Temos de mexer nas despesas
de saúde, temos de mexer nas despesas de educação.
JS – Em relação à educação, poderemos ter de pagar pela
escola pública, à semelhança do que temos de pagar pelo Serviço Nacional de
Saúde?
PC- Nós temos uma Constituição que trata do esforço do lado
da educação, de forma diferente do lado da saúde.
Isso dá-nos aqui
alguma margem de liberdade na área da educação para poder ter um sistema de financiamento
mais repartido entre os cidadãos e a parte fiscal directa, que é assegurada
pelo Estado.
Do lado da saúde temos menos liberdade para isso. As taxas
moderadoras pesam pouco no sistema de saúde e a sua filosofia não é a de
contarem como elemento de financiamento.
A pesar disso, nós podemos ser mais eficientes no Sistema de
Saúde, porque ainda há um nível de desperdício que é considerável, portanto se
conseguirmos reformar o Sistema de Saúde para poder ser mais eficientes e
gastar menos, isso é muito importante.(41.30)
Até ao 42.44 da entrevista, PC manteve-se a falar do Sistema
de Saúde e dos acordos que fez com os sindicatos (onde a UGT desempenhou um
papel determinante, para auxiliar a propaganda da acção do governo) sendo que
nessa altura, (44.46) quando ia retomar o tema da educação ao dizer:
E do lado da educação….e do lado da educação também…
JS – Senhor 1º ministro, em relação aos corte e em relação
ao Estado Social (42.50) o senhor vai voltar a chamar o líder do Partido
Socialista para o tentar mais uma vez envolver nesta reforma do Estado Social apesar
de ele ter recusado há relativamente pouco tempo?
É evidente que o 1º ministro Passos Coelho, perante esta despropositada
pergunta, embora por duas vezes tentasse prosseguir, viu-se impedido de o fazer,
porque a incompetência da entrevistadora ao insistir em mudar de assunto, não
permitiu que ouvíssemos da boca do 1º ministro a sua intenção de tornar
obrigatório o co-pagamento do ensino secundário, como a sua frase assassina
deixaria prever:
“ISSO DÁ-NOS AQUI
ALGUMA MARGEM DE LIBERDADE NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, PARA PODER TER UM SISTEMA DE
FINANCIAMENTO MAIS REPARTIDO ENTRE OS CIDADÃOS E A PARTE FISCAL DIRECTA, QUE É
ASSEGURADA PELO ESTADO”
TUDO QUANTO DIGA HOJE EM SENTIDO CONTRÁRIO, É “GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA!!!”
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