A VERDADEIRA FACE
DOS ESTADOS UNIDOS
DOS ESTADOS UNIDOS
Um texto de Michael Moore, o célebre realizador
norte-americano, fala de morte; mortes violentas, a que deu o título “Por que nós, estadunidenses, assassinamos tanto?”.
Curiosamente é no fundo uma lição de vida, um exame de consciência, que se inicia com o seguinte preâmbulo:
São armas; mas, não só armas. Pasmem: os Estados Unidos são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes por armas de fogo nos 23 países mais ricos do mundo combinados.
Curiosamente é no fundo uma lição de vida, um exame de consciência, que se inicia com o seguinte preâmbulo:
São armas; mas, não só armas. Pasmem: os Estados Unidos são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes por armas de fogo nos 23 países mais ricos do mundo combinados.
No link que acima assinalamos, poderá ler o texto por inteiro.
No entanto, aquilo que queremos assinalar de fundamental, reserva-nos o autor
para a parte final, algo que como assinala, já tinha referido no seu filme “Tiros emColumbine”, ao qual poderá ter acesso, clicando no link.
Recorda então o realizador Michael Moore:
Recorda então o realizador Michael Moore:
1. Os estadunidenses são
incrivelmente bons para matar. Acreditamos em matar como forma de conseguir
nossos objetivos. Três quartos de nossos Estados executam criminosos, apesar de
que os Estados que têm as taxas mais baixas de homicídios são, em geral, os que
não aplicam a pena de morte.
Nossa tendência a matar não é somente histórica (o assassinato de índios,
de escravos e de uns e outros na guerra “civil”): é nossa forma atual de
resolver qualquer coisa que nos inspira medo. É a invasão como política
exterior. Sim, lá estão Iraque e Afeganistão; porém, somos invasores desde que
“conquistamos o oeste selvagem” e agora estamos tão enganchados que já não
sabemos o que invadir (Bin Laden não se escondia no Afeganistão, mas no
Paquistão), nem porque invadir (Saddam não tinha armas de destruição massiva,
nem nada a ver com o 11-S). Enviamos nossas classes pobres para fazer matanças,
e os que não temos um ser querido lá, não perdemos um só minuto de um só dia em
pensar nessa carnificina. E agora, enviamos aviões sem pilotos para matar (drones),
aviões controlados por homens sem rosto em um luxuoso estúdio com ar
condicionado em um subúrbio de Las Vegas. É a loucura!
2. Somos um povo que se assusta
com facilidade e é fácil de ser manipulado pelo medo. De que temos tanto medo,
que necessitamos ter 300 milhões de armas de fogo em nossas casas? Quem vai
machucar? Por que a maior parte dessas armas se encontra nas casas de brancos,
nos subúrbios ou no campo? Talvez, se resolvêssemos nosso problema racial e
nosso problema de pobreza (uma vez mais, somos o número um com maior número de
pobres no mundo industrializado) teria menos pessoas frustradas, atemorizadas e
encolerizadas estendendo a mão para pegar a arma que guardam na gaveta. Talvez,
cuidaríamos mais uns dos outros (aqui vemos um bom exemplo disso).
Isso é o que penso sobre Aurora e sobre o violento país do qual sou
cidadão. Como mencionei, disse tudo nesse filme e se quiserem, podem assisti-lo
e partilhá-lo sem custo com os demais. E o que nos faz falta, amigos meus, é
valor e determinação. Se vocês estão prontos, eu também.
Agora certamente perceberá porque sendo um texto e um vídeo que nos fala de
morte, a moral que encerra é uma autêntica lição de vida e sobretudo, uma feroz
crítica ao tradicional “American way of life” (estilo americano de vida), só
possível num país, cujo governo vive à custa da exploração do mundo inteiro e defende
essa opção, pela força das armas, matando e fazendo matar, para eternizar a
possibilidade do dólar mandar no mundo.
MAS ESTÃO MUITO ENGANADOS!!!
MAS ESTÃO MUITO ENGANADOS!!!
MAIS CEDO DO QUE TARDE, O POVO NORTE-AMERICANO DÁR-SE-HÁ CONTA DA
PERMANENTE FANTASIA CINEMATOGRÁFICA EM QUE TEM VIVIDO E COMO TEM SIDO ENGANADO.
HÁ MUITO OS SEUS DIRIGENTES NADA MAIS FAZEM, QUE ALIMENTAR DESMESURADAMENTE
A ELITE CAPITALISTA, À CUSTA DO SOFRIMENTO DA RESTANTE HUMANIDADE.
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