Mensagem

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


                     CRISE!!!!!!                   
        CAUSAS ECONSEQUÊNCIAS      

Ouvi hoje a crónica de Nicolau Santos no programa da manhã da Antena 1, cujo tema foi a criação de um organismo a nível europeu, para o controle e fiscalização dos grandes bancos nacionais.
Atendendo ao papel desempenhado por Vítor Constâncio na regulação bancária, quando presidente do Banco de Portugal, bem podemos ficar descansados, porque estamos a “dar o cordeiro, de guarda ao lobo”.
Foi afirmado para justificar esse organismo, ser essa a única forma de evitar no futuro nova crise provocada pela especulação financeira, pois esse instituto supra nacional, servirá para inspeccionar os bancos europeus.
Pasmem-se os crédulos, pois ficam de fora todos os que não sejam de grande dimensão.
É a história do costume! Estamos a referirmo-nos à sabedoria divina, que nos recorda “sempre que se fecha uma porta abre-se uma janela”, benza-nos Deus!!!!
No fundo, de tudo o que foi dito de mais importante nesta crónica, foi Nicolau Santos uma voz “expressamente” insuspeita, ter clarificado que tudo o que se está a passar, no que ao assalto ao dinheiro dos contribuintes diz respeito, ser devido ao facto de ser o povo, através do aumento absurdo dos impostos, que está a capitalizar os bancos que perderam “triliões” com essa especulação financeira, bem como pagar uma dívida, que em muitos desses casos, foram transformados em dívida soberana!
Só lhe faltou esclarecer (embora já o tenha feito anteriormente) que a presente crise, se ficou a dever à gula dos bancos e instituições financeiras europeias pelos elevados rendimentos proporcionados pelos juros elevados que as instituições financeiras americanas pagavam.
A alteração da situação e o despoletar da crise começou após a saída de Alan Greenspan da Reserva Federal Americana, que até então tinha sustentado artificialmente a situação, acabando por redundar numa crise sistémica da economia global a que estamos a viver, logo que se deu a falência fraudulenta das instituições financeiras "Fannie Mae" e "Freddie Mac", a que se seguiu a falência do velho (de 150 anos) e conceituado banco “Lehman Brothers”.
Esta crise global que se designou como o chamado caso “Subprime”, foi resolvido nos Estados Unidos, inundando os principais bancos que constituem a Reserva Federal, com triliões de dólar que imprimiram na ocasião, para lhes dar liquidez. Foram tantos quantos os necessários para responder a todas as necessidades americanas, pois contavam de antemão que o resto do mundo se encarregaria de comprar esses dólares, por serem necessários para manter a exploração capitalista mundial nos parâmetros habituais, dado o dólar continuar a ser a moeda de referência internacional e todos os países necessitavam deles, para pagar não só o petróleo, como todo o comércio internacional ser feito “ainda” nessa moeda!
O que ele não disse e que eu próprio ouvi da boca de Durão Barroso, é que no levantamento feito pelas instituições da União Europeia, a Europa tem de pagar aos Estados Unidos, 4 triliões de euros, quantia aplicada pelos fundos europeus, em aplicações de duvidosa natureza especulativa atingidas pelo caso do “Subprime”, o que levou em ultima análise, a transformar em dívidas soberanas, as dividas levadas a cabo por algumas entidades privadas deste país.
O que considero fantástico é não ouvir qualquer economista, comentador, instituição, credível ou não, referir este facto! Na realidade, eu ouvi Durão Barroso, responsável da mais alta hierarquia europeia, “com estes ouvidos que a terra há-de comer”, como diz a voz do povo, dizer que a dívida da Europa aos Estados Unidos, é de….4 TRILIÕES DE EUROS!!!!
O RESTO É CONVERSA, 
PARA ENGANAR O ZÉ POVINHO!!!!


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